Introdução: O Acidente Vascular Hemorrágico (AVH) é caracterizado pelo extravasamento de sangue para dentro ou ao redor das estruturas do sistema nervoso central. É uma doença grave e potencialmente fatal que pode decorrer, dentre outras causas, de crise hipertensiva e rompimento de aneurisma. Uma vez realizado o diagnóstico, o tratamento indicado em grande parte dos casos é a cirurgia para drenagem do hematoma, que deve ser realizada precocemente, evitando maiores danos. Objetivo: Relatar um caso de AVE hemorrágico em um Hospital de Clínicas de um município do estado de Minas Gerais. Material e Métodos: Trata-se de um relato de caso realizado a partir de revisão de prontuário médico hospitalar no período de 31 de maio a 15 de junho de 2022. Resultados: Masculino, 57 anos, natural do Brasil e procedente do Japão, etilista crônico e com diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Estava no Brasil a passeio, quando em seu 3º dia, após ingestão de 5 latas de cerveja, iniciou quadro de dislalia, marcha atáxica e movimentos descoordenados. Três horas deste fato, familiar relatou ouvir sons estranhos e altos vindo do quarto, o encontrando em posição de flexão generalizada, com urina e vômito ao seu redor. Acionado o SAMU, constatado Glasgow 7, pupilas anisocóricas e arreagentes, pressão arterial de 160x90 mmHg e saturação de oxigênio de 87%, sendo efetuada intubação orotraqueal e encaminhado para o hospital. Na admissão, tomografia evidenciou hemorragia intraparenquimatosa com desvio de linha média, efetivando cirurgia para drenagem. Arteriografia realizada mostrou dois aneurismas saculares lobulados em espelho, com o bulbo carotídeo direito com estenose moderada. Insucesso no desmame da ventilação mecânica após 2 dias, evoluindo com agitação psicomotora e assincronia. Evoluiu com postura de descerebração, diaforese, sialorreia intensa e hiponatremia. Realizou cirurgia para clipagem de 2º aneurisma, havendo rotura e sangramento moderado. Após 15 dias da admissão, permanece em UTI, com antibioticoterapia, drogas vasoativas e sedoanalgesia, bem adaptado à ventilação mecânica e aguarda traqueostomia. Conclusão: O AVE hemorrágico tem alta taxa de mortalidade e invalidez. Mesmo com tratamento precoce, frequentemente evolui para prognósticos reservados e sequelas, levando a maior tempo de internação e deterioração da condição clínica.
INTRODUÇÃO:O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a obstrução ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral atingida pelo déficit de circulação sanguínea, e é uma das principais causas de mortalidade no mundo. OBJETIVOS: relatar um caso de AVE isquêmico em um Hospital Universitário de um município do estado de Minas Gerais. RELATO DE CASO: trata-se de um relato de caso realizado a partir de revisão de prontuário médico hospitalar no período de 7 de abril a 20 de abril de 2023. DISCUSSÃO: feminino, 55 anos, brasileira, tabagista, etilista social, diabética tipo II. Admitida no serviço com relato de que há 4 dias apresentou desvio de rima labial à direita e disartria, não procurando atendimento médico; no dia seguinte buscou Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi diagnosticada com Infecção do Trato Urinário e prescritos antibióticos; um dia após, permanece com desvio de rima, paresia de membros inferiores, disartria e êmese, sendo internada na UPA, local onde apresentou crise convulsiva tônico-clônica seguido de rebaixamento do nível de consciência, provável broncoaspiração. Transferida para hospital de clínicas com suspeita de AVC fora de janela após realizado tomografia de crânio. Na admissão, paciente apresentando pontuação 9 na Escala de Coma de Glasgow (ECG), estável hemodinamicamente, sem drogas vasoativas e em uso de catéter nasal a 3l/min O2. Evolui para ECG 8, afásica, resposta verbal ausente, não localiza estímulos, prosseguido com intubação orotraqueal. Transferida para UTI tipo 2. Evolui para quadro persistente de hipotensão, sendo iniciado Noradrenalina a 4ml/h, picos febris, hiperglicemia persistente com uso de Insulina NPH, novos episódios convulsivos e constipação. Iniciado bomba de insulina a 24ml/h, medidas de neuroproteção e 2 classes de antibióticos. Evolui para coma arreflexivo sem sedação. Progride para instabilidade hemodinâmica e devido gravidade e irreversibilidade do caso, evitadas medidas distanásicas; evolui para parada cardiorrespiratória em assistolia. CONCLUSÃO: o AVE isquêmico é uma patologia de alta incidência, sendo importante conhecer os principais sintomas e procurar por atendimento de saúde o mais rápido possível para intervenções precoces e melhora da condição clínica.Palavras-chave: Acidente vascular cerebral, Epidemiologia, Relatos de casos, Evolução clínica, Educação em saúde.
Conflitos de interesse: nada a declarar.Resumo Objetivo: Identificar os métodos utilizados na vigilância de infecção do sítio cirúrgico pós-alta hospitalar. Métodos: Revisão integrativa, realizada nas bases de dados PubMed, Cinahl, Lilacs, Embase e Web of Science, com estudos publicados até julho de 2022, utilizando os descritores controlados: Infecção da Ferida Cirúrgica, Vigilância, Alta do Paciente, Controle de Infecções e Profissionais Controladores de Infecções. Foram identificados 2.054 títulos relevantes e destes 17 foram selecionados. Utilizou-se análise descritiva e síntese do conhecimento produzido em cada estudo.Resultados: Dos 17 estudos selecionados, dez foram encontrados na base de dados Pubmed, três na Cinahl e Embase e um na Lilacs. Todos foram publicados na língua inglesa e em periódicos internacionais de localidades diversas. Quanto aos métodos de vigilância utilizados para identificar a infecção do sítio cirúrgico após a alta hospitalar nove estudos usaram chamadas telefônicas, seis utilizaram revisão de prontuários, quatro usaram vigilância prospectiva e acompanhamento ambulatorial, e, outros realizaram avaliação clínica, consulta ao banco de dados do seguro de saúde, comunicação virtual, programa de vigilância ativa e tecnologia de smartphone. A maioria (64,7%) dos estudos selecionados utilizaram mais de um método de vigilância.Conclusão: Os principais métodos identificados para a vigilância da infecção do sítio cirúrgico pós-alta foram chamadas telefônicas, revisão de prontuários, vigilância prospectiva e acompanhamento ambulatorial, sendo a combinação dos métodos uma estratégia comumente utilizada.
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