Resumo O artigo avalia a relação entre Gestão Escolar e desempenho na Prova Brasil-2015 de Matemática dos estudantes do 9º ano e o papel moderador da complexidade da Gestão Escolar nessa relação. Para o desenvolvimento do modelo hierárquico exploratório foi utilizada modelagem de equações estruturais, técnica Partial Least Squares Path Modeling (PLS-PM). A amostra foi composta por 182 escolas da rede de ensino público do Espírito Santo. Os dados foram coletados dos microdados do Saeb. Evidenciou-se impacto positivo direto da Gestão Escolar no desempenho, cujos estudos anteriores apontam para uma relação indireta. Igualmente, a complexidade da Gestão Escolar atua como um moderador dessa relação, com impacto negativo. Dessa forma, quanto maior o nível de complexidade da Gestão Escolar, mais impactante será a Gestão Escolar no desempenho. Assim, este estudo reforça a importância do Diretor Escolar e traz questionamentos sobre como reduzir a complexidade da Gestão Escolar e/ou melhorar o desempenho do Diretor.
Resumo
IntroduçãoA emergência e a proliferação de novas formas organizacionais vêm assumindo um papel de destaque no mundo dos negócios. Na literatura especializada, esses novos arranjos passaram a ser considerados como uma forma híbrida de governança, ampliando a dicotomia de mercado baseada na racionalidade das transações e na hierarquia, na qual a coordenação se baseia no poder formal delegado aos agentes.A partir das contribuições da concepção de imbricamento (embeddness,) destacou-se a ação econômica dos agentes e das instituições, passando a vinculá-la ao emaranhado das redes de relações nas quais estão inseridas. Com isso, percebeu-se a necessidade de diferentes lógicas de coordenação do trabalho, baseadas na racionalidade de cada troca, na regulação, no poder formal, além dos mecanismos sociais.
Em O Novo Jogo dos Negócios, os autores sugerem que há um abismo crescente entre organizações e indivíduos. A chamada "crise de transação". O valor passa a ser latente na experiência subjetiva de cada indivíduo. Zuboff e Maxmin propõem ser vital às organizações entender os novos indivíduos, pois é a partir de seus sonhos, desejos e necessidades que a nova lógica empresarial e o novo capitalismo deverão ser construídos (Nota por Alessandra Apolinário Brunetti-UFES).
Página | 46 Resumo O modelo de inovação aberta busca, em sua essência, a integração de conhecimentos entre agentes de inovação. Nesse contexto, a confiança desempenha um papel importante na criação e desenvolvimento das relações interorganizacionais. No entanto, a confiança interorganizacional é, ao mesmo tempo, um fator complexo e frágil, que pode ser quebrada. Seu reestabelecimento não ocorre de forma fácil, pois a mesma se desenvolve com o tempo e diante de interações contínuas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é compreender como ocorre a quebra da confiança em empresas inseridas em um habitat de inovação específico. Assim, para o desenvolvimento da pesquisa qualitativa, optou-se pela entrevista como técnica de coleta de dados. Foram entrevistados os gestores de empresas incubadas em uma incubadora de Vitória-ES. Para a análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados da pesquisa demonstram que a quebra da confiança ocorre em um processo dinâmico tendo como base a formação de expectativas anteriores à relação, sendo determinada, no entanto, no desenvolvimento e manutenção das relações a partir do oportunismo. Tal achado pode indicar que, mesmo diante de algumas tensões relacionais ocorridas, a quebra emergirá efetivamente quando o parceiro não cumprir o que foi estabelecido. Palavras-chave: Quebra da Confiança. Relações interorganizacionais. Habitat de inovação.
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