A escolha da população de cuidadores familiares de idosos com Doença de Alzheimer (DA) é de grande relevância devido essa ser uma doença neurodegenerativa que mais ocorre na população idosa (60-70%), é perceptível o crescimento da população idosa no Brasil e junto com ela, o crescimento das doenças que acometem a terceira idade, logo, importa-se não somente com a saúde daquele que apresenta DA, mas também é de grande notabilidade a demanda de cuidadores com a saúde mental (e física) impactada. O presente estudo tem por objetivo compreender qual o maior impacto familiar após o diagnóstico de DA no idoso devido a mudança no ambiente familiar. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de pesquisas eletrônicas nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PUBMED), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/MEDLINE) e ScienceDirect. Nesse estudo, foram aplicados os seguintes descritores em conjunto com o operador booleano and: Alzheimer’s disease and family caregiver e Alzheimer’s disease and family relationship. A amostra total deste estudo foi constituída por 16 artigos, dos quais foram caracterizados de acordo com os autores, ano, tipo de estudo, objetivo e resultados. A maioria dos estudos incluídos foram publicados no ano de 2020, idioma inglês e português. Concluiu-se que que a tarefa de cuidar pode propiciar o desenvolvimento de morbidades, como ansiedade, depressão, estresse crônico e angústia. A intensa convivência com doente é permeada por situações desgastantes que aumenta gradativamente a sobrecarga do cuidador podendo apresentar ainda mais conflitos familiares.
Em 11 de fevereiro de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS) denominou uma nova doença, Coronavírus 19 (COVID-19) e sendo declarada a pandemia em março de 2021. A COVID-19 é causada por Coronavírus 2 de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS- CoV-2). Gestantes foram suscetíveis a desenvolver um quadro clínico mais grave. A COVID-19 se relaciona a desfechos maternos e fetais adversos, incluindo admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cesariana, sofrimento fetal e parto prematuro. Esta revisão integrativa teve como objetivo identificar os fatores que contribuem para que gestantes com COVID-19 evoluam para parto prematuro. Foram seguidos os critérios propostos pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), a partir de publicações cientificas encontradas nas bases de dados Science Direct, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/MEDLINE), direcionada com o auxílio dos descritores “preterm birth”, “premature birth labor”, “pregnancy” e “coronavirus infection”, verificados no Descritores em Ciências da Saúde. Foram eleitos os seguintes critérios de inclusão: responder à pergunta principal, artigos publicados entre os anos de 2019 e 2021 e nos idiomas inglês e português. Como resultados o estudo contou com uma amostra de 10 artigos que preencheram os critérios de inclusão, sendo que os estudos deveriam apresentar fatores de risco que influenciassem a progressão do parto prematuro em gestantes infectadas por COVID-19. Conclui-se, portanto, que um conjunto de fatores podem desencadear o parto prematuro, como a infecção por SARS-CoV-2 no terceiro trimestre da gestação, comorbidades, a coinfecção bacteriana, hipoxemia placentária, coagulopatias, transtornos mentais e iatrogênia. No entanto, é necessário estudos com uma população maior para homogeneizar os resultados.
INTRODUÇÃO: O declínio funcional, no cenário de aumento da longevidade, gera aumento das necessidades e busca por estratégias. A Estratégia Saúde da Família (ESF) se destaca, frente a implantação de ações e na coordenação do fluxo de usuários idosos. A elaboração de um modelo mais coeso com as necessidades dessa população é dificultada pela deficiência dos recursos humanos e pela desorganização do sistema de saúde. Discute-se a implantação de um modelo baseado na estratificação de risco do idoso e na avaliação multidimensional. Os objetivos deste artigo são estabelecer os fatores que favorecem e os que dificultam a implementação de uma Rede de Atenção à Saúde do Idoso. METODOLOGIA: Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (parecer nº 014.3.2010). Trata-se de um estudo de caso baseado na utilização de metodologia qualitativa. A coleta de dados conta com 108 profissionais das dez unidades de saúde da família, de maio a setembro de 2012. Todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). CENÁRIO DE ESTUDO: O município de Piraí totaliza 100% de cobertura pela ESF. Com base no DATASUS, em 2012, Piraí contava com população idosa residente de 12,5% da total. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Problemas na prática do trabalho e no acompanhamento ao idoso foram revelados. Categoria Atenção Primária: A elevada abrangência populacional da Atenção Primária à Saúde (APS) no município foi o ponto positivo destaque, e os pontos negativos, incluem maior tempo de consulta, maior demanda para visitas domiciliares, aumento de trabalho para os profissionais e aumento da fila de espera. A falta de médicos, leva à sobrecarga dos outros profissionais. A assistência é centrada na consulta médica e o modelo, pautado na produção e não na resolução, gerando certa negligência ao idoso. Categoria Articulação da atenção primária à saúde com outros pontos da atenção: Os encaminhamentos, a existência de filas, o tempo de espera e a comunicação entre o hospital e as Unidades de Saúde da Família foram alguns dos principais problemas das unidades avaliadas. Essa realidade acaba por fomentar a vulnerabilidade dessa população. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise do processo da assistência ao idoso na APS e da estrutura operacional para seu acompanhamento é contrastante com as experiências internacionais e diretrizes nacionais. A ampla abrangência da APS de Piraí e o maior vínculo com o idoso são passos importantes alcançados.
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