Fundamento: A COVID-19 causa grave acometimento pulmonar, porém o sistema cardiovascular também pode ser afetado por miocardite, insuficiência cardíaca e choque. A elevação de biomarcadores cardíacos tem sido associada a um pior prognóstico. Objetivos: Avaliar o valor prognóstico da Troponina T (TnT) e do peptídeo natriurético tipo B (BNP) em pacientes internados por Covid-19. Métodos: Amostra de conveniência de pacientes hospitalizados por COVID-19. Foram coletados dados dos prontuários com o objetivo de avaliar a relação da TnT e o BNP medidos nas primeiras 24h de admissão com o desfecho combinado (DC) óbito ou necessidade de ventilação mecânica. Análise univariada comparou os grupos com e sem DC. Modelo multivariado de Cox foi utilizada para determinar preditores independentes do DC. Resultados: Avaliamos 183 pacientes (idade=66,8±17 anos, sendo 65,6% do sexo masculino). Tempo de acompanhamento foi de 7 dias (1 a 39 dias). O DC ocorreu em 24% dos pacientes. As medianas de TnT e BNP foram 0,011 e 0,041 ng/ dl (p<0,001); 64 e 198 pg/dl (p<0,001) respectivamente para os grupos sem e com DC. Na análise univariada, além de TnT e BNP, idade, presença de doença coronariana, saturação de oxigênio, linfócitos, dímero-D, proteína C reativa titulada (PCR-t) e creatinina, foram diferentes entre os grupos com e sem desfechos. Na análise multivariada boostraped apenas TnT (1,12[IC95%1,03-1,47]) e PCR-t (1,04[IC95%1,00-1,10]) foram preditores independentes do DC. Conclusão: Nas primeiras 24h de admissão, TnT, mas não o BNP, foi marcador independente de mortalidade ou necessidade de ventilação mecânica invasiva. Este dado reforça ainda mais a importância clínica do acometimento cardíaco da COVID-19.
Background: The dual antiplatelet therapy with acetylsalicylic acid (ASA) and clopidogrel is the cornerstone of treatment for patients undergoing angioplasty with coronary stent implantation. However, some of these patients, despite the use of aspirin and clopidogrel, are not effectively anti-aggregated, a phenomenon known as resistance to antiplatelet agents. Its prevalence, as well as the conditions associated with it, is unknown in our country.
Left internal thoracic artery fistula draining to left pulmonary artery is an extremely rare complication following myocardial revascularization. It may cause recurrent angina, dyspnea, heart failure, endocarditis, among other conditions. It should always be considered in the absence of a clear cause for the onset of these symptoms after myocardial revascularization. The diagnosis is made by coronary angiography, and most patients are treated by surgical or percutaneous closure of the fistula. CASE REPORTA 73-year-old white male patient with a history of systemic arterial hypertension and coronary artery bypass grafting six years ago using the following grafts: left internal thoracic (mammary) artery to anterior descending artery, sequential saphenous vein to the 1 st and 2 nd left marginal arteries and saphenous vein to the 1 st diagonal artery. The patient presented with asthenia and progressive exertional dyspnea, which has been getting worse over the last few months even on mild exertion. He had been taking captopril 150 mg/d, hydrochlorothiazide 25 mg/d, and acetylsalicylic acid 200 mg/d. The cardiovascular physical examination was normal, except for a fourth heart sound (S4). His lungs were found to be clean. First-degree atrioventricular block and left anterior hemiblock was seen on ECG. The echocardiogram revealed only left ventricular hypertrophy and diastolic disfunction. Myocardial ischemia investigation was performed through stress/rest myocardial perfusion scintigraphy. The scan ( fig.1) showed low uptake of the radiopharmaceutical (Tc-99 sestamibi) in the anteroseptal region on stress, which returned to normal at rest, a finding consistent with anteroseptal ischemia. Coronary angiography and left ventriculography were thus performed, showing patency of all grafts and a 70% obstruction of the right coronary artery. However, a large fistula arising at the initial portion of the left mammary artery draining to the left pulmonary artery was detected ( fig. 2 e 3). This fistula resulted in a significant steal of flow from the anterior descending artery, thought to be the cause of the anteroseptal ischemia. A surgical ligation of the fistula was performed, and the patient was discharged from the hospital. During the oneyear follow-up period, the patient was free of the symptoms which led to his hospitalization.We report a patient who developed dyspnea on mild exertion six years after coronary artery bypass graft surgery (CABG). Myocardial ischemia was documented by radionuclide imaging, and coronary angiography showed patency of all grafts and a large fistula between the left internal thoracic artery (LITA) and the left pulmonary artery (LPA). The patient was submitted to surgical closure of the fistula and made an excellent recovery.
As lesões em bifurcação, quando abordadas exclusivamente pela ATC convencional por balão, mesmo com os vários tipos de técnicas hoje existentes, apresentam índices de oclusão de um dos ramos, superior a 10%, e alta probabilidade de reestenose 1,2 . A utilização de implante de stents, em ambos os lados da bifurcação, tem como vantagens uma maior estabilização imediata da lesão, possibilitando uma maior expansão da luz de ambos os vasos. Descrevemos dois casos de implante de stents em bifurcações de coronária descendente anterior (DA) com a artéria diagonal (DI), utilizando duas técnicas diferentes de implante.Caso1 -Homem de 62 anos, com quadro de angina instável, evidenciando na cinecoronariografia lesão concêntrica importante (80%), em segmento médio de DA, na bifurcação com um longo e calibroso ramo diagonal que exibia lesão excêntrica e irregular (90%) no óstio ( fig. 1A). A coronária direita não apresentava lesões obstrutivas e o ventrículo esquerdo (VE), apenas, leve hipocinesia ântero-apical.Foram adotadas as medicações de rotina pré procedimento e utilizado cateter-guia 8FJL4, big-max (Scimed), pela via femoral direita. Colocaram-se duas cordas guias 0,014 extra-support (ACS), uma em cada artéria, e procedida a dilatação da lesão da DI com balão 3,0x20 express supra (Scimed), obtendo-se resultado insatisfatório com discreta linha de dissecção, sem alterar o fluxo distal. Foi decidido, então, pelo implante de stent nesse local, porém, abordando primeiramente a lesão da DA, considerada como o vaso principal, em importância anatomofuncional. Optou-se por um stent tipo coil que permitisse o acesso à DI através de suas hastes. A DA foi pré dilatada com balão 3,5x20 NC express supra (Scimed) e, em seguida, implantou-se o stent GR 3,5x20. Recruzada a lesão da DI, através das hastes do stent GR, foi procedido o implante de um stent PS no óstio de DI, montado no mesmo balão utilizado na pré dilatação da lesão de DA. A expansão dos dois stents foi feita simultaneamente ( fig. 1B), obtendo-se ótimo resultado angiográfico -avaliação não quantitativa -( fig. 1C). O paciente apresentou boa evolução clínica, obtendo alta hospitalar em quatro dias, utilizando, como terapêutica antiagregante, apenas AAS (200mg/dia) e ticlopidina (500mg/dia). Após 7 meses de procedimento, paciente apresentou dor atípica, com teste funcional não conclusivo, motivando reestudo angiográfico, que mostrou discreta perda de resultado no local dos implantes, porém sem critérios para reestenose ( fig. 1D).Caso 2 -Homem de 67 anos, com quadro de angina
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