RESUMO Esse trabalho analisa a industrialização da construção civil no Brasil e sua contribuição para a racionalização da construção. É feita uma abordagem de como a industrialização pode contribuir (ou ser imprescindível) para a qualidade e a economia do ambiente construído. É feita, inicialmente, uma análise dos sistemas industriais de construção. São apresentados os sistemas industriais, fechado e aberto, e suas características e condicionantes. Finalmente é feita uma análise comparativa dos sistemas construtivos, desde os primitivos ou artesanais até os sistemas industrializados, enfocando dois aspectos. O primeiro aspecto é o da possibilidade da convivência dos sistemas artesanais com os industrializados. O segundo, que pode ser um desdobramento do primeiro, é a possibilidade da transformação gradativa de um sistema construtivo altamente artesanal para um sistema construtivo altamente industrializado.
RESUMOO estudo das grandes cidades brasileiras permite contemplar um resultado desolador na qualidade de vida, reflexo também de como o homem desconsiderou a natureza no processo de construção desse espaço. Se a cidade é uma geradora de problemas, essa construção está se dando de forma equivocada. O objetivo do presente trabalho é abordar a relação entre ambiente natural e ambiente construído nas cidades brasileiras, que significa o processo de como as edificações são inseridas no ambiente. Na maioria das vezes, essas inserções provocam alterações negativas no ecossistema, que é deixado em segundo plano. Mais do que a ocupação do meio ambiente, ocorre uma usurpação da natureza por sua expulsão da cidade. Avalia também os prejuízos à saúde física e emocional dos seus habitantes e qual o papel dos instrumentos legais na política urbana. Conclui que, mesmo com toda a importância e influência do meio ambiente na dinâmica das cidades e de seus habitantes, ele é o primeiro item que é fortemente alterado na sua construção. Também que, apesar do avanço das leis e da conscientização da sociedade, as leis são, por um lado, desrespeitadas e, por outro, desconhecidas, mesmo com a própria lei dizendo que ninguém pode alegar o seu desconhecimento para não aplicá-la e cumpri-la.
RESUMOÉ alentador constatar como, nas últimas décadas, em ritmo progressivo, o uso da visão sistêmica dentro de uma abordagem interdisciplinar e transdisciplinar tem se intensificado em todos os campos dos saberes acadêmicos. Nas interconexões entre a cidade e a psicologia avanços crescentes tem consolidado a certeza de que é impossível desassociar o fenômeno urbano do fenômeno humano. O psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung, considerado o fundador da psicologia analítica identificou a mandala como expressão da psique do ser humano, considerando-a como símbolo do inconsciente coletivo. Constata-se que, ao longo da história, o arquétipo da mandala tem estado presente na planta de edifícios e no desenho urbano. É neste sentido e direção que o presente artigo se alinha, ao enfocar a interconectividade entre psicologia, psique e cidade, e o fenômeno urbano com o fenômeno humano. Se o homem é o criador da cidade, o fenômeno humano é indissociável do fenômeno urbano. Conclui-se que é de importância fundamental considerar o fenômeno humano nas intervenções urbanas. Isso permite que seja garantida a manutenção dos laços de identidade do cidadão com a sua cidade, o que leva ao sentimento de pertencimento. Isso é fundamental no processo de coesão social, evitando que a cidade se transforme em "terra de ninguém", sem defensores de sua integridade, funcionamento e beleza.
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