In Brazil, female-headed households disproportionately experience food insecurity. However, empirical and theoretical evidence shows that women are better than men at allocating intra-household resources to achieve well-being. In observation of this paradox, the present work studies the process of poverty feminization, and presents a collective decision model to understand the vulnerability situation of women. Specifically, we aimed to observe how time use and food insecurity correlate. We estimated an ordered probit model with Brazilian National Household Sample Survey data. Our studies found that women manage a double burden of both paid and unpaid jobs. This increases their risk of food insecurity, confirming the importance of time allocation in household well-being. Conversely, this effect is inverted when household tasks are shared with another member, specifically the spouse. Single mother households still face several challenges, which require specific policies and studies.
Food security and nutrition is a multidimensional theme consisting of three pillars: food access, availability, and sufficiency. Given food security and nutrition's extent, its measures are usually limited. To address these limitations, this paper proposes the creation of a disaggregated food insecurity index for Brazilian states, with the three dimensions in mind. The results show that while food availability elevates the average of the index, the sufficiency still is a problem. Even though the distribution of and access to food in Brazil has increased in the last years, it was not combined with policies that guarantee its safety and quality, reinforcing the need for specific interventions considering regional particularities.
A violência contra a mulher apesar de não ser fenômeno recente, tem sua discussão em voga especialmente nas últimas décadas, quando da criação de leis e estudos específicos sobre o tema. Ela pode se manifestar de diferentes formas e é reproduzida também no ambiente universitário, dada sua expansão e representação da sociedade. No intuito de contribuir com este debate, o presente trabalho busca observar de que forma se perpetua a violência contra as estudantes de uma Universidade pública do interior de Minas Gerais. A análise tem como referência as teorias da vitimização e busca verificar se existe alguma relação entre as características da vítima e do ambiente social com o tipo de violência sofrida. Com a utilização de dados obtidos com a instituição, estima-se as probabilidades de sofrer violência a partir de um modelo probit binário. Complementarmente, utiliza-se um modelo bivariado para observar essa relação desagregada em violências objetivas e subjetivas. Os resultados da pesquisa – teóricos e empíricos -, mostram que algumas características individuais que aumentam a probabilidade de vitimização (o que, em hipótese alguma, sugere a culpabilização da vítima).
As formas de produção e reprodução rural vem se diversificando na medida em que os agentes econômicos precisam se adaptar a novas configurações sociais e demográficas. O trabalho fora da fazenda possui um importante papel como forma de adaptação dos produtores e demais residentes de zonas rurais a esse novo contexto. As diferentes motivações e contextos nos quais a diversificação do trabalho aparece como opção faz com que novas correntes analíticas empíricas e teóricas surjam no sentido de explicar o fenômeno. Neste sentido, o presente trabalho buscou analisar em perspectiva aplicada e comparada os principais conceitos encontrados na literatura do tema, bem como as evidências empíricas.
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