The historical, cultural, political, and economic contexts of academic activism have been marked by the structural crises of capitalism, which, along with the emergence of neoliberalism, have sought to change the Academy and disciplines. The disciplinary impacts
of neoliberal policies outside and within the academy have all influenced students, academics, and management in differing ways. Furthermore, academic activism in higher education requires a debate on the function of education, the role of the university along with disciplines, and exploration
of the importance of ideology in relation to human emancipation or alienation. So too this debate should consider whether academia and activism occupy separate worlds in a discursive strategy to disqualify the legitimacy, cogency, or efficacy of academic activism. The economic and managerial
consolidation of the neoliberal university has intensified the challenges of activism and resistance within academic disciplines as well as for individuals. This paper aims to explore the legacy of neoliberal change within academia, identifying the opportunities and need for activism within
the Academy. Using an argumentative literature review supported by the critical reflection of the authors’ experiences within the academy in Brazil and the UK, we explore the contemporary challenge and the need to utilise the contradictions of the current system to work collaboratively
and to be engaged as public intellectuals.
Este artigo debate a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tomando, como ponto de partida, os enunciados discursivos expressos no site oficial do Movimento pela Base Nacional Comum Curricular. Trata-se, portanto, de uma pesquisa bibliográfico-documental. Problematiza como a BNCC, ao apresentar um conjunto padrão de conhecimentos e habilidades essenciais que cada estudante brasileiro deve aprender a cada etapa da Educação Básica, se afirma como um dispositivo de poder que busca controlar e/ou regular a vida, no sentido de estabelecer quais conhecimentos e habilidades são essenciais, em termos de competências individuais, para fundamentar as avaliações em larga escala, os processos de aprendizagem recognitivos, a formação do homo economicus neoliberal, ignorando os múltiplos contextos escolares não definíveis a priori. Conclui sobre a necessidade de buscar, no âmago da petrificação da vida, a sua afirmação, via um movimento de composição no plano de imanência do currículo que se contraponha ao biopoder, quer dizer, ao poder sobre a vida, pois a biopotência conecta-se ao desejo coletivo de conexão com os múltiplos contextos e cotidianos escolares, assim como com a ideia de currículo como corpo grupal que apresente consistência num plano de composição de um comum plural. Nesse sentido, a comunidade escolar necessita minimizar os fatores que induzem à passividade ou à potência mínima grupal e estabelecer conexões e/ou modos de associação que possibilitem, na grupalidade, o compartilhamento de ideias e experiências, agenciando a potência máxima de realização curricular.
O artigo tem como objetivo apresentar alguns fragmentos de movimentos do pensamento instaurados em processos de formação continuada de professores de duas escolas públicas no encontro com as imagens-cinema como força inventiva de outros modos de aprenderensinar. Utiliza, como aporte metodológico, a cartografia para acompanhar as redes de conversação que fazem proliferar afetos e afecções na constituição de movimentos do pensamento no encontro com o signo artístico do cinema. O campo problemático é assim enunciado: É possível fazer expandir a vida em trabalho remoto? Como produzir movimentos inventivos de aprenderensinar em meio à pandemia? Como instaurar metamorfoses curriculares a partir do encontro com as imagens-cinema em meio aos processos de formação continuada? Argumenta que o pensamento – a partir do encontro com as imagens-cinema − pode ser constrangido ao estranhamento, ao desconhecido, instaurando processos de subjetivação e criação de mundos nos quais outros pensamentos são possíveis. Conclui apostando nos encontros de formação continuada de professores como experimentação, nos quais os percursos, tempos e fluxos são inventados, compartilhados e, por serem intensivos, reverberam movimentos do pensamento que dão a falar currículos, docências, infâncias, enfim, a vida em sua intensidade.
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