ANTÓNIO FERNANDO CASCAIS Diferentes como só nós. O associativismo GLBT português em três andamentos O presente texto toma como eixo de análise o modo como a diferença específica da formação social portuguesa determina e se exprime na sociogénese do associativismo GLBT nas três últimas décadas. É possível traçar uma periodização dele em três estádios, à qual deve atribuir-se sobretudo um valor heurístico: o primeiro de 1974 até 1991, que pode dividir-se em duas fases, uma anterior e outra posterior ao surgimento da epidemia de Sida no nosso país; o segundo, entre 1990-1991 e 1995-1997; e o terceiro, de 1997 até ao presente. A produção de conhecimento sobre o associativismo GLBT tem ainda de se articular com duas outras pesquisas: sobre os seus detractores e inimigos, antigos e neófitos, e sobre a comunidade que o associativismo representa ou de que emerge, com uma história, uma identidade e uma cultura que explicam as razões da adesão ou da resistência a ele.
ResumoO artigo pretende identificar algumas características da exposição do corpo, nomeadamente do masculino na Publicidade. A proposta de estudo passa por analisar as suas retratações no mercado publicitário. Centramos nossa investigação em questões ligadas a exposição do corpo e a representação das masculinidades. Através de uma análise de conteúdo e semiológica, nossa intenção é perceber as formas de representação das masculinidades ligada a apropriação da imagem do corpo. Privilegiamos autores e tendências sociais e culturais capazes de explicitar os paradoxos característicos do tema na atualidade. Neste sentido, a nossa discussão baseia-se a luz das teorias estabelecidas por Marcel Mauss, Michel Foucault e David Le Breton acerca do corpo. Na perspetiva dos estudos das masculinidades, recorremos às reflexões de Robert Connel e Sean Nixon. Palavras-chaveCorpo, masculinidades, publicidade, cultura de consumo. IntroduçãoNas últimas quatro décadas, a sociedade e os media têm exercido uma maior influência crítica e observadora sobre o corpo, a estabelecer padrões estéticos, rotular e classificar os indivíduos de acordo com a sua imagem corporal, prestando assim um culto à beleza e à estética, socialmente construídos e aceites como padrões estéticos na sociedade ocidental, que coloca tons de pele clara, os cabelos lisos, as formas retilíneas e a magreza como ideais de corpo belo (Castro, 2003).O aumento na oferta de produtos e serviços destinados ao público masculino e o crescente interesse pelo 'culto ao corpo' demonstram o interesse do mercado económico por este segmento. O culto ao corpo é aqui definido como um conjunto de práticas e cuidados, quase rituais, despendidos ao/para corpo, centrado na preocupação de maior aproximação de um padrão de beleza estabelecido socialmente (Castro, 2003). Deste interesse pelo corpo surge uma maior atenção pelo corpo masculino, até algum tempo pouco explorado. Para David Le Breton, o indivíduo, na sociedade contemporânea, pensa o corpo como um material, como um simples suporte e veículo da pessoa que anda, respira e pensa. No discurso científico contemporâneo o corpo é pensado como simples suporte da pessoa, cujas partes podem ser substituídas, tanto por motivos de saúde, quanto por conveniência pessoal (Le Breton, 2009). Ao seguir este pensamento contemporâneo do corpo substituível, moldado e adaptado ao culto do corpo padrão é claramente vislumbrado um forte valor voltado à cultura de consumo.Nas discussões contemporâneas, a temática do corpo se mostra estar intimamente ligada à ideia de cultura de consumo, principalmente, nas áreas da estética e da moda (Baudrillard, 1991). A esfera do consumo vem sobrepor-se à esfera da
A comprehensive analysis of the evolving conditions that provided for the emergence and autonomization of the field of bioethical inquiry, as well as the social, cultural and political background against which its birth can be set, should enlighten us about the problematic nature that characterises it from its very onset. Those conditions are: abuses in experimentation on human subjects, availability of new biomedical technologies, the challenging of prevalent medical paradigms and the ultimate meaning and purpose of medical care, new scientific and social fields of concern dealing with ecology and environmental health, genetic engineering and biotechnologies, demographics, behavioural manipulation, reproductive medicine, etc., the upsurge of social movements raising issues of medical importance, and the need for an ethics for the technological age. The scope and meaning of bioethics is best defined by the overriding questions that open up the field of both theoretical and practical bioethical inquiry rather than by the individual responses given to such questions by the most prominent spokesmen in bioethics.
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