O artigo tem como objetivo apresentar alguns fragmentos de movimentos do pensamento instaurados em processos de formação continuada de professores de duas escolas públicas no encontro com as imagens-cinema como força inventiva de outros modos de aprenderensinar. Utiliza, como aporte metodológico, a cartografia para acompanhar as redes de conversação que fazem proliferar afetos e afecções na constituição de movimentos do pensamento no encontro com o signo artístico do cinema. O campo problemático é assim enunciado: É possível fazer expandir a vida em trabalho remoto? Como produzir movimentos inventivos de aprenderensinar em meio à pandemia? Como instaurar metamorfoses curriculares a partir do encontro com as imagens-cinema em meio aos processos de formação continuada? Argumenta que o pensamento – a partir do encontro com as imagens-cinema − pode ser constrangido ao estranhamento, ao desconhecido, instaurando processos de subjetivação e criação de mundos nos quais outros pensamentos são possíveis. Conclui apostando nos encontros de formação continuada de professores como experimentação, nos quais os percursos, tempos e fluxos são inventados, compartilhados e, por serem intensivos, reverberam movimentos do pensamento que dão a falar currículos, docências, infâncias, enfim, a vida em sua intensidade.
Apresenta uma experimentação provocada em processos de formação inventiva − de professores e professoras da escola pública − no encontro com os signos artísticos do cinema, no intuito de produzir movimentos aberrantes em redes de conversações. Argumenta que o pensamento – por meio do encontro com os signos artísticos − pode ser constrangido ao estranhamento, ao desconhecido, instaurando processos de subjetivação e criação de mundos nos quais outros pensamentos são possíveis. O campo problemático, delineado nos encontros com os signos artísticos e corpos e fluxos e intensidades, pode ser assim enunciado: de que modo os movimentos aberrantes fazem liberar a potência da vida, engendrando modos outros de subjetivação? Apresenta a cartografia como aporte teórico-metodológico para acompanhar as redes de conversações que fazem proliferar afetos e afecções na constituição de movimentos aberrantes do pensamento no encontro com os signos artísticos. Deleuze, Guattari, Lapoujade e Carvalho são os intercessores convidados para essa composição com professores e professoras de duas escolas públicas de Educação Infantil da Serra, ES. Afirma os encontros de formação inventiva de professores e professoras como experimentação, nos quais os percursos, tempos e fluxos são inventados, compartilhados e, por serem intensivos, reverberam movimentos aberrantes do pensamento que dão a falar currículos, docências, aprendizagens.
Este texto busca entrar em relação às conexões, as linhas de fuga e de resistências criadas num plano de composição que engendra currículos em movimentos rizomáticos. O desejo de cartografar as invenções cotidianas das crianças e professoras nos agenciamentos curriculares da Educação Infantil surge diante da problematização: como se dão as múltiplas experiências vividas pelas crianças nos seus vários espaçostempos de produzir conhecimentos na perspectiva de um currículo inventivo, de criação de mundos possíveis? A cartografia é usada como caminho metodológico para acompanhar os movimentos curriculares inventivos, sempre abrindo ao campo dos possíveis: rachando, quebrando, desviando e mudando de direção nas (des)conexões. Os intercessores teóricos convidados para embarcar nessa cartografia são Deleuze e Guattari, Kastrup, Carvalho. Conclui que os agenciamentos coletivos levam professoras e crianças a experimentações curriculares, em movimentos de criação e invenção de mundos possíveis.Palavras-chave: Currículos. Educação Infantil. Experimentação
Este livro problematiza dilemas atuais no campo dos currículos na educação básica, dando especial atenção às tensões enunciativas da Base Nacional Comum Curricular na educação infantil. Arriscamos um caminho de encontros implicados na Filosofia da Diferença, de Deleuze e Guattari. Apostamos na composição das redes de conversações para pensar os nossos encontros e ver acontecer os afetos e as afecções de um trabalho coletivo, estabelecido num movimento de agenciamentos nos cotidianos escolares. Na composição desta escrita, afirmamos a possibilidade da aprendizagem inventiva como potência de afirmação de vida, acreditando na força que está em processo de um devir, sempre inacabado.
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