Este artigo é resultado de pesquisas e atividades extensionistas realizadas pelos autores e, tem como objetivo analisar como a apropriação social da natureza pelos faxinalenses contribui para a conservação dos patrimônios ambientais inerentes a esse sistema social, sendo eles bens materiais e imateriais. Esses bens evidenciam uma identidade tecida em torno do uso e da ocupação da floresta. Através da contextualização de duas realidades paranaenses, Faxinal dos Ribeiros, no município do Pinhão e Faxinal Anta Gorda, no município de Prudentópolis, apresenta-se a relação dos faxinais com a Floresta com Araucárias, bem como a pressão exercida por interesses alheios aos faxinalenses. Esses interesses geram conflitos territoriais e dificultam a vida dos faxinalenses.
Este texto é resultado da pesquisa de iniciação cientifica desenvolvida no Assentamento Ireno Alves dos Santos, município de Rio Bonito do Iguaçu, Estado do Paraná. O objetivo foi levantar as políticas públicas acessadas pelos assentados e seus impactos para a economia familiar. A pesquisa apoiou-se na experiência concreta de assentamento, já que a acadêmica autora deste trabalho é moradora do local, o que permitiu levantar informações fidedignas sobre quais são as políticas públicas acessadas por esses sujeitos, bem como avaliar as mudanças ocorridas no município de Rio Bonito do Iguaçu, Paraná, depois da criação do Assentamento Ireno Alves dos Santos, em 30 de outubro de 1997. A metodologia integrou duas etapas: no um primeiro momento realizou-se revisão teórica, tratando de esclarecer os principais conceitos do trabalho, ou seja, compreender o que são políticas públicas, agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Foi possível conhecer parte do debate sobre essas temáticas, os sujeitos envolvidos, e especificamente compreender, via dialogo com os assentados, quais políticas públicas eles acessavam e a realidade desses trabalhadores. A pesquisa evidenciou que grande parte dos assentados entrevistados não tinha acesso a políticas públicas.
A fim de contribuir para a compreensão do papel e dos desafios da educação geográfica no contexto da pandemia da Covid - 19, este texto procura problematizar resultados obtidos de um primeiro conjunto de ações realizadas no âmbito de um projeto de extensão desenvolvido pelo grupo EducartGeo, da Unicentro, Paraná. Depois de apresentar os encaminhamentos metodológicos de elaboração e implementação do projeto, o texto descreve as contradições relacionadas às políticas educacionais emergenciais propostas no Estado do Paraná em função da suspensão das aulas presenciais na educação básica. Destaca ainda a importância de se preservar a autonomia docente neste período de isolamento social a fim de garantir o uso consciente e contextualizado dos diferentes recursos de ensino remoto, e consequentemente, o oferecimento de uma educação pública de qualidade e transformadora.
A revolução tecnológica vem propiciando a intensificação da forma capitalista de produzir na agropecuária promovendo verdadeira reestruturação no setor. A partir disso, novos espaços agrícolas podem ser incorporados à produção e ao consumo globalizados, já outros permanecem no sistema tradicional. Nesse contexto, o trabalho busca compreender as particularidades da agricultura familiar e agricultura patronal, evidenciando estes diferentes padrões na produção agrícola, pecuária das distintas regiões do estado. Para isso, por meio da sistematização da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE - Produção Agrícola e Pecuária Municipal dos anos de 2014 e 2015, do Censo Agropecuário de 2006 e da geração de cartogramas sobre o tema, identifica-se a organização territorial da agropecuária no Paraná. Os resultados mostram que é inegável que o território está dividido por regiões e lugares que se especializam, sustentados pela ciência, técnica e informação (com predominância de commodities). Por outro lado, em outras se resiste com as técnicas tradicionais na produção de alimentos. Essa desigualdade produz um cenário agropecuário conflituoso quanto ao uso e posse da terra.
O estudo busca recuperar os principais aspectos paisagísticos e econômico-sociais da comunidade rural de Linha Esperança. Essa localidade surgiu por volta de 1897, no município de Prudentópolis, região sudeste do Paraná, com a vinda de imigrantes ucranianos para o Brasil. A história de Linha Esperança ainda não foi ampla e oficialmente registrada, portanto, para resgatar os principais acontecimentos de seu período inicial, recorreu-se aos registros documentais do período e à memória de alguns moradores e seus depoimentos que muito enriqueceram o trabalho realizado, quando somados às informações constantes nos registros paroquiais existentes. Nesse sentido, a abordagem baseada na geografia histórica subsidiou toda a construção do trabalho por permitir, via um inventário de informações acerca dos principais instantes que ficaram marcados no tempo e reconstituir com maior fidedignidade a geografia do passado de Linha Esperança, que nos faz compreender a geografia do presente. Para fundamentar este trabalho, utilizouse a linguagem fotográfica, pesquisa bibliográfica e história oral. Salienta-se o interesse em continuar as discussões sobre a geografia histórica da localidade e reiterar o valor deste campo de investigação como fonte importante de informação acerca do passado, com vistas à compreensão da dinâmica local contemporânea.
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