Certamente estas breves linhas serão insuficientes para traduzir o sentimento de gratidão que tenho por aqueles que, direta ou indiretamente, fizeram parte da longa jornada de pesquisa, reflexão e escrita. Gostaria de começar agradecendo imensamente a Mônica Amaral, primeiramente, por ela ter aceitado o desafio de orientar-me em um tema novo, trabalhoso e com poucos estudos prévios. Também sou bastante grata por ela ter me impulsionado e lutado ao meu lado viabilizando a realização do estágio na França; por fim, gostaria de enfatizar o quanto sua competência e experiência, além das zelosas leituras e orientações, me auxiliaram na realização de uma análise teórica aprofundada, expandindo minha visão de pesquisa em educação. Agradeço ao filósofo Dany-Robert Dufour, que me recebeu na Universitdade Paris VIII de forma acolhedora e solícita, estando sempre disponível para ler meus ensaios, indicar bibliografias e seminários, discutir as hipóteses da pesquisa ou, simplesmente, "filosofar" sobre psicanálise, cultura e educação. Ainda na França, contei com o apoio sempre gentil de outros professores da Universidade, especialmente da Marília Amorim, a quem agradeço pelo olhar crítico e significativas sugestões. Agradeço de maneira especial à professora Darcy Raiça pelo grande incentivo e pelas importantes dicas na fase de elaboração do projeto desta pesquisa. Sou bastante grata aos professores que aceitaram compor a banca de examinadores, tanto na fase da qualificação, quanto da defesa, e trouxeram-me valiosas contribuições:
RESUMOCláudia Dias Prioste N Introdução ão é de hoje que as questões ligadas à sexualidade causam incômodo aos educadores. A suposta liberação sexual, cujas raízes tocam o discurso psicanalítico, parece não ter sido suficiente para provocar fluidez do tema no ambiente escolar. Fala-se de sexo na mídia, as crianças cantam músicas que invocam conteúdos eróticos, assistem aos programas de televisão que apelam à sensualidade. Contudo, na escola, o tema ainda é tabu e fruto de resistência por parte dos educadores. Resistência essa que se intensifica quando envolve situação de inclusão escolar.A educação inclusiva, oriunda dos movimentos em prol dos Direitos Humanos e das reivindicações de equidade de oportunidade educacional para toPsicóloga, psicanalista, doutoranda em Psicologia
RESUMO: O fenômeno hikikomori, identificado no Japão nos anos de 1990, é uma condição psicossocial em que a pessoa, deliberadamente, se isola da sociedade por seis meses ou mais. Trata-se de um problema crescente no mundo. O caso descrito nesse estudo refere-se a um homem de 38 anos que havia abandonado o emprego há mais de dez anos e se mantido em isolamento social por mais de cinco. Sua rotina consistia em acessar jogos e páginas pornográficas na internet. A análise deste caso destacou alguns fatores psicodinâmicos que podem estar relacionados a um maior risco para o isolamento social: base narcísica frágil, fixação edipiana materna e dificuldade em lidar com conflitos na idade escolar. Além disso, destacou-se a hiperestimulação de fantasias virtuais, com ênfase no fetichismo, voyeurismo e sadomasoquismo. PALAVRAS-CHAVE:Hikikomori. Isolamento social. Fetichismo. Fantasia virtual. Cibercultura. Psicanálise. RESUMEN:El fenómeno hikikomori, identificado en Japón en la década de 1990, es una condición psicosocial en que la persona permanece completamente aislado de la sociedad por seis meses o más. Este es un problema creciente en el mundo. El caso descrito en este estudio es sobre un hombre de 38 años que había dejado su trabajo por más de diez años y permaneció en aislamiento social por más de cinco años. Su rutina consistía en acceder a juegos virtuales y páginas pornográficas en Internet. El análisis de este caso destacó algunos factores psicodinámicos que pueden estar relacionados con mayor riesgo de aislamiento social: una base narcisista frágil, la fijación edípica materna y la dificultad para lidiar con los conflictos escolares. Además, se destacó la hiperestimulación de fantasías virtuales, con énfasis en el fetichismo, el voyerismo y el sadomasoquismo.
Dissertação apresentada como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre em Educação, junto ao programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da USP, sob orientação da Profa. Dra. Maria Izabel
Resumo O fracasso escolar no Brasil é crônico e complexo, portanto, torna-se relevante uma escuta atenta daqueles que lidam com os desafios cotidianos das escolas públicas. Esta pesquisa teve o objetivo de identificar as hipóteses docentes sobre as dificuldades na aprendizagem escolar e analisar alguns aspectos subjacentes às explicações dadas por eles. A coleta de informações foi realizada por meio de 133 questionários e grupos focais com professores do Ensino Fundamental I. Utilizou-se a análise temática de conteúdo e frequências de palavras para sistematização e interpretação dos resultados. A maioria dos professores, 88%, afirma que as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas principalmente à falta de apoio e de estímulo das famílias; 69% destacam os aspectos relacionados aos alunos, como falta de interesse, de atenção, de pré-requisitos, além de problemas emocionais e de indisciplina. Ressaltam, ainda, questões pertinentes às políticas públicas: redução da idade para matrícula no EF sem as devidas adaptações estruturais na escola, material didático inadequado e a progressão continuada sem apoio às crianças com dificuldades. Concluímos que tais explicações se, em um primeiro momento, sugerem preconceitos quanto às famílias e alunos, em uma análise criteriosa, revelam sintomáticas contemporâneas da sociedade de consumo, dissonâncias na relação família-escola e desvalorização da educação. As falas dos professores denunciam um mercado de apostilas e de formações que desqualificam seus saberes. Os cursos formativos, apelidados de deformações docentes, parecem descontextualizados das problemáticas concretas enfrentadas pelas instituições públicas. Por fim, as falas também evidenciam o universo de manipulações midiáticas dos interesses e valores das famílias e dos alunos.
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