RESUMO Objetivo Avaliar a frequência e as razões da omissão do cuidado de enfermagem e verificar se as razões de omissão diferem entre categorias profissionais. Método Estudo quantitativo e transversal realizado nas unidades de internação adulto de hospital público de uma instituição de ensino. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a abril de 2017, por meio de uma ficha de caracterização pessoal e profissional e pelo instrumento MISSCARE-BRASIL. Resultados Participaram do estudo 58 profissionais de enfermagem responsáveis pela assistência direta ao paciente, dos quais 74,1% relataram pelo menos uma atividade de enfermagem omitida no turno de trabalho. As principais razões atribuídas à omissão do cuidado foram o dimensionamento inadequado dos profissionais, as situações de urgência com os pacientes durante o turno de trabalho e a não disponibilidade de medicamentos, materiais ou equipamentos quando necessário. Conclusão A maioria dos cuidados foi “sempre” ou “frequentemente” realizada, e as razões atribuídas para a omissão do cuidado estão relacionadas aos recursos laborais, materiais e estilo de gestão. Os enfermeiros diferem dos técnicos quanto às razões para a não realização dos cuidados.
A palavra empoderamento carrega diferentes conceitos em diferentes áreas do conhecimento, estando relacionado ao significado de controle e segurança sobre determinadas atitudes e o empoderamento psicológico é uma motivação intrínseca do trabalhador para a realização das suas tarefas. Essa pesquisa objetivou avaliar se existem diferenças no empoderamento psicológico entre os diferentes profissionais da saúde. Estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado com 165 profissionais que atuam em um hospital público e de ensino do interior de São Paulo. Os participantes foram agrupados em três grupos: enfermeiros, médicos e outros profissionais (fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos e fonoaudiólogos). Para a coleta de dados foi utilizada a versão brasileira do Psychological Empowerment Instrument (PEI). Não existem diferenças estatisticamente significantes na percepção do empoderamento psicológico dos diferentes profissionais da saúde, com exceção do domínio competência, no qual os enfermeiros sentem-se menos competentes do que o grupo outros profissionais.
A equipe de enfermagem desempenha um papel essencial em oferecer uma assistência segura aos pacientes, entretanto, devido à complexidade do ambiente de assistência à saúde podem ocorrer situações de omissão ou não realização do cuidado de enfermagem. O presente estudo tem por objetivo avaliar as situações e razões de ocorrência de omissão ou não realização do cuidado de acordo com a percepção da equipe de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo e transversal realizado nas unidades de internação adulto de uma instituição de ensino. A coleta de dados foi realizada por meio de uma ficha de caracterização pessoal e profissional e o instrumento MISSCARE-BRASIL. Os profissionais relataram que a maioria das atividades foi sempre ou frequentemente realizadas e as razões para a não realização estão relacionadas principalmente a problemas com recursos laborais, materiais e gerenciamento. As principais razões atribuídas à omissão de cuidado foram dimensionamento inadequado dos profissionais e situações de urgência com os pacientes durante o turno de trabalho, o que interfere na qualidade e segurança da assistência prestada.
Objective: To assess whether there are differences in psychological empowerment between different health professionals working in a teaching hospital. Method: A comparative, quantitative, and cross-sectional study carried out with 165 professionals selected at random and who worked in a teaching hospital in the inland of the state of São Paulo. The participants were divided into three groups: 1) nurses, 2) physicians, and 3) other professionals (physiotherapists, psychologists, pharmacists, speech therapists, social workers, and nutritionists). For data collection, a form was used to characterize the sample, as well as the Brazilian version of the Psychological Empowerment Instrument. To compare the scores between the three groups, the Kruskal-Wallis test was used, followed by Dunn' post-test. Results: Nurses, physicians, and other professionals scored 71.4; 69.3, and 71.1 points (p=0.5959), respectively, in the total score of the instrument Conclusion: There are no statistically significant differences in the perception of psychological empowerment of different health professionals. Conclusion: There are no statistically significant differences in the perception of psychological empowerment of different health professionals.
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