A ausência de estudos geotécnicos sobre a disponibilidade dos recursos minerais e em conjunto à preservação ambiental corroborou para o desenvolvimento do presente trabalho. As ações humanas podem resultar em impactos ambientais graves – em alguns casos, irreversíveis. Portanto, o presente estudo é um importante veículo de comunicação, orientando os setores públicos responsáveis para intervir efetivamente na fiscalização das áreas propensas à exploração minerária. Assim, tais órgãos buscarão a minimização desses impactos, além de fomentar a posterior recuperação da área degradada pelo processo exploratório segundo as dinâmicas naturais identificadas. O objetivo do trabalho consistiu em elaborar documentos cartográficos referentes à disponibilidade de recursos minerais a partir da análise empírica e laboratorial dos mesmos. A APA da Bacia Hidrográfica do Rio Machado engloba os municípios de Machado, Poço Fundo, Alfenas, Fama, Congonhal, Espírito Santo do Dourado, Ipuiúna, São João da Mata, Campestre, Paraguaçu e Carvalhópolis, localizadas nas Microrregiões de Alfenas, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e Poços de Caldas, do Estado de Minas Gerais.
O ordenamento territorial e as transformações paisagísticas ilustram um processo em que a sociedade mantém uma relação de apropriação particular com a natureza. Emerge desta situação a necessidade de se desenvolver diretrizes capazes de subsidiar o crescimento urbano no contexto ambiental. Com bases geossistêmicas, o presente trabalho buscou destacar as características inerentes ao conhecimento do meio físico dos municípios de Cachoeira de Minas, Pouso Alegre e Santa Rita do Sapucaí como alicerce à definição de diretrizes em planos diretores municipais no contexto do Sul de Minas Gerais. A análise das características morfodinâmicas associadas a enchentes e riscos geológicos nos municípios escolhidos exemplificam o padrão de crescimento urbano comumente encontrado no Sul de Minas Gerais, com expansão em fundos de vale e encostas. Foram elaborados documentos cartográficos com bases na ecodinâmica de Jean Tricart (1977) para estabelecer classes de ocupação da paisagem e ilustrar como as diretrizes urbanas devem auxiliar os planos diretores.
A APA da bacia hidrográfica do Rio Machado, assim como qualquer outra unidade de conservação, precisa de monitoramento. O crescimento desordenado e a falta de planejamento do uso e ocupação do solo ameaçam a integridade dos espaços protegidos por lei. Nesse contexto, as características físicas da área precisam ser conhecidas para harmonizar a relação antrópica com o meio natural. O objetivo do trabalho é elaborar mapas que caracterizam a geologia e a pedologia da bacia do Rio Machado, no sul de Minas Gerais. Para tal, as técnicas de SIG (Sistema de Informação Geográfica) junto do acervo bibliográfico e do trabalho de campo conduziram a pesquisa. A objetividade dos mapas é servir como instrumentos de análise para diagnósticos, bem como assegurar a qualidade do ambiente para as gerações futuras.
RESUMO: A abordagem sistêmica modificou a maneira de se trabalhar as questões relativas à sociedade e a natureza. Na Geografia, foi o paradigma geossistêmico que passou a vigorar sobre o modo de se analisar o espaço com preocupações nesta dualidade. Sochava (1968) e Bertrand (1972) foram os precursores do termo e definiram o geossistema como uma alternativa de caráter heterogêneo e dinâmico para a análise da paisagem de maneira sistêmica e holística. A literatura geográfica brasileira, principalmente com estudos ambientais, tem trabalhado o espaço pela perspectiva geossistêmica. O presente artigo buscou elaborar uma revisão bibliográfica da consagração do termo “geossistema” seguido de uma crítica de como as abordagens têm sido realizadas com a diminuição da complexidade do binômio sociedade-natureza. Busca contribuir para o cenário da ciência geográfica com perspectivas críticas da abordagem holista em prol do planejamento espacial. PALAVRAS-CHAVE: Geomorfologia; geossistemas; planejamento urbano; holismo; geografia.
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