Introdução: Os acidentes de trânsito representam uma séria questão para a saúde pública brasileira, já que são responsáveis por alta morbimortalidade de adultos jovens, principalmente entre os usuários de motocicletas. Objetivo: Analisar o perfil dos acidentes de trânsito com vítimas não fatais que geraram internações nos hospitais de Porto Velho - RO, Amazônia Ocidental. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado entre agosto de 2015 a março de 2016, por meio da utilização de um formulário on-line com 34 questões que versaram sobre dados sociais, dados do acidente, dados de lesões e traumatismos, dados sobre condutores de veículos e dados de crianças enquanto passageiras. Foram entrevistadas 310 vítimas. Resultados: Houve predominância do sexo masculino 79% (n = 236). A idade média dos indivíduos foi 35 anos. Quanto ao grau de instrução, 43% (n = 128) cursaram até o ensino fundamental incompleto, sendo 3,7% (n=11) analfabetos. As motocicletas corresponderam a 90% (n = 253) dos veículos utilizados pelos entrevistados, sendo a colisão entre carro e moto a mais observada (n = 117). Vítimas condutoras somaram 76,2% (n = 227) e 38,8% (n = 88) destes não possuíam CNH. Apenas 46,9% (n = 140) das vítimas tinham residência na capital. Entre as lesões graves, houve 10 casos com necessidade de amputação. Conclusão: Acidentes de trânsito são um dos principais problemas de saúde pública em Porto Velho. Baixo grau de instrução e um número elevado de condutores sem portar habilitação sugere falha na supervisão da compra e venda informal de veículos.
Objetivo: Analisar a prevalência de acidentes de trânsito (AT) no estado de Rondônia e na capital Porto Velho com a influência do Complexo Hidroelétrico Madeira aliado ao impacto do decreto da “Lei Seca”. Metodologia: O estudo é retrospectivo, descritivo, sobre AT que ocorreram entre 2001 e 2013 em Rondônia e em Porto Velho. Os dados foram obtidos nos Anuários Estatísticos do DETRAN-RO. Os dados de mortalidade foram obtidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade - DATASUS. Foi realizada revisão bibliográfica nos bancos de dados CAPES e Scielo com os descritores ‘acidentes de trânsito’, ‘mortalidade’ e ‘direção e álcool’. Resultados: No período entre 2001 e 2013, houve aumento de 201% na taxa de mortalidade em Rondônia. A frota de veículos aumentou 297%. Foram 4.849 vítimas fatais. Em Porto Velho, a taxa de mortalidade aumentou 155% entre 2001 e 2008. Encerrou-se o período estudado com crescimento de 1,25%. Entre 2001 e 2013, a frota aumentou 342,7%. Foram 1.161 vítimas fatais. As faixas etárias entre 18 e 29 anos e entre 30 e 59 anos compuseram o número de vítimas fatais mais frequentes. Conclusão: A educação é o passo inicial para a mudança dos hábitos da população, condição necessária para que o número de AT seja reduzido.
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