ResumoEste artigo discute a mediação de conflitos, como forma para amenizar as violências escolares, que nasce nos meios jurídicos nos Estados Unidos, difunde-se pela Europa e posteriormente pela América do Sul, inclusive no Brasil. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, buscando documentos oficiais, investigações e livros publicados sobre essas experiências em diversos países. Há uma expansão de programas e projetos que utilizam a mediação de conflitos ao longo da última década nos países da América do Sul. Analisando esses programas podemos perceber que há muito investimento nesse tipo de estratégia, que é apenas uma entre outras para auxiliar as escolas com a problemática da violência.Mesmo assim, a mediação de conflitos torna-se elemento central dos programas educacionais. Para definir-se a melhor atuação em determinada sociedade ou realidade escolar seria necessária uma investigação extensa para avaliar a melhor estratégia, porém, a mediação de conflitos vem expandindo-se cada vez mais, indiscriminadamente. Palavras-chave:Mediação; conflito; violência escolar. The mediator of school conflicts: experiences in South America AbstractThis article discusses the conflict mediation as a way to ease the school violence, that was born in legal circles in the United States, diffuses through Europe and later in South America, including Brazil. The literature search was conducted, seeking official documents, investigations and books published on these experiences in different countries. There is an expansion of programs and projects that use the mediation of conflicts over the past decade in the countries of South America. By analyzing these programs it was possible to notice that there is a lot of investment in this type of strategy, which is only one among others to assist schools with the problem of violence. Nevertheless, conflict mediation becomes the central element of the educational programs. To set up the best performance in a given society or school reality would be an extensive research needed to assess what would be the best strategy, however, conflict mediation is expanding increasingly indiscriminately.Keywords: Mediation; Conflict; school violence. El mediador de conflictos escolares: experiencias en América del Sur ResumenEste artículo discute la mediación de conflictos, como forma para amenizar las violencias escolares, que nace en los medios jurídicos en los Estados Unidos, se difunde por Europa y posteriormente por América del Sur, incluso en Brasil. Se realizó una investigación bibliográfica, buscando documentos oficiales, investigaciones en libros publicados sobre esas experiencias en diversos países. Hay una expansión de programas y proyectos que utilizan la mediación de conflictos a lo largo de la última década en los países de América del Sur. Analizando esos programas podemos percibir que hay mucha inversión en ese tipo de estrategia, que es sólo una entre otras para auxiliar las escuelas con la problemática de la violencia. Aun así, la mediación de conflictos se vuelve elemento central de l...
Este relato de experiência apresenta parte de uma pesquisa de pós-doutorado realizada no Instituto Pandavas, escola comunitária de ensino fundamental que iniciou seu trabalho na década de 1970, baseada na antroposofia. Em 2013, passou a ser uma das escolas democráticas brasileiras, utilizando a pedagogia de projetos, na tentativa de diluir a separação dos alunos por séries/idades, bem como os horários fixos das aulas. Para isso, a escola delineou uma organização pedagógica em que os alunos definem os rumos de seu desenvolvimento, com base na autonomia, na emancipação de cada indivíduo e na gestão democrática. Para compreender esse contexto, realizou-se uma pesquisa narrativa com os professores e a coordenadora pedagógica dessa instituição. O objetivo deste relato é compreender as percepções de professores e coordenadora pedagógica sobre suas experiências na escola comunitária Pandavas. As narrativas mostraram que, por meio das assembleias, do diálogo, da “Educação para pensar, sentir e agir” e das práticas participativas, é possível aos alunos assumir seu papel de sujeitos sociais, coletivos, expandindo sua capacidade de ler o mundo, problematizando-o por meio de uma práxis transformadora. O relato dos professores foi possível permitiu observar que a educação para a humanização não é algo somente para os alunos, pois os professores igualmente são formados nessa perspectiva e podem se autorrealizar, expressando seus sentimentos, ao mesmo tempo em que consideram o lado emocional dos alunos no cotidiano escolar, em um processo dialógico que vislumbra uma educação para a transformação social.
Este artigo discursa sobre uma formação realizada com professores de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, em um Curso de Extensão. Neste curso foram realizadas oficinas de expressão corporal. A tentativa era sensibilizar os professores para as discussões que se pautavam nas expressões do corpo na escola e como essas interferiam nas práticas escolares. Percebemos que as práticas escolares podem estar pautadas apenas na lógica de uma disciplina autoritária, onde não existem corpos, mas máquinas-pensantes, cujo nível de tensão a que são submetidas poderiam levar os alunos e os professores, muitas vezes, a manifestações violentas. Nessa lógica, o corpo-maquínico-pensante não necessitaria de movimento, não seria sexuado e inserido na instituição escolar, estaria numa realidade diversa da realidade vivida em outras instâncias da sociedade.
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