A q u s t ã o é saber, entâ\o, qua1 o objeto da linguística, se se pretende que a lingu{stlca seja uma tarefa de cunho cient{f !co, o1.t maHim:amente tn••:'•Nima dos proced fmentos do t lpo c ient ff i co, e;• se s ~ pretende ao mesmo tempo tr•at ar do ma i o r c o n t \ ú d o e m p { ĩ c o poss{vel, i s t o ~ sem excluii, em nome da homogenidafenômenos pert tnentes ao eHei'"C íc i o normal li ngu{st: l c a" Sabemos que Scu.lSSlJre n;,;sponcleu a esta quest i o est abe 1 ecen-.. diJ os limites da J{ngua, isto é, do objeto da linguistica, no nfvel dos signos, porque só a relaç;o significante-significado seria geral numa comunidade lingu(stica, só ela seria igual em hJdos ns falantes, por forç;a de sua c o n v e n c i o n a l i d a c l e ~ Além do mail:>, p a r • e c < : : : t . t a Sai.1S1\Hll'"l? que só e'Sta delimitação l h • possibili"• tava uma <:oncepç;ão semio1Ógic:a da 1Íngua, ísto é, e-;m que cada signo valesse pela sua. oposiç:ão aos outros, po'!Si.;âo que e11;tá consubstanc:iada em "P..u:a teor•ia do v a l o r ~ Todos os outt"os e1BmBn ..tos r•e1acíonados t:om a linguagem são rernE.l'l: idcH> para a fala (ex ... ceto, evidentemente, a pn)pr ia hu:uH:é de langage), lug:.'\r onde <;;e ent r e c r u ; : , ã m dados n E ~ 1 evant es, m<.-\s n { o si st emat l záve-i s, es••• Interior da l{ngua, embcwa não se exclua que Q s & j a m numa teO!'•ia psic:c)--lÓgica, física, híst.:kica, e t . c . ~ O limite e!i>tabelecido POf' SauSSlJf'E-: pan\ a língua, se, POI'' um lado, representou um posicionamento bastante con.fonne às e -< i g ê n c i a s mínimas da cientificidade, c:u!.tW.l, por outn:l lado, a :eNc:lusão do objeto da 1 inguír:ft ica de fliJ!lHtrosos fen•3mJJ::nos que parecem ser de crucial lmportincia, principalmente se a I{ngua é e-nte-ndida como meio de c o m m i c : : a t ; ã o l pcw•q1.1B é empiricamentet:l"V i dente que os falantes nf:io se comun i f.:am por d gn't1S ~ Se a 1 í n-91,ta fosse considerada como meio de c1assif'icaç:ão dDs objeto"S; do mundo, uma on;ranizaç:ão pnd imínar da real id:ade1 estas x c l u s õ e s Inclui 9 elementos e e s t r a t g i a s que nitidamente ultrapassam o reino dos Das teorias llnguisticas com aura de cientificidade e com aval ampla da comunidade cient{fica, a de C h o m s k ~ õ promotor h\<:ds bem sucedido de uma amp1iat:âo do objeto da t:iêncía linguíst ica, na medidti\ em que sua preocupação fundamental é com S'2\S, embora também visem a exp1 icar a n d a , ; : ã o som-sentido, ' e muito distinta das relaç(;es sitagmáticas de oposiç:ão e contrasmobilizaçio pelo falante de um n m e r o finito de condiç3es unilínguas humanas, Chomsky cumpre, no n{vel da sintaxe, portanto mostrando assim q:Je o nível d-a sentf..•n-ç:a não pertence ao he<'i:eróclita e multiforme, nio i dependente da intelig@ncia e da criat lvidade do falante, mas está no limite do geral, do que i coc : o n h f : . ' c r u a re1ao;.ão sígnific<..'!.nte-signH'!cado .. Não -s € -r i a nenh!Jma pelo caráter Inato que C h o m s k ~ atribui a alguns dos princ{pios dade do sistema de signos em Saussure se ba...
Este artigo mostra que sentenças existenciais integram uma classe maior de construções do Portugues do Brasil. Contrariamente ao que tem sido proposto na literatura, essas sentenças não são uma subclasse das sentenças construídas com verbos ergativos e sujeito proposto. Com base nas propriedades observadas na análise de um corpus de português brasileiro oral, sustentamos que as Sentenças Existenciais fazem parte de uma classe de construções que chamamos de construções impessoais.
concepção de Predicação, elaborada no texto anterior, se insere em uma semântica do sentido (ou uma semântica representacional) que se entende como relativa ao conteúdo semântico lexical e relacional das expressões lingüísticas. Em outros termos, ele expressa as leis de correspondência que determinam intensionalmente a interpretação -as funções semióticas que levam das expressões a suas extensões no universo do discurso.Assumimos, pois, que o sentido dos enunciados é estruturado e sucestível de um tratamento sistemático explícito, constituindo um componente autônomo da teoria gramatical; nesse sentido, seja pela adoção de uma teoria gramatical que inclui um princípio forte de projeção (MARANTZ, 1984), seja pela explicitação das leis de correspondência entre a sintaxe e o domínio de interpretação (JACKENDOFF,
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