Dedico este trabalho à todas as pessoas incríveis que tive o prazer de conhecer e conviver durante esta longa jornada que foi, para mim, o Doutorado. Dedico ao meu grande Professor e Orientador Gavião, que com muita sabedoria e paciência, soube me guiar durante este voo inesquecível. E, por fim, dedico, principalmente, aos meus pais, Adriana e Celso, à minha irmã Marina e ao meu marido Rafael, que me deram a confiança e coragem necessárias para alçar esse voo. AGRADECIMENTOS Toda as vezes em que me deparo com um trabalho quase concluído, me vem uma grande onda de nostalgia, onde começo a relembrar todos os momentos que passei durante o processo de execução do mesmo. São, em sua maioria, lembranças muito boas, daquelas que provocam um sentimento tão bom, de dever cumprido e de que fiz a coisa certa. É claro que nem tudo são flores, que existiram momentos em que a dúvida prevaleceu sobre as certezas, que o medo sobressaiu sobre a coragem de tentar, que tudo o que eu estava fazendo parecia não fazer sentido nenhum. Mas parada aqui agora, vendo o resultado de toda essa jornada, só sinto gratidão e felicidade. Felicidade por olhar para trás e ver que não foi apenas uma viagem solitária, para realizar um trabalho e ponto. Mas sim uma das viagens mais incríveis da minha vida, a qual pude compartilhar com pessoas tão incríveis quanto. E sou muito feliz por ter tantas pessoas a quem posso me sentir grata. Então, primeiramente, agradeço a todos os professores de graduação e pós-graduação que fizeram parte dessa conquista, especialmente aqueles do Laboratório de Atividade Motora Adaptada (LAMA), que participaram de maneira mais próxima do desenvolvimento deste estudo. Agradeço a CAPES, pelo auxílio financeiro fornecido durante grande parte da realização desta pesquisa. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de
Palavras-chave: Judô, Inclusão, Ensino.O judô envolvendo pessoas com deficiência visual e uma modalidade paralímpica que envolve poucas adaptac ßões em relac ßão as regras, apenas aplicam-se algumas para garantir a pr atica de forma segura aos praticantes (CERQUEIRA, GOMES e ALMEIDA, 2012). Por em, encontram-se algumas diferenc ßas em relac ßão ao judô convencional no que tange o processo de ensino e aprendizagem (OLIVEIRA FILHO e ALMEIDA, 2005), e neste sentido, o objetivo do presente estudo foi de verificar as pr aticas pedag ogicas utilizadas por professores que ensinam de forma inclusiva no ensino do judô para pessoas com deficiência visual. Para tanto, o estudo caracterizou-se como um survey (THOMAS, NELSON E SILVERMAN, 2012), tendo como instrumento para coleta de dados um question ario elaborado, testado e aplicado pelos pesquisadores. A amostra foi composta por 14 de professores e/ou t ecnicos dos atletas participantes da I Etapa do Grand Prix Infraero de Judô para cegos, o principal evento desteâmbito no Brasil, realizada no dia 26 de abril, na cidade de São Paulo; destacando-se que estes professores são de 11 diferentes estados brasileiros. No estudo, percebeu-se que apenas 3 professores não trabalham de forma inclusiva, ou seja, em instituic ßões que atendem somente pessoas com deficiência visual. Quanto aos 11 professores que ministram aula de judô para pessoas com deficiência visual juntamente com pessoas sem deficiência, que são o foco do presente estudo, apenas 3 relataram pautar-se no aux ılio de colegas tutores para o ensino, ainda, 7 declararam que seus discursos a preocupac ßão em conhecer os seus alunos, identificando os est agios de desenvolvimento motor que se encontram, para que a partir de então possam elaborar as suas aulas, bem como pensar nas melhores formas de ensinar seus alunos. Assim, percebeu-se que os professores, em sua maioria, preocupam-se com o desenvolvimento global de seus alunos com deficiência, utilizando-se de m etodos de ensino que propiciem maior estimulac ßão, partindo do conhecimento j a existente e das vivências motoras j a experimentadas. Espera-se que, com o presente estudo, seja poss ıvel auxiliar e subsidiar a elaborac ßão das pr aticas pedag ogicas de professores que almejam ensinar o judô a pessoas com deficiência visual, de forma inclusiva, de modo que, desta maneira ocorre maior socializac ßão, e consequentemente, a inclusão acontece de forma mais completa.Introduc ßão O judô foi criado no ano de 1882, e desde então, j a demonstrava os primeiros ind ıcios que se tornaria uma modalidade em que pessoas com deficiência obteriam sucesso durante as pr aticas, quando o mestre Jigoro Kano afirmou que buscava "um esporte que pudesse ser praticado por todos e que, ao mesmo tempo, fosse desafiante e competitivo" (KANO, 2008, p. 25).Com isso, o judô tornou-se o primeiro esporte de origem asi atica a ingressar no programa paral ımpico, por em, desde a d ecada de 70 j a se praticava a modalidade. A estreia em Paralimp ıadas foi em 1988, em Seul, e s o lutaram os homens c...
