PurposeThis study aims to analyse the gender composition of the 99 most liquid Brazilian companies listed in the Brazilian stock exchange (BM&FBovespa) in 2011. It proposes a discussion about gender inequality in Brazilian companies and provides data, made available for the first time to national and international literature, on gender composition in Brazilian boards.Design/methodology/approachThis is a quantitative study, whose data were collected from the Annual Report of Corporate Governance of Listed Companies 2011 prepared by the Capital Aberto magazine on the makeup of the boards of the 100 most liquid Brazilian publicly traded companies. Descriptive multivariate regression tests were carried out to refine these findings.FindingsThe results show that only 5.4 per cent of the positions in the boards of these companies are occupied by women. Firms that have been listed for longer in the stock market and have more seats in their boards are more likely to have women directors in these boards, suggesting gender inequality in the 99 companies surveyed.Research limitations/implicationsThis study has a limitation with regards to the type of female board members in the sample. In other words, the authors were unable to determine if they were external or internal to the companies.Practical implicationsThe study discusses gender inequality in Brazilian companies and contributes to the debate on a governmental proposal to adopt quota legislation to increase the number of women in boards of directors.Originality/valueThis study fulfils an identified need to know more about the gender composition of Brazilian boards.
<p>Este ensaio teórico objetiva delimitar as dimensões de um Sistema de Aprendizagem em Ação para o ensino de Administração. A proposição das dimensões do sistema surgiu da necessidade de introduzir um ambiente presencial ou virtual de aprendizagem, que auxilie docentes e discentes no processo de aprendizagem mais significativo, com recursos físicos e tecnológicos adequados ao contexto do mundo do trabalho contemporâneo. O sistema foi proposto com base em perspectivas teóricas da aprendizagem autodirecionada, da transformadora,<br />da aprendizagem em ação e de sua contextualização para o campo de ensino superior em gestão. O sistema de aprendizagem em ação abrange cinco dimensões articuladas: 1) o ambiente de aprendizagem do ensino em administração, 2) os estilos de aprendizagem dos professores e alunos, 3) a experiência docente e discente, 4) as estratégias de ensino em ação, e 5) a reflexão em ação. Considera-se que o sistema proposto, apesar dos desafios para a sua implantação no ensino de administração, pode aumentar as possibilidades de conexão entre<br />a teoria difundida no contexto da formação acadêmica do administrador e a prática profissional no contexto das organizações, tornando o processo de aprendizagem mais significativo e transformador. </p>
Em 2011, a Divisão de ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade da ANPAD completou dez anos de existência e de consolidação do seu papel como promotora de discussões transversais, de caráter pedagógico, metodológico e institucional, da área de Administração como um todo. A criação no interior da Divisão de outro tema destinado a questões institucionais -Estudos Históricos, Reflexivos ou Críticos sobre as áreas de Administração e Contabilidade -foi um dos principais fatores que impulsionaram a Divisão a promover o III EnEPQ como espaço indutor do debate e de reflexões críticas de problemas específicos considerados relevantes para a área. O momento não poderia ser mais propício à reflexão sobre o que significa ensinar e pesquisar no Brasil e sobre o que se poderia chamar de trabalhos de qualidade. A escolha de um tema de interesse da comunidade e de três brilhantes professorespesquisadores ocorreu nesse cenário de planejamento do encontro de uma Divisão que, em virtude de sua essência, não pode eximir-se de participar da reflexão, da promoção da informação reflexiva e da disponibilidade em mudar.A partir das reações provocadas pelos textos dos painelistas -Maria Ester de Freitas, Alexandre Faria e Rafael Alcadipani, publicados na Seção Opinião desta publicação (v. 9, n.4) iniciamos, a seguir, a discussão de alguns pressupostos que assumimos como ponto de partida para a busca do foco e do argumento central deste ensaio. Qual Produtivismo? Saudades de 2008Definições, algumas