Resumo: 649 alunos do Ensino Secundário (60,4% sexo feminino, 39,6% masculino) foram avaliados em aspectos diferenciais do autoconceito, perspectiva multidimensional, segundo as variáveis idade, sexo, nível sócio-profissional, sócio-cultural, cursos, agrupamento de estudos, retenções escolares, participação em acções de orientação vocacional. Utilizou-se a adaptação portuguesa do Self-Description Questionnaire III de Marsh. Resultados: os alunos mais novos apresentam autoconceito superior nas três dimensões acadêmicas, nas relacionadas com Honestidade/Fiabilidade e Estabilidade Emocional; diferenças no Autoconceito Acadêmico favorecem as raparigas e no Não-Acadêmico os rapazes; as diferenças no Acadêmico favorecem alunos de cursos de carácter geral e do agrupamento 1; no Autoconceito de Honestidade/Fiabilidade favorecem os que frequentam cursos de carácter geral; as diferenças em todas as dimensões acadêmicas e na Honestidade/Fiabilidade favorecem alunos sem retenções; diferenças em função da participação em orientação vocacional favorecem os que frequentaram acções de orientação no Autoconceito Não Acadêmico. Discutem-se os resultados comparando com estudos anteriores no contexto português. Palavras-chave:Autoconceito; ensino secundário; diferenças. DIFFERENTIAL MANIFESTATIONS OF SELF-CONCEPT IN THE PORTUGUESE SENIOR HIGH-SCHOOL EDUCATIONAbstract: 649 Secondary Students (60.4% females and 39.6% males) were evaluated in different aspects of individuals' self-concept, in multidimensional perspective, in variables as: age, gender, socio-professional status, socio-cultural status, secondary level vocational choices; academic failures; participation in vocational guidance courses. It was used the Portuguese adaptation of the Self-Description Questionnaire III, from Marsh to evaluate self-concept. Results: differences favoring the younger students in three academic dimensions, in total academic self-concepts, in Honesty/Reliability and Emotional Stability nonacademic dimensions; differences in Academic Self-Concept favors girls, Nonacademic Self-Concept favors boys; differences in Academic Self-Concept favoring those students from general vocational and scientific and technological courses, and in the Honesty/Reliability favoring the students from general vocational courses; differences in all dimensions of Academic Self-Concept and Honesty/Reliability favoring the students without academic failures; differences favored the Nonacademic Self-Concepts of those students who have participated in vocational guidance courses. Results were discussed and compared with those from previous studies in the Portuguese context.
Abstract:The aim of this paper was to explore the relationship between the students´ perceptions of teachers` behavior and self-regulated learning in Mathematics. The study, conducted among a group of 625 students of Portuguese Compulsory Education (7th to 9th grades) using the QIPBásic and the IPAAr allowed us to understand differences in the aforementioned variables related with students´ gender, age, grades and number of retentions, parents education, professor of Mathematics gender and number of years with the same teacher. The most relevant fi ndings to teaching practice are relate to the positive relation between self-regulated learning and students' perception of their teachers with regard to leadership, helping/friendly, and understanding, as well as the negative relation between self -regulated learning and students' perception of uncertain, dissatisfi ed and admonishing of their teachers.Keywords: teacher student interaction, self-regulation, elementary education, mathematics Relacionamento Professor-Aluno e Auto-Regulação da Aprendizagem no 3º Ciclo do Ensino Médio PortuguêsResumo: Este artigo teve como objetivo explorar a relação entre a percepção do comportamento do professor e auto-regulação da aprendizagem na Matemática. As respostas de 625 alunos do 3ºciclo do Ensino Médio Português (7º ao 9º anos) aos questionários QIPBásico e IPAAr permitiram perceber diferenças nas variáveis supracitadas em função do sexo, da idade, do ano de escolaridade e do número de retenções, do nível educacional dos pais, do sexo do professor de Matemática e do número de anos com o mesmo professor. As conclusões mais relevantes para a prática pedagógica prendem-se à relação positiva entre a auto-regulação da aprendizagem dos alunos e a percepção de liderança, apoio e compreensão por parte dos professores, e relação negativa entre a auto-regulação e a percepção de insatisfação, insegurança e repreensão dos seus professores.Palavras-chave: interação professor-aluno, auto-regulação, ensino fundamental, matemática Relación Maestro-Alumno y el Aprendizaje Autorregulado en ESO PortuguésResumen: Este artículo explora la relación entre la percepción de la conducta del maestro y el aprendizaje autorregulado en Matemáticas. Las respuestas del grupo de 625 estudiantes de ESO Portugués (7º a 9º grados) a los instrumentos QIPBásico y IPAAr nos permiten percibir diferencias en las variables antes mencionadas en materia de género, edad, años de escolaridad y número de cursos suspensos, estudios de los padres, género del maestro en Matemáticas y el número de años con el mismo maestro. Las implicaciones educativas más relevantes se refi eren a la relación positiva entre el aprendizaje autorregulado y la percepción de los estudiantes en lo que respecta al liderazgo, apoyo y comprensión, así como la relación negativa entre la autorregulación del aprendizaje con la percepción de insatisfacción, inseguridad y reprensión de sus profesores.Palabras clave: interaccion profesor-estudiante, autorregulación, ensenanza de primer grado, matematica 1...
A transição do ensino secundário para o ensino superior apresenta-se ao jovem, simultaneamente, como um desafio e uma ameaça, considerando quer as restritas condições de acesso ao ensino superior, quer as diferentes exigências e descontinuidades existentes entre estes dois ciclos de ensino. Surge, então, uma questão nuclear: Será que os alunos mais motivados (com um auto-conceito e uma auto-estima positivos, bem como atribuições internas, estáveis e controláveis para os seus resultados) são os que se adaptam melhor ao ensino superior e apresentam maior sucesso académico? No sentido de responder a esta questão, foram, por nós, realizados vários estudos, dos quais vamos apresentar, neste trabalho, os resultados mais representativos, a saber: os correlacionais, com uma amostra de 649 alunos do 12º ano (avaliação da relação entre motivação e sucesso académico), e os de teste-reteste, com uma amostra de 62 alunos do ensino superior, sendo de realçar que encontramos correlações positivas e significativas, especialmente entre o auto-conceito académico e o sucesso académico, tendo-se, ainda, constatado mudanças intra-individuais do auto-conceito, num sentido mais positivo.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v20i2.389
Este estudo tem como objetivo apresentar os resultados de adaptação da Escala de Orientações Gerais para Objetivos de Desempenho (EOGOD, McInerney & Yeung, 2000). Trata-se de instrumento de medida com cinco escalas de motivação: Valorização da Motivação, Motivação Geral, Orientação para a Mestria, Orientação para o Desempenho e Orientação Social. Para a sua adaptação, foi realizada análise fatorial confirmatória e validação cruzada e análise de consistência interna a partir de dois grupos, de 617 e 418 estudantes do Ensino Secundário. Os dados obtidos permitiram encontrar uma solução com boas propriedades psicométricas, seja em termos de validade como fidelidade aceitáveis, assim com diferenças em função do género e relação com a idade e escolaridade. Os resultados são discutidos e apresentadas sugestões
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