Este artigo trata do papel central do mestre de ofício no fazer artesanal, partindo da compreensão de que seu savoir-faire lhe permite atuar na produção e no produto, conferindo-lhes um caráter artesanal. Encontramos na produção da cerveja e da cachaça artesanais, no interior paulista, elementos que dão sustentação a essa premissa. A partir de uma pesquisa qualitativa elaboramos nossas análises segundo três eixos temáticos: (a) o savoir-faire do mestre na concepção, na produção e na comercialização do seu produto; (b) o aprendizado do mestre e; (c) a formação de aprendizes. Concluímos que o modo de produção artesanal mantém, com base na centralidade do mestre, a unidade entre concepção-produção-comercialização, mas que apresenta características que ora coincidem e ora se distanciam do perfil do mestre-artesão clássico apresentado na literatura. Finalizamos afirmando que há um lugar social e econômico para os mestres artesãos e para o fazer artesanal - ainda que num cenário em que predomina a produção industrializada em grande escala.
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