Este projeto se propôs pesquisar e avaliar, por meio do método de photovoice, a percepção das crianças do Quilombo Urbano da Liberdade sobre a categoria do Brincar.Teve por objetivo viabilizar que as crianças, sujeitos de pesquisa, pudessem produzir material fotográfico que represente seu cotidiano, no contexto da brincadeira no espaço público, por meio de registro com câmeras fotográficas semi-profissionais. A partir do material produzido e em discussão (elicitação) com as crianças, buscamos apreender dados sobre estas representações, sobre seu direito à cidade e a sua relação com o meio urbano e com as outras crianças.
Palavras-chave: Quilombo Urbano da Liberdade; direito à cidade; planejamento urbano; equipamentos lúdicos; brincar Financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão -FAPEMA/Instituto Federal do Maranhão -IFMA Introdução: O brincar é uma atividade inerente ao ser humano. É através das diversas formas desta atividade que a criança se desenvolve física e cognitivamente. O brincar é também uma forma de socialização. É no espaço de brincadeira que se aprende, desde cedo, a mediar conflitos, por exemplo. Há, na literatura, várias teorias e estudos sobre o brincar, como conceito. Mas o que pensam as próprias crianças sobre o que é o brincar? E, mais especificamente, o que pensam as crianças sobre essa atividade em um local periférico, como os bairros que compreendem o Quilombo Urbano da Liberdade, cujas políticas públicas de planejamento urbano são escassas. Onde são escassos os ambientes propícios para o desenvolvimento desta atividade e, finalmente, onde a rua serve de espaço para
A revista [re]Design, é uma publicação acadêmica-cinetífica semestral do Núcleo de Design e Tecnologias da Informação e Comunicação, vinculado a Editora IFMA e ao Instituto Federal do Maranhão, e que tem como objetivo promover, apoiar e valorizar a ciência por meio da reflexão e do diálogo sobre os estudos ligados interdisciplinarmente ao campo da Arquitetura, Artes e do Design, possibilitando a democratização do acesso ao conhecimento científico/tecnológico construtivo e inclusivo.
A revista [re]Design se apoia em princípios de produção de editorial científica de qualidade, transparente e inclusiva para oferecer um conteúdo científico que alcance públicos diversos.
A revista atua na divulgação de conteúdo no qual os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional (CC BY NC 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
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É com muita satisfação que apresentamos a revista [re]Design, o mais novo periódico do Instituto Federal do Maranhão, que aborda estudos inéditos e ligados interdisciplinarmente aos campos da Arquitetura, Artes e Design.
Com sentimento de vitória por termos chegado até aqui, apresentamos esta primeira edição, na qual os primeiros passos de aproximação e disseminação da divulgação científica em torno de práticas de inclusão e acessibilidade foram dados.
Por acreditarmos que é possível nos aproximarmos e alcançarmos novos públicos, uma equipe multidisciplinar e diversa entrou em ação para incorporar a audiodescrição à comunicação e ao conteúdo científico da revista. Foram longas horas de troca de experiências e aprendizados para descrever o conteúdo imagético de cada um dos artigos.
Na comunidade de Patizal, localizada a 30 km da sede do município de Morros, no Maranhão, a produção artesanal da bola confeccionada com o látex da mangabeira (Hancornia speciosa), denominada local e regionalmente de bola de mangaba, é uma atividade que corre risco de extinção. A partir da interação com moradores do local, e seguindo o fluxo dos materiais (INGOLD, 2011;, analisamos o caráter multidimensional da sustentabilidade nesta "coisa" -a bola de mangaba -com a identificação de pontos chaves de sua produção, como a sazonalidade, a temporalidade, a relação com o corpo e com o brincar na comunidade.
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