The features of intussusception may be nonspecific and the diagnosis is often made only during laparotomy. An identifiable organic lesion is present in most cases. En bloc resection is recommended for ileocaecal and colocolic intussusception.
RESUMO: A intussuscepção intestinal em adultos é rara. Ao contrário do que ocorre na faixa pediátrica, é, na maioria das vezes, secundária a uma lesão definida com potencial significativo de malignidade. O objetivo deste estudo é avaliar retrospectivamente os aspectos diagnósticos e terapêuticos da intussuscepção intestinal em adultos. Foram estudados, retrospectivamente, os dados relativos às causas, à apresentação clínica, ao diagnóstico e ao manejo da doença em 16 pacientes, sendo 10 do sexo feminino (62%) e com média de idade de 49 anos (variação de 19-76 anos). Os principais achados clínicos foram: dor abdominal (100%), náuseas e vômitos (62,5%), massa palpável (62,5%), distensão abdominal (37,5%) e hemorragia digestiva baixa (31,25%). Sete pacientes (43,75%) apresentaram quadro agudo, sendo seis por obstrução intestinal (37,5%). O diagnós-tico pré-operatório foi firmado em 8 pacientes (50%), através de exame clínico associado a ultra-sonografia, tomografia computadorizada, trânsito intestinal ou colonoscopia. Todos os pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico. Em cinco pacientes (31,25%) o segmento acometido foi o intestino delgado; em seis (37,5%) o íleo terminal e a valva ileocecal e em cinco (31,25%) havia acometimento colônico. Causa anatômica patológica foi identificada em 14 pacientes (87,5%), sendo que oito (50%) eram portadores de neoplasias malignas. Os procedimentos de ressecção realizados foram enterectomia (18,75%), hemicolectomia direita com anastomose primária (31,25%) ou ileostomia e fístula mucosa (12,5%), retossigmoidectomia a Hartmann (12,5%), retossigmoidectomia com anastomose primária (6,25%) e colectomia total com anastomose íleo-retal (6,25%). Dois pacientes (12,5%) foram tratados com redução sem ressecção. Complicações pós-operatórias ocorreram em 3 pacientes (seroma, abscesso de parede abdominal e arritmia cardíaca). Não houve nenhum óbito. Embora incomum, a intussuscepção deve ser suspeitada em casos de dor abdominal crônica e recorrente ou de obstrução intestinal. A ressecção está indicada na maioria dos casos devido à presença de lesão potencialmente maligna, como causa da invaginação intestinal. Descritores Trabalho realizado pelo Grupo de Coloproctologia e Intestino Delgado do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG. Recebido em 13/08/2007Aceito para publicação em 29/09/2007 A Intussuscepção intestinal em adultos é uma condição pouco comum, sendo responsável por cerca de 1 a 5% dos casos de obstrução intestinal em adultos 2 , o que faz com que a maioria dos cirurgiões tenha pouca experiência no seu manejo. Aproximadamente 90% dos casos são secundários à lesão orgânica, diagnosticada, quase sempre, no per-operatório 1,4 . Com o constante avanço dos métodos de imagem, maior número de casos têm sido diagnosticados antes da indicação da cirurgia, que se impõe em todos os casos. Permanecem, entretanto, controvérsias quanto à melhor abordagem cirúrgica, tais como o tipo de ressecção, sua exten...