Este trabalho teve como finalidade discutir a acessibilidade das pessoas deficientes visuais à prática da natação nas instituições privadas de ensino da modalidade, levando em consideração tanto as barreiras arquitetônicas, como as barreiras sociais e humanas ainda existentes na sociedade brasileira. Para isto, foi realizada uma revisão de literatura composta pelos trabalhos mais relevantes que trataram dos assuntos em questão nos últimos anos. Com a realização deste estudo foi possível perceber que a acessibilidade para a prática da natação pelas pessoas deficientes visuais ainda é muito precária no país, considerando que estes fazem parte da sociedade e deveriam ter as mesmas condições de acesso que toda a população.
O Trabalho Voluntário (TV) está presente desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos. Considerando a necessidade de utilização do TV em eventos esportivos internacionais paralímpico como os Jogos Parapan-Americanos de Jovens (JPAJ), e pensando neste como ferramenta de disseminação do conhecimento acerca do esporte paralímpico, objetivamos descrever o processo de seleção e atuação do Programa de Voluntariado desenvolvido pela Faculdade de Educação Física-FEF da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro–CPB, além de, discutir sua importância na formação de profissionais na área de Educação Física e Esportes. Este trabalho apresenta-se como relato de experiência e tem caráter descritivo com abordagem qualitativa. A constituição de uma Comissão Organizadora de Voluntariado-COV, promoveu a seleção de 270 voluntários contemplados entre categorias total e parcial. Durante o evento foram realizados rodízios entre a participação dos voluntários nas modalidades esportivas, pois a COV acredita que o contato inicial e a preparação dos Voluntários para o Evento Esportivo, traz-lhes, informações sobre o movimento paralímpico no Brasil e no mundo, proporcionando um aprendizado específico acerca do universo do paradesporto. Como considerações, acreditamos que esta vivência contribui com a formação dos voluntários através de experiências e possibilidade de novos contatos profissionais. Recebido em: 20/02/2023Reformulado em: 29/03/2023Aceito em: 29/03/2023
O estudo teve como objetivo mapear os programas brasileiros de natação paralímpica participantes das competições nacionais e estaduais da modalidade. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória com caráter documental e quantitativa. Foi realizado um levantamento das instituições brasileiras que trabalham com o esporte paralímpico, participantes das principais competições regionais, estaduais e nacionais de natação para pessoas com deficiência e de documentos de confederações esportivas de esporte paralímpico. Estes dados foram coletados a partir de uma análise documental. Em seguida foi feito contato telefônico com as instituições encontradas para identificar as que trabalhavam com a natação paralímpica. Após a coleta, os dados foram analisados de forma quantitativa e descritiva. Os resultados do estudo mostram que 48% das instituições que promovem o esporte para pessoas com deficiência oferecem a natação paralímpica. Além disso, existe uma grande diferença entre a distribuição dos programas dentro das regiões brasileiras, sendo que a região Sudeste concentra 52% do número total de iniciativas encontradas. O estudo mostra os locais que ainda necessitam de atenção em relação ao oferecimento da natação paralímpica, além de utilizar uma metodologia que pode ser utilizada para analisar outras modalidades adaptadas.
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