O presente trabalho teve como objetivo investigar a validade de uma medida de inteligência emocional correlacionando-a com medidas de inteligência, personalidade e desempenho profissional. Participaram do estudo 119 sujeitos, com idade entre 17 e 64 anos, de ambos os sexos e que trabalham em empresas situadas em municípios do interior do estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: Versão em Português do Mayer-Salovey-Caruso-Emotional Intelligence Test (MSCEIT), o Questionário Dezesseis Fatores da Personalidade (16PF), Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5), Avaliação de Desempenho respondido por duas pessoas (um supervisor e um colega). Os resultados apontam baixa correlação entre inteligência emocional e personalidade, bem como com inteligência. Indicam também que a faceta regulação das emoções se correlaciona com o desempenho profissional e apresenta validade incremental em relação à inteligência. Em suma conclui-se que a inteligência emocional constitui um tipo diferenciado de inteligência útil na avaliação psicológica no contexto organizacional.
RESUMO-O presente estudo objetiva a análise de ementas de disciplinas relacionadas à avaliação psicológica. Para tanto, foram consultadas 39 ementas referentes a 14 universidades dos estados do
RESUMO.A pesquisa teve como objetivo verificar quais os parâmetros psicométricos apresentados nos manuais de 19 instrumentos de avaliação da inteligência. Os elementos avaliados nos instrumentos foram: análise de itens, padronização, validade e precisão. Os resultados encontrados mostraram que, dos 19 testes avaliados, 89,5% apresentaram estudos de padronização, sendo que o procedimento mais utilizado na escolha dos sujeitos foi o não aleatório (62,2% dos testes). No que se refere à validade, a de construto foi a mais freqüente dentre os testes (94,7%). Observou-se que todos os instrumentos apresentaram verificação da precisão, sendo o método de consistência interna o mais aplicado (78,9%). Conclui-se que, embora os autores concordem que todos os testes devam realizar estudos de verificação dos parâmetros psicométricos e devam possuir normas regionais, tal prática ainda não se encontra totalmente difundida na avaliação psicológica brasileira, Palavras-chave: parâmetros psicométricos; inteligência; testes psicológicos. PSYCHOMETRIC PARAMETERS IN INTELLIGENCE TEST DIRECTIONSABSTRACT. This research aimed to verify the psychometric parameters presented in manuals of 19 intelligence tests. The psychometric properties included in the analysis were: item analysis, validity, reliability, and norms studies. The results indicated that 89.5% of the 19 tests presented norming studies. The procedure of sample selection was mostly non-random (62.2% of the tests). Construct validity was the most frequent method used among the studies (94.7%). All tests presented reliability studies, most of them using internal consistency coefficient (78.9%). It is concluded that although the authors agree that all tests need studies to verify psychometric parameters and studies to obtain regional norms this action isn't divulged totally yet in the Brazilian psychological assessment.
r e s u M e n A fin de responder a la pregunta ¿Qué está bien en las personas?, la psicología positiva estudia las cualidades humanas y la promoción de su funcionamiento positivo, en particular, los afectos positivos y negativos que aluden al resultado de la intensidad y frecuencia de las emociones vivenciadas. Con el objetivo de medir los afectos en dominios específicos, a saber: yo, familia, amigos y trabajo/finanzas, el presente estudio utilizó la Escala de Afectos Zanon en una versión modificada a la que se le hizo una adaptación en su instrucción, para verificar posibles diferencias en las medidas de los afectos. Participaron de la investigación 142 personas, con edades entre 15 y 87 años, con 7.74 de nota promedio para la vida en general. Entre los principales resultados, fueron identificadas diferencias significativas entre los sexos para afectos negativos y afectos positivos y, en relación con la edad, para los afectos negativos respecto del trabajo. Palabras clave psicología positiva; bienestar subjetivo; evaluación psicológica; testes psicológicos A b s t r A C tIn order to answer the question "What's right with people?" Positive Psychology aims to study the human qualities as well as promoting their positive functioning. The positive and negative affect are studied by the proposed approach and refer to the result of the intensity and frequency of experienced emotions. With the aim of measuring the affects in specific areas, namely 'I', 'Family', 'Friends' and 'Work / Finance', this study used the modified Zanon Scale Affects to detect differences in measures of affect. Participants were in the number of 142 people between 15 and 87 years old, with 7.74 average grade assigned for life in general. Among the main results, significant differences were found between genders for negative affect and positive affect, and with respect to age, there was a statistically significant negative affect toward work.
Embora o termo "Inteligência Emocional" tenha crescido popularmente com a publicação do livro Inteligência Emocional de Daniel Goleman em 1995, esse construto já é alvo de muitas pesquisas desde a década de 90, quando os autores Salovey e Mayer definiram esse conceito pela primeira vez.O livro Manual de Inteligência Emocional é dividido em quatro partes. A parte um aborda construtos básicos e é formada por sete capítulos; a parte dois, formada por seis capítulos, trata do desenvolvimento normal e anormal da inteligência emocional; a parte três, com quatro capítulos, abrange questões e métodos de avaliação; e a quarta e última parte discute as estratégias e intervenções de prevenção em cinco capítulos. O livro é composto, então, por 22 capítulos, escritos por autores ligados à prática e à pesquisa em Psicologia.No primeiro capítulo, a autora Sabrina Zirkel aborda o conceito e as raízes históricas da inteligência social, fazendo, sobretudo, uma revisão da atual literatura psicológica da perspectiva da inteligência social. Para a autora, o modelo de inteligência social presume diferentes suposições básicas a respeito do comportamento humano, podendo ser proposital e estratégico, quando orientado para a realização de algum objetivo. Pode ser também ativo, quando as pessoas interpretam ativamente o significado de seu ambiente social e as oportunidades e riscos apresentados. O comportamento pode ser também inerentemente social e contextualizado, tendo em vista que toda ação ocorre em um certo contexto cultural. É também evolutivo, dado o lugar e o estágio em que a pessoa se encontra no ciclo da vida e, por último, o comportamento pode ser cognitivo, visto que os esforços adaptativos das pessoas são criativos e imaginativos.Já no Capítulo 2, os autores Keith Topping, William Bremner e Elizabeth A. Holmes discutem a evolução conceitual da competência social, bem como sua importância. Sua complexidade, segundo os autores, se dá pelo fato de estudos experimentais indicarem que a aprendizagem social seria uma função de diversas variáveis, entre as quais estariam os processos de atenção, retenção, reprodução motora e motivação.No Capítulo 3, os autores Graeme J. Taylor e R. Michael Bagby abordam as bases históricas e as características clínicas do construto alexitimia. Discutem algumas semelhanças e diferenças entre a alexitimia, a inteligência emocional e outros construtos conceitualmente relacionados, bem como suas possíveis relações.A psicóloga Carolyn Saarni, no Capítulo 4, discute o conceito de competência emocional e suas conseqüências à medida que essas capacidades emocionais são adquiridas. Ainda, a autora comenta sobre a distinção entre a competência emocional e o conceito de inteligência emocional.No Capítulo 5, John D. Mayer, Peter Salovey e David R. discutem as diversas maneiras em que o termo inteligência emocional é usado. Explanam sobre três significados. O primeiro e mais amplo é uma acepção como zeitgeist, ou tendência intelectual cultural. Um segundo uso, mais popular, designa um grupo de traços de persona...
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