Estima-se uma crescente incidência de câncer de colo do útero (CCU) no mundo, sendo no Brasil a terceira causa de neoplasia maligna entre as mulheres. O exame PCCU está disponível na unidade básica de saúde, porém há muitas mulheres que não o realizam, fazendo com que as ações de prevenção do CCU representem um relevante desafio à saúde pública. Este estudo avaliou os motivos da baixa adesão ao PCCU nas UBS. Utilizou-se o método de pesquisa quantitativa e qualitativa, de cunho exploratório, por meio de um questionário online bem estruturado, na plataforma Google Forms, distribuído via link através de redes sociais, para mulheres residentes no município de Redenção-PA, com idade entre 20 a 64 anos, com vida sexual ativa. Observou-se que a adesão ao exame é de 75%, porém 23,46% das mulheres não realizaram o exame nos últimos três anos. Além disso, 20,38% disseram somente realizar quando estão com algum sintoma, enquanto 15,38% delas não realizam, sendo os principais motivos: sentimento de vergonha e medo (8,84%). Vale ressaltar que 70,38% preferem realizar pelo setor privado, onde 23,08% justifica não ter tempo de comparecer durante a semana, e 21,54% se configura pela demora no recebimento do resultado. Evidenciou-se a necessidade de campanhas e programas a respeito da importância do exame, como a criação de políticas públicas que possam alcançar mulheres sem disponibilidade de comparecer durante a semana, como a realização de PCCU aos finais de semana, pelo menos uma vez por mês, possivelmente contribuindo na adesão dessas usuárias.
A sepse neonatal é uma síndrome inflamatória sistêmica grave resultante de infecção com ou sem bacteremia que pode ocorrer por meio da cultura positiva nos 28 primeiros dias de vida. O acometimento por sepse neonatal é responsável por cinco milhões de óbitos de recém-nascidos em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Sendo assim, o objetivo do estudo é discorrer sobre a contribuição da assistência de enfermagem para redução do índice de sepse neonatal. É sabido que a enfermagem possui um papel muito importante no acompanhamento de crianças em UTI neonatal, a prática embasada em conhecimentos teórico-metodológico além da Sistematização da Assistência de Enfermagem-SAE que é uma metodologia que confere segurança à prática de enfermagem. O estudo buscou apresentar uma revisão de literatura sobre a assistência da enfermagem em atendimento a criança em UTI que apresente sepse neonatal, reforçando a importância do diagnóstico precoce e a intervenção do tratamento. A pesquisa apresenta o conceito clínico de sepse neonatal, suas características clínicas e os cuidados de enfermagem para o cuidado com o recém-nascido com essa infecção. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo com abordagem qualitativa sendo utilizado artigos científicos publicados nas bases de dados, Lilacs, Scielo, Medline entre outras revistas e as normativas legais do Ministério da Saúde que abordam a temática. O estudo evidencia a importância do cuidado preventivo na assistência ao recém-nascido, adotando medidas preventivas e reconhecendo os sinais precocemente para que se trate a sepse neonatal revertendo assim as consequências da infecção.
Introdução: A amamentação é uma prática de grande importância para o binômio mãe-filho, e que oportuniza a criação de vínculo e benefícios para a saúde de ambos. Considerando o exposto, o enfermeiro tem um papel primordial na educação e promoção da saúde na atenção primária, sendo o ator principal no quesito de orientação as gestantes durante todo o pré-natal, no puerpério e pós-parto até os 6 meses de vida do bebê. Objetivo: Reunir os resultados de pesquisas sobre os fatores mais citados na literatura que influenciam no desmame precoce e o impacto do profissional de enfermagem nesse processo. Materiais e métodos: A coleta de dados ocorreu entre os anos de 2017 a 2022, através dos bancos de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico, e LILACS - Bireme (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Resultados: Através da busca realizada a partir das bases de dados descritas foram encontrados um total de 11 artigos a partir dos descritores e critérios de busca aplicados a pesquisa. Discussão: O papel da enfermagem é garantir através da promoção, proteção e prevenção a prática do AME, não só através da informação, mas principalmente pela implementação de ações que envolvam a gestante e sua família durante o pré-natal, parto e pós-parto, contribuindo assim para a correta condição de aleitamento materno. Conclusão: Melhorar o conhecimento, atitudes e práticas dos profissionais de saúde em relação à amamentação é uma estratégia chave para influenciar as decisões das mães de amamentar e melhorar as taxas gerais de amamentação.
