Objetivo: Avaliar o perfil socioeconômico e alimentar de pacientes com câncer internados em um hospital universitário de referência no estado do Pará. Metodologia: Estudo descritivo e analítico, transversal e amostragem por conveniência. Com pacientes oncológicos em tratamento/internação nas clínicas do HUJBB. Foram analisadas no presente estudo as variáveis idade, sexo, diagnóstico clínico, dados socioeconômicos e sociodemográficos, bem como o Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Os dados foram analisados estatisticamente no software BioEstat 5.0. Foi associado a renda e escolaridade com o consumo de alimentos protetores e promotores de câncer por meio do teste G, sendo adotado o nível de significância de 5% para todo o estudo. Resultados: Quanto à renda foi identificado que 63% dos pacientes possuem 1 a 2 salários mínimos como renda média. Com relação à escolaridade, foi observado que 78,31% possuem baixa escolaridade. Acerca dos hábitos alimentares. O consumo de alimentos protetores foi considerado baixo. Quanto aos alimentos promotores também foi identificado baixo consumo como prevalência. O estudo utilizou o teste G para associação entre os grupos de dados socioeconômicos e demográficos com os dados acerca do consumo de alimentos protetores (frutas e hortaliças) e promotores (frituras e industrializados) do câncer. Entretanto, não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre nenhum dos grupos. Conclusão: Fatores como renda e escolaridade estão diretamente relacionados às escolhas alimentares. Entretanto, o estudo não observou diferença estatística significativa entre os grupos associados.
Objetivo: Analisar o perfil nutricional de pacientes oncológicos e relacionar com os dados bioquímicos destes. Metodologia: Estudo descritivo e analítico, de característica transversal, realizado com pacientes oncológicos. As variáveis utilizadas no estudo incluíram: diagnóstico clínico, sexo, idade, aferição das medidas antropométricas e exames bioquímicos. A partir disso, os dados coletados foram analisados por meio do software BioEstat 5.0. Utilizou-se os testes de Mann-Whitney e teste qui-quadrado (x²), foi considerado um nível de significância de 5% para todo o estudo. Resultados: 64 pacientes, sendo 58% do sexo feminino e 42% do sexo masculino. 38 são adultos com média de idade de 49,13 ±7,38 e 26 idosos com idade média de 71,07 ±5,93. Em relação ao estado nutricional dos pacientes, segundo o IMC, 27% dos pacientes se encontrava em magreza, de acordo com a circunferência do braço (CB) 28% apresentaram depleção. Em relação aos dados do exame bioquímico, 78% apresentaram o nível de hemoglobina abaixo do limite, caracterizando a anemia, e apenas 22% apresentaram a hemoglobina em um nível adequado. Houve associação estatística significativa entre o estado nutricional conforme o IMC e a idade e exames bioquímicos, assim como entre o estado nutricional segundo a CB e a idade e exames bioquímicos. Conclusão: Houve número relevante e associação estatística significativa de quadros de desnutrição e anemia, demonstrando a necessidade de atenção aos pacientes oncológicos, a fim de diminuir os riscos de morbimortalidade desses indivíduos.
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