Um dos principais causadores da corrosão do aço imerso no concreto é o fenômeno conhecido como carbonatação, no qual o CO 2 disponível na atmosfera reage com o hidróxido de cálcio presente na matriz cimentícia, transformando-o em carbonato de cálcio e água, acidificando o pH da estrutura e facilitando a corrosão das armaduras. Um dos meios de evitar tal ocorrência consiste em determinar corretamente a espessura do cobrimento do concreto da estrutura. Para tal, pode-se recorrer a estudos de previsão da carbonatação ao longo do tempo, empregando-se para tal modelos matemáticos de degradação. Tendo em vista que existem vários modelos na literatura que podem ser empregados para tal, este estudo compara a estimativa da profundidade de carbonatação do concreto ao longo do tempo por dois dos mais atuais modelos da literatura. A avaliação dos modelos foi conduzida a partir de um banco de dados da literatura, através da simulação em planilhas do Excel, avaliando-se o erro médio entre o valor estimado e o valor obtido. Os resultados indicam que os modelos analisados apresentam resultados similares, em grande parte dos dados, para a estimava da profundidade de carbonatação do concreto para cimentos isentos de adições. Espera-se que o presente trabalho sirva de contribuição sobre a importância da utilização desses modelos em estruturas de concreto, visto que, dentro de suas limitações, demonstram eficiência em prever a durabilidade e vida útil de concretos nos ambientes em que estão situados, de modo a evitar manifestações patológicas, auxiliando na tomada de decisão.
Lendo o triângulo semiótico aristotélico, apresentado em Sobre a interpretação (c. 1, 16a 3-9), Ockham reformula a relação entre os elementos deste triângulo fazendo com que as palavras faladas e escritas sejam signos imediatos das coisas ao serem signos subordinados da afecção da alma. Essa operação ockhamiana parece apenas se fazer possível porque Ockham assume que a afecção intelectual à qual o Sobre a interpretação faz referência seja a própria apreensão que o intelecto tem das coisas. Como conseqüência disso, temos a assunção de duas teses concorrentes: a de que toda apreensão intelectual é potencialmente um termo mental, e a de que não há a necessidade de qualquer intermediário entre a sensação e a intelecção para a apreensão das coisas materiais, isto é, não há a necessidade da mediação de uma espécie inteligível para a apreensão dos singulares. AbstractReading the Aristotelian Semiotic Triangle on De interpretatione (c. 1, 16a 3-9), Ockham gives a new formulation to it, making the spoken and written words immediate signs of things as far as they are made subordinated signs of intellectual affections. The only reason that seems to make this operation possible seems to be the fact that Ockham assumes that the intellectual affection to which the De interpretatione makes reference isn't anything different from the apprehension that the intellect has of things. As a consequence of that, we have the assumption of two coordinated thesis: that every intellectual apprehension is potentially a mental term, and that there's no need of any intermediation between sensation and intellection to the apprehension of the material things, in other words, that there's no need of an intellectual species to the apprehension of single entities.
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