Objetivo: descrecer a importancia do cuidado da fístula arteriovenosa de pacientes que realizam hemodiálise como terapia renal substitutiva. Metodologia: O estudo consistiu em uma revisão integrativa de literatura de maneira qualitativa e descritiva, com pesquisa bibliográfica nas bases de dados de artigos da área da saúde como PubMed, Scielo e LILACS, no período entre 2015 E 2020. As palavras-chave utilizadas foram “hemodiálise”, “fístula arteriovenosa” e “cuidados de enfermagem” bem como suas correspondentes em inglês. Foram critérios de exclusão: artigos publicados antes de 2015 e que não abordavam os cuidados à fistula. A partir desse conjunto de palavras-chave definiu-se filtros que serviram como critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, em português e inglês, no período de 2015 a 2021 e que tivessem afinidade com a temática. Resultados: Identificaram-se, no decorrer da pesquisa, 132 publicações, que após a aplicação dos critérios de inclusão, permaneceram 15 artigos. A literatura aponta que FAV deve ser a primeira escolha, em se tratando se acesso vascular para hemodiálise, com estudos indicando que no mínimo 50% dos pacientes em diálise deveriam usar esse acesso. As FAVs distais nos membros superiores são a primeira opção, como a radiocefálica, pois deixam as veias proximais para uma eventual necessidade de um novo acesso no futuro. O tratamento hemodialítico prolonga a expectativa de vida dada a esses pacientes que com o uso contínuo da FAV sofre com esgotamento do sistema venoso do membro superior, sendo necessário a confecção de FAVs de exceção em veias de outras partes do corpo, como a axilojugular, a axiloaxilar, as alças de veia safena nos membros inferiores, ou através de próteses, como alças femorofemorais, axiloaxilares em colar. Conclusão: Os acessos vasculares para hemodiálise estão longe de estarem completamente aperfeiçoados e estudos recentes, mostram uma gama de alternativas de confecção e manutenção dos acessos.
A saúde direcionada a pacientes terminais deve ser pautada em princípios éticos e humanísticos, levando em consideração as necessidades do paciente com o máximo de respeito e aplicação técnica. Neste sentido, o enfermeiro atua nesse cenário enquanto profissional habilitado para ministração medicamentosa, bem com auxílio da enfermagem paliativa. Analisar a qualidade de vida dos pacientes com quadro de insuficiência renal crônica a partir da atuação da equipe de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, as bases de dados utilizadas são: NCBI/PubMed (National Center for BiotechnologyInformation), SciELO (Scientific Eletronic Lirary Online), Google Acadêmico e Lilacs - Bireme (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Para delimitação dos conteúdos foram utilizados critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, em português e inglês, publicados no período de 2015 a 2021 com acesso gratuito e que tratem sobre o tema. Discutiram-se dez artigos de modo a demonstrar que a enfermagem deve promover no âmbito dos pacientes crônicos renais um atendimento especializado e humanizado, incentivando os pacientes e não apenas atuando no aspecto técnico, destaca-se ainda que a capacitação da equipe de enfermagem é fundamental para exercício de um trabalho com qualidade. Conclui-se que os pacientes renais crônicos são submetidos a tratamentos invasivos e que necessitam de atendimento médico e hospitalar com mais incidência que os demais pacientes, o contato com a equipe de enfermagem representa mais metade do tratamento, sendo necessária uma atuação assertiva e técnica, compreendendo as nuances dos cuidados paliativos.
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