O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção de acadêmicos de Odontologia quanto à qualidade dos serviços prestados no âmbito da clínica de uma universidade privada do Nordeste brasileiro. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter avaliativo e corte transversal realizada com 201 estudantes matriculados do 4º ao 10º semestre de graduação, que prestaram atendimento clínico aos pacientes. Realizou-se a coleta de dados no período de abril a setembro de 2019, por meio da aplicação de um questionário contendo 35 questões objetivas, dividido em três blocos relacionados a: infraestrutura; qualidade do atendimento clínico; e ações gerenciais. Dos 201 participantes, em quesitos relacionados à infraestrutura, 187 (93%) apontaram adequadas condições de uso, 198 (98,5%) boas condições de limpeza e 188 (93,5%) afirmaram que as instalações da clínica garantem condições de acessibilidade e mobilidade. Em relação à qualidade do atendimento, 102 (50,7%) participantes apontaram que houve orientação ao paciente após o tratamento, porém 200 (99,5%) afirmaram que é realizado o encaminhamento entre as clínicas quando necessário para completar o tratamento. Para os aspectos gerenciais, 95 (47,3%) indicaram que são disponibilizados canais de comunicação aos pacientes, e 156 (77,6%) afirmaram que existe uma relação democrática e cooperativa com a coordenação. Os aspectos da qualidade relacionados ao âmbito da clínica escola foram considerados satisfatórios, contudo, existe a necessidade de uma análise mais aprofundada no processo de comunicação e monitoramento das ações para contínua melhoria da qualidade.
Este estudo teve por objetivo conhecer a percepção dos usuários sobre a qualidade dos serviços prestados na clínica odontológica de uma universidade privada. Trata-se de estudo transversal de abordagem quantitativa, que teve como cenário uma universidade do nordeste brasileiro. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com 35 perguntas objetivas relacionadas à qualidade do atendimento clínico, incluindo aspectos estruturais e organizacionais da instituição de ensino, aplicados na recepção das clínicas, no período de fevereiro a novembro de 2019. Dentre os 203 participantes, 196 (96,6%) sentiram-se respeitados pelos profissionais; 195 (96,0%) informaram que nunca tiveram o atendimento interrompido por falta de material ou problema com equipamentos; e 201 (99,0%) recomendariam o atendimento clínico a amigos e familiares. Sobre o conforto durante atendimento, 183 (90,1%) sentiram-se satisfeitos e 177 (87,2%) avaliaram as instalações da clínica como muito boas. A percepção dos usuários da clínica odontológica universitária foi considerada muito boa quanto ao acolhimento; positiva quanto ao vínculo e satisfação no atendimento; e com quantidade de insumos e equipamentos suficientes para prestação de serviço com qualidade.
Introdução: Desde a implantação da Política Nacional de Saúde Bucal, um aumento das equipes de saúde bucal e uma maior variedade de procedimentos odontológicos realizados passaram a ser observados. No entanto, o novo cenário epidemiológico imposto pela COVID-19 afetou a produção odontológica ambulatorial, comprometendo os avanços conquistados. Objetivo: Avaliar o impacto da COVID-19 na produção ambulatorial odontológica. Metodologia: Trata-se de uma série temporal interrompida realizada com dados secundários do Sistema Único de Saúde, no período entre 2016 e 2021, dividindo-o em dois segmentos de tempo, sendo um antes e outro após o primeiro caso diagnosticado no Brasil. Utilizou-se o software R Studio com um modelo de regressão linear segmentada. A autocorrelação foi corrigida usando regressão de Prais-Winsten. Resultados: Houve alteração estatisticamente significativa na quantidade de procedimentos após a interrupção (p<0,05). A série temporal apontou para tendência decrescente na produção. Conclusão: O decréscimo na quantidade de procedimentos, preexistente à pandemia, mostrou-se desfavorável à continuidade da assistência e evidenciou negligência à manutenção da produção odontológica no Brasil e regiões.
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