Objetivo: Descrever o processo de capacitação à profissionais da saúde como forma de estratégia de combate ao enfrentamento da pandemia de covid-19 em municípios do Estado de Rondônia e do Amazonas. Relato de experiência: Foi realizado entre os meses de fevereiro e agosto de 2020 capacitações à profissionais de saúde por meio do processo de educação permanente. Se valendo de metodologias ativas como case based learning e ensino baseado em simulação. Foi proposto discussões de casos clínicos vivenciado no cotidiano por meio da formação de equipes multiprofissional e estimulação do debate e criação de estratégias para resolução afim de preparar melhor a atuação em equipe e desenvolver competências e habilidades em tais profissionais. Além disso, o uso de manequins realísticos possibilitou a aplicação prática como mais um aliado no processo de qualificação para futuros atendimentos e poder analisar a integração e estimular boas relações, preparando para um eficaz atendimento e resolutividade para os casos. Considerações finais: Tal processo, pode ser um facilitador para melhorar a estratégia de cuidado e integrar de forma harmônica as equipes que estariam na linha de frente ao combate do covid-19, lembrando-se que a integração e bons resultados no treinamento representariam melhor oferta e estratégia do cuidado.
Introdução: Seres humanos convivem de modo comensal com inúmeras bactérias, porém espécies patogênicas assolaram a humanidade por milênios até o advento dos primeiros antibióticos. Entretanto, o uso indiscriminado de antibióticos, tanto em hospitais quanto na agropecuária, tem gerado altas taxas de resistência bacteriana e se tornado um problema com disrupção eminente. O presente estudo visa analisar a etiologia multifatorial dos mecanismos de multirresistência bacteriana, a prevalência das principais bactérias envolvidas nesse processo e seu impacto na saúde pública. Metodologia: Trata-se uma revisão integrativa de literatura acerca dos processos e consequências da resistência bacteriana. O critério de inclusão foi a compatibilidade com o tema e a relevância. Resultados: Analisados 46 artigos dos quais metade são artigos originais. Dentre estes, 6 artigos realizaram levantamento da prevalência de bactérias farmacorresistentes em ambientes nosocomiais, com amostragem de 646 pacientes nos quais foram isolados Klebsiella pneumoniae em 27,11%, Pseudomonas aeruginosa em 19%, seguida por Escherichia coli com 16%, e Staphylococcus aureus com 4,75%. Discussão: Com 25 a 50% das administrações antibióticas em hospitais consideradas irregulares, seu uso indiscriminado e a lenta formulação de novas opções terapêuticas, entre outros, contribuiu com o desenvolvimento de cepas bacterianas multirresistentes durante a era dos antimicrobianos. Os principais mecanismos de farmacorresistência incluem modificação antibiótica; impedimento da ação do antibiótico em seu alvo; alteração do sítio primário de ligação; e produção de alvo alternativo para burlar o efeito do fármaco. Considerações Finais: A multirresistência bacteriana aumenta a morbimortalidade, tempo de internação e gastos com insumos e equipe especializada. Estabeleceu-se como um problema que tende a agravar com o tempo, portanto, estudos abrangentes focados na prevalência bacteriana são necessários para traçar estratégias de saúde pública visando seu controle.
O presente trabalho pretende estudar o nível de conhecimento das pacientes atendidas na Unidade Básica de Saúde Oswaldo Piana sobre o pré-natal de baixo risco. Metodologia: Estudo exploratório, transversal, descritivo de abordagem quantitativa. Foi aplicado um questionário após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido que avaliou o perfil socioeconômico, nível de conhecimento e a qualidade das relações entre profissionais e pacientes. Resultados: Participaram do estudo 56 mulheres gestantes, entretanto, apenas 52 se enquadravam nos critérios estabelecidos. A partir das análises foi observado que 98% das mulheres fazem o acompanhamento integral na UBS, além de significativos resultados que denotam para o bom desenvolvimento do pré-natal e grau de instrução das pacientes. Conclusão: Com o levantamento de dados foi possível avaliar o bom desempenho das orientações e manejo feito pelos profissionais de saúde na realização do pré-natal de baixo risco, bem como o significativo conhecimento acerca do processo pelas gestantes.
Introdução: O fácil acesso a farmácias e aquisições de medicações torna uma prática diária, tal fato tomou maiores proporções diante da pandemia de COVID-19 e da difusão de informações pelas mídias digitais. Objetivo: verificar a prevalência de automedicação no tratamento da COVID-19 entre discentes e docentes. Métodos: estudo quantitativo, descritivo e transversal com aplicação de questionário para avaliação do uso de automedicação por discentes e docentes do uma instituição de ensino superior. Resultados: 63,6% dos entrevistados discentes não tiveram sintomas para COVID-19, já os docentes ficaram em torno de 50%, 66,7% dos docentes não tomaram medicações para combate ao vírus, ao analisar os discentes 36,8% fizeram uso de medicações e a taxa de automedicação girou em torno de 25% entre os discentes e 33% dos docentes, ao serem questionados se a medicações escolhidas faziam efeito mesmo sem comprovação, 34,9% informaram que talvez e 18,6% dos discentes informaram que sim, já 41,7% dos professores acham que tais medicações podem fazer efeito mesmo sem comprovação científica. Conclusão: nota-se que mesmo a amostra tenha sido de um ambiente da área da saúde verifica-se que deve ser buscada as motivações para crenças não baseadas na ciência e na medicina baseada em evidência.
Objetivo: Avaliar o conhecimento de mulheres sobre o exame de Papanicolaou em um Centro de Atenção a Saúde da Mulher Método: O estudo foi de caráter descritivo exploratório e de abordagem quantitativa. Para isso, foi aplicado um questionário com perguntas gerais e específicas, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que avaliou dentre outros fatores, o perfil socioeconômico, escolaridade e o nível de conhecimento sobre o exame. Resultados: Participaram do estudo 100 mulheres, em que, 40% das mulheres deixaram claro a relação da finalidade/prevenção do câncer do colo de útero. Mais da metade das mulheres responderam saber os requisitos para a realização do exame. Apesar de 5% das pessoas terem dito que o intervalo entre dois exames depende, as restantes responderam conforme sua rotina ao ambulatório. Quanto ao que deveria ser feito após o resultado, mais de 80% disseram levar ao médico como condição determinante. Conclusão: As descrições mostraram que parte tem conhecimento sobre o exame de rastreio, mesmo não sendo possível quantificar com exatidão o conhecimento de cada paciente. Os profissionais de saúde exercem papéis fundamentais para fins de informação da saúde em geral, porém, ainda é necessária uma atenção maior na promoção da saúde da mulher.
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