Os eixos rodoviários construídos na Amazônia a partir da década de 1960, ocasionaram mudanças espaciais no que tange à rede urbana, e aos fluxos internamente, fatos que possibilitaram ocupação de áreas de terra firme com a expansão de atividades econômicas, tais como pecuária, mineração e plantação de grãos (arroz, milho e soja), facilitadas por meio de políticas territoriais. No estado do Amazonas, identificam-se essas alterações, principalmente, com a construção das rodovias Transamazônica e Manaus-Porto Velho. São eixos que condicionaram processos de ocupação que, atualmente, continuam como os principais caminhos com um dinamismo de frente pioneira entre os municípios de Lábrea, Humaitá e Apuí. Realizou-se a pesquisa em duas partes: a primeira consistiu em levantamentos bibliográficos; a segunda priorizou trabalhos de campo, realizados entre os dias 17 e 23 de setembro de 2022, durante o qual identificou-se fluxos, redes e um processo de expansão das frentes pioneiras com articulação regional e as frentes já consolidadas nos estados do Pará, Rondônia e Acre.