por vezes irônicas, e diferentes compreensões críticas do que seja este fenômeno cultural, de origem econômica, ideológica e filosófica, chamado produtivismo acadêmico, já foram amplamente tratadas na literatura brasileira, principalmente no campo de educação (SGUISSARDI, 2010a;2010b; BIANCHETTI e SGUISSARDI, 2009; BIANCHETTI e MACHADO, 2009). A própria definição é dialética, pois já engendra em si a crítica: forma de avaliação centrada na quantidade pura e simples de produções/publicações, em geral pouco lidas ou que não têm maior importância científica, e que serve de parâmetro básico para as mais diversas formas de progressão na carreira acadêmica. A maior parte da crítica é direcionada ao fato de que o centro desse modelo reside em considerar o quanto docentes/pesquisadores/programas/instituições publicam em detrimento da qualidade científica ou da relevância social do que é publicado. Na pós-graduação brasileira em gestão -âmbito deste ensaio -o produtivismo acadêmico adquire força de sobrevivência e perpetuação pelos diversos dispositivos de incentivo ao desejo de competição entre: universidades, programas de pós-graduação, docentes-pesquisadores e, até mesmo, entre discentes (SGUISSARDI e SILVA JÚNIOR, 2009; BIANCHETTI e MACHADO, 2009). Ainda que a chegada oficial do produtivismo acadêmico no Brasil remeta ao final dos anos 1970 -época em que suas características e
AAnálise Sociológica do Discurso (ASD), vinculada à Tradição Espanhola de Pesquisa Social Qualitativa, e uma de suas escolhas mais habituais, sequer é mencionada nos manuais de métodos qualitativos e de análise do discurso. Nos estudos organizacionais, o intercâmbio com as discussões do campo da sociologia pode permitir a desmistificação da análise do discurso ao encontrar uma metodologia preocupada não com o estilo textual internalista, ou estrutura subjacente, mas com a atuação deste complexo fenômeno cognitivo e social chamado discurso. Esse ensaio tem como objetivo sistematizar os elementos epistemológicos e metodológicos da Análise Sociológica do Discurso. Está estruturado nas seções: a) análise das origens da ASD; b) sistematização de elementos teórico-epistemológicos elegidos como relevantes tanto à compreensão do método quanto a sua diferenciação; c) desenvolvimento dos elementos metodológicos da ASD; e, por fim, d) alerta crítico aos riscos de pseudoanálise em ASD. Pretende-se, assim, iniciar a delimitação do espaço da ASD no âmbito dos estudos organizacionais brasileiros. Palavras-chave:Análise do discurso. Pesquisa qualitativa. Metodologia de pesquisa. Estudos organizacionais. Abstract Sociological Discourse Analysis (SDA) linked to the Spanish Tradition of Social Qualitative Research, and one of its choices most common, is not even mentioned, in manuals of qualitative methods and discourse analysis. In organizational studies, the interchange with the discussions of the field of sociology can enable the demystification of discourse analysis to find a methodology concerned not with the internalist textual style, or its underlying structure, but with the performance of this complex phenomenon cognitive and social called discourse. This essay aims to systematize the epistemological and methodological elements of Sociological Discourse Analysis. Is structured in sections: a) analysis of the origins of SDA b) systematization of theoretical and epistemological elements selected as
Grupo de discusión como práctica de investigación en estudios organizacionales RESUMOO objetivo deste ensaio teórico-metodológico reside em apresentar e discutir a metodologia do Grupo de Discussão (GD) como prática grupal de pesquisa qualitativa, abrindo possibilidades posteriores para utilização no campo dos estudos organizacionais. Estruturam-se as seguintes etapas: alerta sobre o equívoco do entendimento da prática de GD como receituário; descrição sobre o que é GD e discurso grupal; diferenciação entre GD e focus group; discussão sobre os elementos técnicos do GD. Espera-se contribuir para a apresentação dessa metodologia aos pesquisadores do campo dos estudos organizacionais e para o desenvolvimento do lugar do grupal nas práticas de pesquisa social.PALAVRAS-CHAVE | Grupo de discussão, técnicas de pesquisa, práticas de grupo, pesquisa qualitativa, metodologia. (Gutiérrez, 2008(Gutiérrez, , 2009(Gutiérrez, , 2011Lapassade, 1989 ABSTRACT
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