RESUMOObjetivo: Avaliou-se o resultado obtido em nove correções cirúrgicas de extrofia de bexiga em pacientes pediátricos. Métodos: Foi utilizada osteotomia posterior dos ossos ilíacos seguida pelo fechamento da pelve com cinta de náilon.
INTRODUÇÃOA extrofia de bexiga é uma anomalia congênita rara decorrente de falha da fusão dos tecidos da linha média da pelve durante a embriogênese e caracteriza-se por má formação da região inferior da parede abdominal envolvendo o trato geniturinário e o sistema musculoesquelético (1,2) . Apresenta incidência estimada em 1:30.000 a 1:50.000 nascidos vivos, sendo duas a três vezes mais frequente no sexo masculino (3)(4)(5) . Na extrofia vesical clássica a parede anterior da parte posterior da bexiga está exposta e alterações como epispádia, displasia dos músculos do assoalho pélvico, pênis curto ou clitóris bifurcado acompanham o quadro clinico (1,4) . O dismorfismo da pelve representado pela diástase da sínfise púbica, expansão lateral dos ossos inominados e rotação lateral dos acetábulos está invariavelmente presente nessa afecção (6) .
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