O imaginário criado pela arte orientalista do século XIX ainda está presente nos anúncios turísticos hoje, como forma de despertar o desejo de conhecer o Oriente. No Oitocentos, o Norte da África, recorte geográfico enfocado neste estudo, passou a receber artistas e turistas, que, imersos em um contexto de violência e deslumbrados pelo exótico, ajudaram a moldar esse imaginário de um Oriente pitoresco e místico. A fim de compreender as (des) continuidades do imaginário orientalista da pintura oitocentista, tomamos como referencial teórico os conceitos de imaginário e Orientalismo dentro do contexto da invasão francesa e da colonização do Magrebe. A partir de uma análise comparativa formal de imagens utilizadas em anúncios turísticos, identificamos traços de grande poder visual e simbólico concernentes à arte orientalista do século XIX. Sendo assim, resultados apontam para uma permanência de certos elementos desta arte na publicidade turística atual sobre a região, o que pode sustentar uma visão colonial sobre o território em questão.
Resumo:século XIX, como Zeferino da Costa, Rodolpho Bernardelli, Pedro Weingärtner criativos, como modo de divulgar seus trabalhos ou como instrumento de ensino em suas aulas na Escola Nacional de Belas Artes. Nesse artigo não somente destacaremos a utilização de uma tecnologia moderna por esses artistas, mas procuraremos lançar luz sobre as suas atuações como fotógrafos amadores ou diletantes.
Palavras-chave:Abstract: Prestigious artists actives in the artistic milieu of late 19th-century Rio de Janeiro, such as Zeferino da Costa, Rodolpho Bernardelli, Pedro Weingärtner and Henrique Bernardelli used photographs as part of their creative processes, as a way to make their works noted or as a teaching tool in their classes at the School of Fine Arts. In this article we will not only highlight the use of this modern technology by these artists, but we will seek to shed light on their performances as amateurs or dilettantes photographers.
Resumo: Este trabalho apresenta uma análise dos primeiros anos da Escola Nacional de Belas Artes, que se desdobram após a aprovação do decreto n.938 de 08 de novembro de 1890 que instituiu os novos estatutos da instituição. Os Estatutos de 1890 reformaram a antiga Academia de Belas Artes e tiveram como objetivo a modernização de seu sistema de ensino artístico. Mas até que ponto era possível fazer as alterações propostas nos Estatutos? Quais as dificuldades que a implementação da Reforma de 1890 encontrou? Estas são as principais questões que vamos responder no nosso artigo. Palavras-chave: Escola Nacional de Belas Artes; Reforma de 1890; Ensino Artístico.
A arte orientalista do século XIX, produzida no período de dominação e exploração violenta perpetradapelo Imperialismo, revelou ao Ocidente o Oriente como um local exótico e erótico. Partindo da hipótese de que essa construção do Oriente como um espaço ligado ao mundo dos sentidos e dos prazeres foi apropriada pelo imaginário turístico, o trabalho apresenta uma análise que evidencia que a construção de uma imagem erotizada da mulher oriental permanece presente nas propagandas turísticas sobre o Oriente, tendo sofrido, no entanto, adequações e ressignificações em função das mudanças ocorridas na sociedade contemporânea.
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