O bioma Caatinga possui uma ampla diversidade e proporciona a população a utilização de plantas para fins medicinais. A indústria farmacêutica tem um grande interesse em pesquisar os metabólitos presentes nas espécies desse bioma, além de comprovar cientificamente qual patologia pode ser tratada utilizando a espécie em estudo. Muitas espécies que são utilizadas pela população ainda não foram estudadas. Esse estudo teve como objetivo buscar informações acerca das plantas medicinais da Caatinga, reunir as informações históricas sobre as espécies utilizadas pela população, abordar os principais métodos de extração e as classes de metabólitos secundários com suas respectivas propriedades medicinais. Para elaboração desta revisão integrativa foram feitas pesquisas a partir de bancos de dados como SCIELO, LILACS, PUBMED e Science direct. Os artigos foram pesquisados em língua portuguesa e inglesa, tendo sido a maioria publicada nos últimos 20 anos. Diversas famílias de plantas foram descritas nos estudos, porém a família com maior quantidade de espécie que possui potencial medicinal foi a família Fabaceae. A forma de preparação da planta para o uso varia de acordo com a tradição cultural local, mas a que predomina é a infusão e a maceração.
O estudo sobre perfil do profissional de fisioterapia que atua na unidade de terapia intensiva no Brasil é relevante para possibilitar um conhecimento amplo sobre quem são estes profissionais e assim desenvolver mecanismos que os ajudem nos campos laboral e intelectual. Objetivou-se conhecer o perfil dos fisioterapeutas atuantes na unidade de terapia intensiva no Brasil a partir de seu retrato sociodemográfico e profissional. Tratou-se de uma revisão integrativa desenvolvida no período de novembro de 2020 a fevereiro de 2021, utilizando o a estratégia de busca “Fisioterapia”, “Serviço Hospitalar de Fisioterapia” e “Unidades de Terapia Intensiva”, realizando a interação entre os descritores através do operador booleano AND. Identificou-se um cenário de profissionais de ambos os sexos, em sua maioria mulheres. Observou-se a necessidade de aprofundamento acadêmico após a graduação. A maior parte possui especialização em cardiorrespiratória. Viu-se que o retrato dos profissionais atuante na fisioterapia em unidade de terapia intensiva no país é satisfatório, mas precisa-se permanente especialização na área assim como melhoria nas garantias de direitos e valorização do trabalho.
O período gestacional é marcado por diversas mudanças morfológicas, biomecânicas e fisiológicas, apesar de ser considerado um evento normal diversos desafios são apresentados a gestante principalmente a lombalgia. Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura que busca realizar um levantamento acerca dos impactos da dor lombar em gestantes e as intervenções terapêuticas utilizadas. A busca eletrônica foi realizada entre junho e julho de 2021 nas bases de dados: PUBMED, LILACS, SCIELO e PEDro. Foram selecionados artigos dentro dos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português, originais, que estivessem disponíveis na íntegra de maneira gratuita, e publicados em periódicos indexados. A dor lombar possui causa multifatorial que limita significativamente diversas atividades de vida diárias de mulheres grávidas. Sua prevalência dentre os estudos foi alta, com destaque para grávidas multíparas, com histórico de dor lombar em gestações anteriores e lombalgia prévia à gravidez. As intervenções terapêuticas encontradas nos artigos foram o pilates, o kinesio taping, a acupuntura e principalmente exercícios físicos de intensidade baixa a moderada. A partir dos estudos identificados nesta revisão foi possível observar que a dor lombar afeta uma parcela significativa de mulheres durante a gestação, que limita as atividades de vida diária e diminui a capacidade funcional e qualidade de vida. De maneira geral, a implementação de atividades físicas e métodos terapêuticos não medicamentosos apresentam-se como possibilidades eficazes de intervenção para esse público com melhora dos sintomas e do bem estar dessas mulheres.
