A pandemia da COVID-19 causada pelo vírus SARS-CoV-2 caracteriza-se por ser uma síndrome respiratória de rápida contaminação. Com o intuito de evitar a rápida proliferação do vírus e o agravamento da doença, a população aumentou o consumo de medicamentos por automedicação. O objetivo do presente estudo é apresentar uma revisão sistemática de literatura sobre a prática da automedicação durante o período da pandemia da COVID-19, para a qual foram considerados apenas os artigos que atenderam aos critérios de seleção e contribuíram para responder os objetivos propostos. Para a realização da presente pesquisa foi utilizado análise bibliográfica e documental, ou seja, os documentos e artigos que estão disponíveis em bases de pesquisas como Google Scholar, Online Medical Literature Analyses and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e a plataforma Medical Publications (PUBMED). A pandemia trouxe muitos questionamentos e várias possibilidades de terapia, porém, inicialmente não houve uma determinação precisa sobre um tratamento, desta forma, a população receosa iniciou um comportamento de automedicação. Os estudos evidenciaram que a prática da automedicação cresceu entre a população durante a pandemia como forma de prevenir do contágio do vírus ou curar a patologia.
Introdução: O aumento da prevalência da obesidade nas últimas décadas tornou-se um importante problema de saúde em todo o mundo. A semaglutida 2,4 mg uma vez por semana foi aprovada pelo FDA em junho de 2021 para o tratamento de indivíduos com sobrepeso/obesos. O objetivo deste estudo é investigar a eficácia e segurança da semaglutida no tratamento da obesidade de pacientes que não são portadores de diabetes mellitus. Metodologia: Refere-se a uma revisão integrativa da literatura que aborda qualitativamente sobre a eficácia da semaglutida no tratamento da obesidade e sobrepeso. A pergunta norteadora definida foi: “A semaglutida é eficaz no tratamento de obesidade e sobrepeso?”. A busca ocorreu nas principais bases de dados, a partir dos descritores “semaglutide”, “obesity” e “overweight”. Após a aplicação de todos os critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de 6 estudos. Resultados e discussão: Os artigos expostos neste estudo serviram para consolidar a segurança e eficácia do uso de semaglutida subcutânea na dose de 2,4 mg em pacientes não diabéticos, com o intuito de promover o emagrecimento e diminuição do risco cardiometabólico. Essa medicação se mostrou superior a placebo e a outro agonista de GLP-1, a liragutida. Os principais efeitos adversos são reações gastrointestinais, a exemplo de náuseas e diarreia, que tendem a diminuir com o tempo, como foi observado nos ensaios clínicos. Conclusão: O uso da semaglutida se mostrou seguro na dose de 2,4 mg, recomendada pela FDA e consolidada pelos diversos ensaios clínicos realizados nos últimos anos.
A leucemia linfocítica crônica é a leucemia adulta mais comum. É caracterizada pela expansão clonal de células B maduras CD5 + no sangue, medula óssea e tecidos linfóides. Objetivos: Avaliar a eficácia e os eventos adversos ao uso do Acalabrutinibe no tratamento de leucemia linfocítica crônica. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, em que a questão norteadora foi “O acalabrutinibe é eficaz no tratamento de leucemia linfocítica crônica?”. A busca pelos artigos ocorreu nas principais bases de dados (PubMed e Scielo) a partir dos termos “acalabrutinib” e “chronic lymphocytic leukemia”, combinados entre si por operadores booleanos. Resultados e discussão: Em comparação com o ibrutinibe, o acalabrutinibe é altamente seletivo e caracterizado pela falta de inibição em relação a outras quinases. As comparações de sobrevida global favoreceram a monoterapia com acalabrutinibe e em combinação com obinutuzumabe sobre todos os comparadores. A monoterapia com acalabrutinibe também foi associada a sobrevida livre de progressão estatisticamente melhorada em relação a obinutuzumabe-clorambucil. Conclusão: O acalabrutinib é um tratamento eficaz e seguro da leucemia linfocítica crônica. O acalabrutinibe mais obinutuzumabe ou a monoterapia com acalabrutinibe foram associados a uma eficácia melhorada em relação à imunoquimioterapia padrão.
INTRODUÇÃO: O jejum intermitente é uma estratégia nutricional em que se intercala períodos de jejum com períodos de alimentação visando à promoção de saúde. O presente estudo investiga se essa prática promove efeitos benéficos na saúde cardiovascular, cérebro-mental e no tratamento do câncer. MÉTODOS: Foi realizado levantamento de dados a partir de busca em banco de dados eletrônicos. Utilizou-se como descritores: Jejum intermitente; Disfunção Cognitiva; Câncer. Foram selecionados periódicos de categoria superior a B3, utilizando como critério artigos submetidos entre 2016 e 2019. Como critérios de exclusão, os artigos que não apresentaram desfecho com jejum intermitente ou que utilizaram outros animais que não fossem camundongos ou humanos foram excluídos da análise. RESULTADOS: O jejum intermitente se mostrou aliado eficiente no tratamento contra o câncer pelo seu efeito potencializador no tratamento quimioterápico, diminuindo o avanço da doença, além disso foi observado redução nos parâmetros de risco cardiovascular em indivíduos sob restrição calórica ao mesmo tempo em que se observou melhora no desempenho cognitivo. CONCLUSÃO: Em conclusão, o jejum intermitente se mostrou aliado eficaz no tratamento do câncer ao retardar sua progressão bem como na promoção de saúde a partir dos ganhos na saúde cardiovascular e cérebro-mental.
Introdução: A doença renal crônica (DRC) é caracterizada pela diminuição da função renal com duração de três meses, ou mais. Mudanças psicossociais e biológicas relacionadas ao tratamento dialítico aumentam o risco de desenvolver depressão em pacientes com DRC, além de perda de qualidade de vida. Esse estudo tem como objetivo organizar as principais informações acerca da qualidade de vida e sintomas depressivos em pacientes com DRC em hemodiálise. Metodologia: Refere-se a uma revisão integrativa da literatura sobre qualidade de vida e depressão em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise. A busca ocorreu em bases de dados confiáveis (PubMed, Scielo e Google Scholar), através das palavras-chave “hemodiálise”, “doença renal crônica”, “depressão” e “saúde mental”, combinadas entre si pelos operadores booleanos AND e OR. Resultados e discussão: Pacientes dialíticos tendem a ter pior qualidade de vida e maior prevalência de depressão e ansiedade. A abordagem a esses indivíduos deve ser multidisciplinar, tanto para a promoção de saúde física quanto mental, por terapia e exercícios físicos intradialíticos, realizados no próprio ambiente hospitalar. Considerações finais: Portanto, conclui-se que a hemodiálise afeta fisicamente e psicologicamente os pacientes, principalmente a longo prazo. Medidas de promoção de saúde devem ser implementadas com o intuito de promover qualidade de vida a esses indivíduos
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