Uma das consequências da globalização é o aumento dos fluxos migratórios que se espalharam pelo mundo inteiro. Pessoas passaram a deixar suas pátrias, devido a problemas políticos, econômicos ou desastres climáticos, buscando oportunidades de melhora de condição de vida em outros países. Desta forma, quando o migrante internacional em situação de vulnerabilidade chega ao seu destino, enfrenta adversidades para se estabelecer de forma segura e a barreira linguística se apresenta neste momento como um dos principais obstáculos para a sua integração social no novo território. O domínio do idioma representa a possibilidade de inclusão e ajuda a diminuir a marginalização do sujeito-migrante. Considerando-se esse contexto, apresentamos uma reflexão sobre a necessidade do acolhimento linguístico aos migrantes por meio do ensino do Português como Língua de Acolhimento (PLAc), como uma maneira de compreender o contexto migratório e desenvolver métodos de ensino da língua-alvo pautados na interação e no intercâmbio cultural, partindo de pontos de referência e conhecimentos já adquiridos pelos migrantes e aproximando-se da cultura e costumes do país-acolhedor de maneira dialógica e gradual. Dito isso, também destacamos a importância da formação e capacitação do professor para lecionar essa modalidade de aprendizagem. A pesquisa desenvolve-se de forma qualitativa e foi feito o uso de dados bibliográficos para construção do referencial teórico. A partir dos resultados alcançados no artigo, compreendeu-se a necessidade do ensino do PLAc como uma forma de empoderar e assegurar os direitos dos migrantes internacionais que chegam ao Brasil.
O artigo, que deriva de pesquisa de doutoramento em andamento, visa investigar a construção da memória nacional a partir dos processos de tombamento de bens culturais de natureza material pelo Institu
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