Este artigo apresenta como a tecnologia de informação pode auxiliar na análise econômica e financeira em uma organização, favorecendo a apreciação dos resultados e de seu desempenho, com vistas à garantia da eficiência e da celeridade desse processo, e oferecendo, ainda, visibilidade das demonstrações financeiras para gestores e sócios. Também analisa como a contabilidade gerencial auxilia as micro e pequenas empresas no processo de planejamento e controle, focalizando a estrutura e o funcionamento dos elementos fundamentais para análise das demonstrações financeiras no apoio à decisão.

ResumoA decisão por investir em uma empresa, através do mercado de capitais, frequentemente vem sendo considerada uma aposta de alto risco. Determinar, por exemplo, quais as ações vão compor a carteira de um investidor envolve conhecimento amplo da gestão das empresas para saber o seu potencial de geração de lucro. O objetivo principal do presente trabalho é provocar a discussão acerca da necessidade de se mapear o perfil dos investidores do mercado de ações brasileiro utilizando o Método da Análise Hierárquica, para identificar os motivos que mais pesam na hora de comprar e vender uma ação. A partir dos resultados obtidos em nossa pesquisa de campo, correlacionamos tais resultados com a ciência das finanças comportamentais com vistas a justificar e embasar as conclusões obtidas a partir deste trabalho. Dessa forma, foram aplicados questionários a diferentes pessoas que investem no mercado de ações. Nestes questionários pediase que o entrevistado fizesse uma comparação par-a-par dos fatores de tomada de decisão de acordo com suas preferências, em termos de 4 critérios teste.Esta análise nos permitiu perceber sobre a questão do processo de decisão não confirmando o antigo pressuposto que os investidores agem sempre racionalmente nas decisões do mundo financeiro.Palavras-chave: mercado de ações; método da análise hierárquica; perfis dos investidores brasileiros; finanças comportamentais.

A inspiração para estetrabalho surgiu a partir da leitura do livro de Thomas Friedman, Na obra de Friedman épossível aquilatar a importância da Tecnologia de Informação para a promoção de ganhos de eficiêncianas operações das empresas, corroborando as idéias de Michael Porter no início dos anos 80. O autorafirma que a transformação tecnológica que é capaz de afetar a vantagem competitiva e a estruturaindustrial constitui-se num dos principais fatores de mudança nas regras da concorrência de umdeterminado mercado. Nesse sentido, a tecnologia extrapola o produto em si mesmo e impacta toda acadeia de valor das empresas. É esse o caso da Tecnologia de Informação e Comunicações no atualambiente de negócios, na medida em que elimina as distâncias e aumenta o nível de integração dosagentes econômicos.

Diariamente, gerentes do mundo inteiro estão concentrando esforços no sentido de assegurar uma decisão correta. Essa busca se dá devido ao alto grau de risco que envolve o processo, principalmente pelas grandes somas de capital em “jogo”. Dessa forma, é preciso minimizar os ruídos em um processo decisorial, principalmente no que se refere às falhas humanas envolvidas. O presente trabalho trata da questão da tomada de decisão em termos de qualidade do julgamento e envolve, principalmente, a metodologia conhecida como Lexicográfica. O texto chama atenção para que o decisor não incorra em enganos durante o processo de escolha, principalmente quando este gasta mais atenção com ao método utilizado do que com o problema propriamente dito.

No futuro, aumentará a tendência de empresas orientadas a projetos com uma estrutura bem diferentedas tradicionais. A função de produção será uma das mais importantes dimensões da organização,porque a sua concepção afetará diretamente o nível pelo qual ela satisfaz os seus consumidores. Osrecursos de entrada (input) poderão ser classificados como sendo de transformação (instalação efuncionários) que deverão atuar em direção aos recursos transformados (materiais, informações econsumidores). Osprofissionais do conhecimento não estão mais subordinados a chefes inflexíveis, mas sim afornecedores de serviços em um mercado livre. No caso da empresa intra-empreendedora, muitos dosfornecedores serão equipes internas que ainda estarão na condição de empregados da empresa, tantono sentido legal quanto pelo fato de pertencerem a ela.