O bioma Caatinga possui uma ampla diversidade e proporciona a população a utilização de plantas para fins medicinais. A indústria farmacêutica tem um grande interesse em pesquisar os metabólitos presentes nas espécies desse bioma, além de comprovar cientificamente qual patologia pode ser tratada utilizando a espécie em estudo. Muitas espécies que são utilizadas pela população ainda não foram estudadas. Esse estudo teve como objetivo buscar informações acerca das plantas medicinais da Caatinga, reunir as informações históricas sobre as espécies utilizadas pela população, abordar os principais métodos de extração e as classes de metabólitos secundários com suas respectivas propriedades medicinais. Para elaboração desta revisão integrativa foram feitas pesquisas a partir de bancos de dados como SCIELO, LILACS, PUBMED e Science direct. Os artigos foram pesquisados em língua portuguesa e inglesa, tendo sido a maioria publicada nos últimos 20 anos. Diversas famílias de plantas foram descritas nos estudos, porém a família com maior quantidade de espécie que possui potencial medicinal foi a família Fabaceae. A forma de preparação da planta para o uso varia de acordo com a tradição cultural local, mas a que predomina é a infusão e a maceração.
Introdução: O gênero Erythrina figura como grupo de plantas produtoras de bioativos de importância às ciências fisiológicas e biomédicas, onde a espécie Erythrina velutina é evidenciada em estudos pela presença de composto bioativos de fins terapêuticos no sistema nervoso central (SNC). Já a Erythrina mulungu é descrita como fonte de compostos com potencial antibacteriano, antiinflamatório e anti-plasmóide. Objetivo: Avaliar e discutir a importância do gênero Erytrhrina e sua ação no SNC. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, onde a pesquisa e seleção dos artigos foi realizada nas bases de dados: Pubmed, Scopus, Web of Science, Medline e Scielo. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, o presente estudo consiste na análise e discussão sobre 21 artigos. Os estudos com espécies de plantas do gênero Erythrina evidenciaram que elas possuem múltiplas funções no SNC, dentre estas: propriedades, antinociceptivas, sedativa, antidepressiva e neuroprotetora. Isso sugere um indicativo que as características de influência ao SNC são intrínsecas ao gênero, sendo assim, todas as espécies de Erythrina podem possuir algum benefício psicoativo. Além disso, estudos destacam a espécie Erythrina mulungu, consumida popularmente como relaxante e ansiolítico relacionado a tratamento de ansiedade generalizada. Conclusão: o gênero da Erytrhrina vem sendo cada vez mais estudado independente da forma de uso, seja extrato hidroalcoólico, óleos essenciais, tintura ou o pó da casca, pois nos estudos in vivo tornou-se perceptível como o gênero influencia na memória, aprendizagem, mudanças comportamentais, efeitos ansiolíticos, anticonvulsivantes e epilepsia.
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