Circulação das ideias e história dos saberes geográficos 1A apropriação metodológica das frentes pioneiras na formação da Geografia Brasileira The methodological appropriation of pioneer fringe in the formation of the Brazilian Geography La apropiación metodológica de los frentes pioneros en la formación de la Geografía Brasilera (1930-1950 L'appropriation méthodologique des frange pionniére dans la formation de la Géographie Brésilienne (1930-1950 Carlo Eugênio Nogueira This text was automatically generated on 30 septembre 2016. © Rede Brasileira de História da Geografia e Geografia HistóricaA apropriação metodológica das frentes pioneiras na formação da Geografia Brasileira The methodological appropriation of pioneer fringe in the formation of the Brazilian Geography La apropiación metodológica de los frentes pioneros en la formación de la Geografía Brasilera (1930-1950 L'appropriation méthodologique des frange pionniére dans la formation de la Géographie Brésilienne (1930-1950 Carlo Eugênio Nogueira Introdução 1 Considerando que o conjunto dos estudos geográficos sobre as frentes pioneiras pode ser compreendido como uma modalidade discursiva que se utiliza preponderantemente de conceitos de base espacial, tais como fronteira, paisagem e região, para elaborar explicações sobre o Brasil, aventa-se nesse artigo que a análise da geografia acadêmica, uma das mais evidentes expressões do discurso científico sobre o espaço (Moraes, 1988), possibilita rastrear a estruturação de uma explicação especificamente geográfica para inúmeras questões postas como fundamentais para o país na primeira metade do século XX, como o debate sobre qual o melhor caminho para o desenvolvimento econômico, o problema do povoamento e colonização de áreas até então pouco ou nada ocupadas e a necessidade geoestratégica de integração política e econômica das afastadas regiões que compunham o território.
This work focuses the historical formation of the western Brazilian frontier in Goiás and Mato Grosso during the eighteen and early nineteen centuries as an instance of how space and space relations, as Geography conceives them, can influence and even shape a wide gamut of historical phenomena. By so doing, we hope to give a little contribution to Brazilian territory-formation Geography.
O trabalho de pesquisa é sempre solitário, mas não se faz sozinho. Por isso, é necessário agradecer todos aqueles que contribuíram de algum modo para a feitura desta tese ao longo dos últimos quatro anos. Primeiramente, agradeço à minha família: Eugênio e Lígia, por tudo, que é sempre tão acima do que se espera, e os irmãos Érico, Maíce, Rodrigo e Adriana, responsáveis pelas novas estrelas da casa, a Elis e a Joana. Sem a confiança e o amor de todos eles jamais teria conseguido sequer iniciar a caminhada que por ora cessa: esta pesquisa só existe por causa de vocês. Em detalhe, uma menção especial deve ser feita ao poeta Érico Nogueira, que ajudou muito mais do que deveria com a correção gramatical e a organização dos assuntos. Desse modo, fica imediatamente creditado a ele qualquer improvável traço de qualidade no texto, restando unicamente a mim as responsabilidades pelos erros. Assim é porque assim foi.Parte mais significativa da minha vida, esse trabalho é também da Juliana, que me aguenta (e ponto!), sendo importante lembrar com grande carinho da nova família que me aceitou sem demora. No campo ainda das afinidades, não poderia esquecer de mencionar os amigos de sempre -e os de vez em quando -mandando um abraço para a
No seu livro A Geografia-isso serve, antes de mais nada, para fazer a guerra, cujo título é tão citado quanto desconhecido o conteúdo do que nomina, Yves Lacoste formula uma crítica contundente ao estado da arte da geografia acadêmica no início dos anos de 1970. Para o geógrafo francês, haveria, na construção e na prática dos saberes geográficos engendrados até aquele momento, uma oposição entre a "geografia dos Estados-Maiores" e a "geografia dos professores". A primeira, de origem muito antiga e de caráter eminentemente estratégico, teria sido historicamente apropriada pelas minorias dirigentes e utilizada como instrumento de poder, servindo indistintamente aos projetos de poder de militares, estadistas e, no final do século XX, ao comando de grandes corporações internacionais. Já a segunda, surgida somente no último quartel do século XIX, teria como uma de suas funções "mascarar a importância estratégica dos raciocínios centrados no espaço" (Lacoste, 1988: 31), dissimulando a eficácia das análises espaciais como forma de exercício do poder e as transformando em um saber monopolizado que "é bem mais eficaz porque a maioria não dá nenhuma atenção a uma disciplina que lhe parece tão inútil" (Lacoste, 1988: 31). Nos estudos de história da geografia produzidos no Brasil, Antônio Carlos Robert Moraes, em seu livro Geografia, pequena história crítica, talvez tenha sido o primeiro a Expedições geográficas e formação territorial no Espírito Santo (c. 1943)
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