Este artigo tem por objetivo investigar se ações extensionistas como o evento Rolé Virtual na Cinelândia possuem a potencialidade de promover a reapropriação da subjetividade no contexto do ensino em design. Em paralelo, estabelecemos a relação entre expectativas e achados de um evento que acabou por incorporar premissas da pedagogia da autonomia, em Freire, em uma universidade pública. O evento remoto propiciou uma experiência imersiva na forma de um "passeio" virtual aos moldes da atividade de desenho de observação. Mediado por aplicativos digitais conectados à Internet, o evento configurou-se como uma apropriação tecnológica de um aplicativo comumente utilizado para geolocalização, o que contribuiu para criação de formas de reapropriação da subjetividade.
Este artigo trata de achados da pesquisa de mestrado “O círculo de cultura como estratégia pedagógica nas ações extensionistas em design” em fase inicial, a qual se debruça sobre a utilização de estratégias pedagógicas baseadas na pedagogia crítica de Paulo Freire e sua potencialidade no campo do design, em especial, em ações extensionistas. A proposta desta investigação nasce da iniciativa de se estabelecer pontos de contatos entre a abordagem pedagógica da educação crítica em Freire em ações extensionistas encaminhadas pelo projeto Pé na Rua: design, cultura e sociedade, Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), UERJ.
Este artigo apresenta os resultados de um projeto de design realizado em grupo para uma disciplina da graduação do 6º período do curso da ESDI/UERJ, durante a pandemia de Covid-19. A pesquisa baseou-se nas informações da dissertação de Cruz (2016), “Obesidade infantil: o contexto social em interface com a produção científica brasileira”. A principal informação deste trabalho que deu procedimento ao projeto, foi a importância da alimentação balanceada e nutritiva para as crianças. Logo, o objetivo do projeto foi divulgar a pesquisa científica com uma linguagem acessível para o público de faixa etária entre 6 a 10 anos. O trabalho baseia-se em uma exposição hipotética para o Museu da Vida, instituição pertencente à Fiocruz, no Rio de Janeiro. Elaborado com o esforço colaborativo entre os estudantes, demonstrou o potencial do design em apontar caminhos possíveis para uma divulgação científica inclusiva e compreensível às menores faixas etárias em resposta a cenários complexos.
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