INTRODUÇÃO: A partir de 1991, a videolaparoscopia começou a ser considerada no tratamento de doenças colorretais. O aprimoramento da técnica cirúrgica associado aos benefícios encontrados em diversos estudos publicados levou a modificações nas perspectivas da videolaparoscopia. A partir da publicação do estudo COST as ressecções oncológicas laparoscópicas foram reconhecidas como alternativa viável, com resultados semelhantes à cirurgia convencional. PACIENTES E MÉTODOS: Realizou-se pesquisa através de formulário específico e consulta a prontuários dos principais serviços de coloproctologia de Belo Horizonte. Avaliando-se sexo, idade, indicação cirúrgica, procedimento realizado, técnica laparoscópica, complicações, conversão, estadiamento e recidiva (no caso de neoplasias). RESULTADOS: Foram levantados dados sobre 503 cirurgias colorretais laparoscópicas: 347 (68,9%) em mulheres e 156 (31,1%) homens. A técnica cirúrgica foi totalmente laparoscópica em 137 casos, vídeo-assistida 245 casos. O procedimento mais realizado foi a retossigmoidectomia (41,1%), seguido pela colectomia direita (12,5%), colectomia esquerda (6,9%). Doenças benignas foram responsáveis por 259 (51,5%) casos, destes as principais indicações cirúrgicas foram endometriose 126 (48,6%), pólipos 40 (15,4%), doença diverticular 30 (11,6%). Das 240 cirurgias realizadas por doenças malignas as mais frequentes foram retossigmoidectomia 102 (42,5%), colectomia direita 46 (19,1%), colectomia esquerda 18 (7,5%), amputação abdominoperineal 18 (7,5%). Houve 54 conversões (10.7%) dos casos, 12,9% (31/240) nos casos de neoplasias, 8,5% (22/259) nos de doenças benignas. Complicações sistêmicas ou cirúrgicas ocorreram em 31 (6,1%) e 56 (11,1%) casos, respectivamente. Foram registrados onze (2,18%) óbitos nos primeiros 30 dias após a cirurgia. CONCLUSÃO: O estudo atual foi o primeiro levantamento da implantação de cirurgias colorretais laparoscópicas realizado de forma multicêntrica em Minas Gerais. Os dados levantados são consistentes com registros nacionais de videocirurgia colorretal, mostrando a eficiência do método de aprendizado com realização de cirurgias com tutor. Além disso, que pequena parte das cirurgias colorretais são realizadas por via laparoscópica no estado, restritos apenas a centros especializados, sobrecarregando esses serviços e limitando o acesso para a população.
RESUMO: O carcinoma da próstata é uma doença freqüente em idosos e em casos avançados pode invadir o reto, simulando um carcinoma primário deste órgão. Nestas situações, a maioria dos pacientes apresenta sintomas retais exuberantes e sintomas urinários leves ou ausentes. É relatado um caso de um paciente com diagnóstico de tumor de próstata localmente agressivo, concomitante a um tumor viloso retal, que foi diagnosticado e tratado erroneamente como um tumor primário do reto. Tal lesão, curiosamente, apresentava comportamento biológico compatível com câncer retal, inclusive com disseminação linfática típica desta doença. A incidência relatada de invasão do reto por tumores de próstata avançados varia entre 1 e 11% em diferentes séries. O aspecto do tumor de próstata com envolvimento retal traz dificuldades em diferenciá-lo de um tumor primário. Exames radiológicos e ou endoscópicos podem não esclarecer o diagnóstico, enquanto o exame histopatológico em ambos os tumores costuma revelar adenocarcinoma pouco diferenciado. A diferenciação diagnóstica entre estes dois tumores é essencial, uma vez que o tratamento é absolutamente diferente para as duas doenças. A alta incidência do carcinoma prostático o torna importante para que todos os médicos estejam atentos à possibilidade deste tumor invadir o reto e simular um tumor primário deste órgão.Descritores: Neoplasia Prostática, Neoplasia retal, Cirurgia Colorretal, Próstata, Reto. Trabalho realizado pelo Grupo de Coloproctologia e Intestino Delgado e pelo Serviço de Anatomia Patológica, ambos do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais INTRODUÇÃOO carcinoma de próstata é uma doença freqüente em idosos e em casos avançados pode invadir o reto e simular um tumor primário deste órgão. A maioria dos pacientes apresenta sintomatologia retal exuberante, como diarréia, sangramento, constipação ou tenesmo, enquanto os sintomas urinários são míni-mos ou ausentes. Quando as manifestações clínicas são predominantemente intestinais, geralmente o carcinoma de próstata apresenta-se de forma avançada. A distinção entre estes dois tumores é de fundamental importância uma vez que o tratamento é absolutamente distinto. Um alto índice de suspeição é necessário para que o diagnóstico seja obtido.É relatado a seguir um caso de um paciente com diagnóstico de tumor de próstata localmente agressivo, invasor do reto, concomitante a um tumor viloso
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