Introdução: O gênero Erythrina figura como grupo de plantas produtoras de bioativos de importância às ciências fisiológicas e biomédicas, onde a espécie Erythrina velutina é evidenciada em estudos pela presença de composto bioativos de fins terapêuticos no sistema nervoso central (SNC). Já a Erythrina mulungu é descrita como fonte de compostos com potencial antibacteriano, antiinflamatório e anti-plasmóide. Objetivo: Avaliar e discutir a importância do gênero Erytrhrina e sua ação no SNC. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, onde a pesquisa e seleção dos artigos foi realizada nas bases de dados: Pubmed, Scopus, Web of Science, Medline e Scielo. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, o presente estudo consiste na análise e discussão sobre 21 artigos. Os estudos com espécies de plantas do gênero Erythrina evidenciaram que elas possuem múltiplas funções no SNC, dentre estas: propriedades, antinociceptivas, sedativa, antidepressiva e neuroprotetora. Isso sugere um indicativo que as características de influência ao SNC são intrínsecas ao gênero, sendo assim, todas as espécies de Erythrina podem possuir algum benefício psicoativo. Além disso, estudos destacam a espécie Erythrina mulungu, consumida popularmente como relaxante e ansiolítico relacionado a tratamento de ansiedade generalizada. Conclusão: o gênero da Erytrhrina vem sendo cada vez mais estudado independente da forma de uso, seja extrato hidroalcoólico, óleos essenciais, tintura ou o pó da casca, pois nos estudos in vivo tornou-se perceptível como o gênero influencia na memória, aprendizagem, mudanças comportamentais, efeitos ansiolíticos, anticonvulsivantes e epilepsia.
Introdução. A Síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica que causa hipotonia muscular, déficit de equilíbrio e alterações na marcha. Vários estudos mostram o perfil funcional de crianças com SD, porém não indicam os impactos das disfunções durante a fase adulto-jovem. O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação entre o perfil cinético-funcional de adultos-jovens com SD e sujeitos hígidos. Método. A amostra foi composta por 16 indivíduos de 20 a 30 anos, distribuídos igualmente em dois grupos: (G1) indivíduos com SD; (G2) indivíduos hígidos. Todos os participantes foram submetidos a uma avaliação cinético-funcional através dos testes Medical Research Council (MRC), Timed Up and Go (TUG), Teste Índex-Nariz, Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) e dinamômetro de pressão manual. Resultados. Os principais resultados indicam que não houve diferença na MRC, entretanto pode-se perceber que o G1 apresentou menor valor de velocidade da marcha 1,31±0,41 versus 2,24±0,32m/s (p<0,001); comprimento do passo 41,50±4,66 versus 55,75±7,77cm (p=0,001); comprimento da passada 74,25±11,81 versus 112,25±16,45 (p<0,001) e cadência 83,63±6,84 versus 98,13±7,03 passos/minuto (p=0,001) no TUG; menor escore na EEB 50,25±3,05 versus 56±0 (p=0,001); menor escore na MIF 114,88±12,4 versus 126±0 (p=0,039) e menor força de preensão manual 13,75±4,62 versus 35,88±14,42 Kg/f (p=0,003). Conclusão. Os indivíduos com SD na fase adulto-jovem apresentam alterações de marcha, distúrbios de coordenação, equilíbrio e redução da força de preensão manual em comparação a indivíduos hígidos de mesma faixa etária. Introdução. A Síndrome de Down (SD) é uma alteração cromossômica que causa hipotonia muscular, déficit de equilíbrio e alterações na marcha. Vários estudos mostram o perfil funcional de crianças com SD, porém não indicam os impactos das disfunções durante a fase adulto-jovem. O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação entre o perfil cinético-funcional de adultos-jovens com SD e sujeitos hígidos. Método. A amostra foi composta por 16 indivíduos de 20 a 30 anos, distribuídos igualmente em dois grupos: (G1) indivíduos com SD; (G2) indivíduos hígidos. Todos os participantes foram submetidos a uma avaliação cinético-funcional através dos testes Medical Research Council (MRC), Timed Up and Go (TUG), Teste Índex-Nariz, Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) e dinamômetro de pressão manual. Resultados. Os principais resultados indicam que não houve diferença na MRC, entretanto pode-se perceber que o G1 apresentou menor valor de velocidade da marcha 1,31±0,41 versus 2,24±0,32m/s (p<0,001); comprimento do passo 41,50±4,66 versus 55,75±7,77cm (p=0,001); comprimento da passada 74,25±11,81 versus 112,25±16,45 (p<0,001) e cadência 83,63±6,84 versus 98,13±7,03 passos/minuto (p=0,001) no TUG; menor escore na EEB 50,25±3,05 versus 56±0 (p=0,001); menor escore na MIF 114,88±12,4 versus 126±0 (p=0,039) e menor força de preensão manual 13,75±4,62 versus 35,88±14,42 Kg/f (p=0,003). Conclusão. Os indivíduos com SD na fase adulto-jovem apresentam alterações de marcha, distúrbios de coordenação, equilíbrio e redução da força de preensão manual em comparação a indivíduos hígidos de mesma faixa etária.
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