Objective: To analyze the suffering and coping strategies of nurses working in Primary Health Care considering the psychodynamics of their work. Methods: Descriptive study with a qualitative approach, carried out with 11 nurses working in Primary Health Care. Data were collected through semi-structured interviews, systematized, and interpreted using Bardin’s content analysis method applied to recurrent themes. Results: The suffering factors related to work in Primary Health Care are difficulties with management, the fragile structure of the health support network, and conflicts with the users. Defensive strategies to minimize these difficulties are the support of hierarchical superiors, the empowerment of the community and users, and communication between team members. Final considerations: It is important that there be changes in the organization of this line of work to improve the workers’ health.

No abstract

Objetivo: Apresentar o índice de transferências das mulheres e recém-nascidos, seus motivos e os desfechos dos partos de gestantes em um Centro de Parto Normal (CPN). Métodos: Estudo descritivo, transversal, exploratório e quantitativo. Foi desenvolvido no período de dezembro de 2019 a dezembro de 2020 em um CPN de uma cidade de Pernambuco. Teve uma amostra de 586 parturientes. Resultado: 27,4% das parturientes foram transferidas, sendo que 91,9% no intraparto e 4,9% no pós-parto. Os motivos mais prevalentes foram presença de mecônio no líquido amniótico e distócia de progressão. 54,4% das transferências resultaram em parto normal. Já com relação aos recém-nascidos houve uma taxa de transferência de 44,7% e o motivo mais predominante foi icterícia, podendo estar relacionada ao clampeamento tardio de cordão umbilical, porém não se pode afirmar tal fato. Conclusão: Apesar das taxas de transferência maternas e neonatais neste estudo serem consideradas maiores que nos estudos analisados, não houve nenhum agravamento ou óbito, e em relação ao total de admissões, a taxa de cesariana encontrou-se dentro dos índices preconizados pela Organização Mundial de Saúde, sugerindo que a assistência em CPN pode ser segura para as gestantes de risco habitual.

Objetivo: Traçar o perfil da assistência prestada por enfermeiras obstetras ao parto e nascimento num Centro de Parto Normal (CPN) Intra-hospitalar. Métodos: Estudo documental, retrospectivo, transversal e quantitativo, realizado no CPN de uma instituição filantrópica, em Recife. Foram analisados no Programa SPSS 20.0 os dados de 424 parturientes e seus recém-nascidos, registrados em planilhas e livros, no período de agosto de 2018 a agosto de 2019. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa Resultados: As parturientes (74,05%) tinham entre 25 e 35 anos e eram secundíparas ou multíparas (53,06%). Tiveram acompanhante (98,34%), assistência com acesso a partograma (57,02%), uso de exercícios de respiração, banho morno e massagem, e partos verticalizados (91,74%). Não houve laceração perineal em 21,69%; nas que apresentaram, predominou as de 1º grau (52,83%). Nenhuma parturiente foi submetida à episiotomia, e mais de 80,0% não receberam intervenções obstétricas. Os recém-nascidos tiveram clampeamento tardio do cordão (89,37%), contato pele a pele (96,22%), respeito à hora dourada (89,07%) e Apgar entre 7 e 10 no 1º minuto (95,51%) e 5º minuto (99,52%). Conclusão: Esse CPN apresenta como perfil uma assistência embasada em evidências científicas atuais, alcançando resultados obstétricos e neonatais favoráveis.

Objetivo: verificar o conhecimento adquirido pelas gestantes para o processo de parto normal através das mídias sociais e a influência sobre a experiência do parto.Metodologia: estudo qualitativo com 12 puérperas de um hospital filantrópico, na cidade de Recife-PE. Foram realizadas entrevistas individuais, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, e foi utilizada a metodologia de análise de conteúdo.Resultados: após análise, emergiram duas categorias: Uso da mídia social como suporte de informações durante a gestação, e Expectativa para o parto vaginal através do conhecimento adquirido versus a realidade da experiência do parto vaginal.Conclusão: em resposta ao déficit de educação em saúde, as mídias sociais ganharam espaço como principal fonte de informações e esclarecimento de dúvidas a respeito do parto. Os profissionais da saúde, conhecendo as fontes de informação utilizadas pelas gestantes, podem contribuir com as orientações e indicação de fontes seguras e com conteúdo de quaildade.