Barragens de rejeitos são reservatórios feitos com o objetivo de reter água e resíduos sólidos resultantes da extração de minérios para que evite danos ambientais. No Brasil, existem centenas e apesar de toda tecnologia envolvida, rompimentos continuam acontecendo e trazendo enormes prejuízos ambientais e sociais para a população. Um exemplo recente é o caso da barragem do Córrego do Feijão, localizada no município de Brumadinho, em Minas Gerais, que no dia 25 de janeiro de 2019 desmoronou resultando em um enorme desastre industrial, humanitário e ambiental impactando diretamente todos os habitantes da cidade, trazendo um número grande de vítimas fatais, desaparecidos e desalojados, além de diversos animais mortos, solo e rios contaminados pelos rejeitos de minério. O rejeito de minério de ferro pode ser considerado uma matéria-prima, visto que se torna um produto sustável e que atende aos requisitos técnicos exigidos pelas normas brasileira e internacional. São diferentes em suas características fazendo com que altere sua função e antes de usá-lo como uma alternativa de reaproveitamento são necessários alguns estudos e testes de ensaio em amostras de materiais de construção para avaliar qual a melhor forma de utilizá-lo. Através de diversas pesquisas e experimentos foram descobertas formas de reuso desse material na construção civil, como por exemplo em blocos cerâmicos. Dessa forma, através desse artigo buscamos uma alternativa para a redução dos passivos ambientais representados por essas barragens de rejeito, diminuindo consideravelmente o volume a ser represado nas barragens. Dar uma destinação para esses rejeitos será uma solução ambiental bastante satisfatória entre outras.
Resumo: Aços carbono são revestidos com Inconel 625® para atender os requisitos de projeto no Pré-Sal. Entretanto, isso gera microrregiões conhecidas como a zona não misturada (ZNM) e a zona parcialmente misturada (ZPM) sendo a sua formação relacionada a dissimilaridade entre o metal de base e o metal de adição. O objetivo desse artigo é analisar o efeito da diluição, da ZPM e da ZNM e do reaquecimento dessas microrregiões sobre a resistência ao arrancamento do aço 9%Ni revestido com a liga Inconel 625®. A ZNM tem direções cristalográficas similares a ZAC e é CCC igual a ZAC. A ZPM apresenta direções cristalográficas mais heterogêneas quando comparadas ao metal de solda e é CFC igual ao metal de solda. A nanodureza da ZPM é similar a ZAC e até 42,5% maior que o metal de solda. A nanodureza da ZNM é até 14,9% menor que ZPM, até 48,2% menor que o metal de solda e até 15% menor que a ZAC. Todos os corpos de prova tiveram a propagação da trinca no metal de solda e atendem o requisito de 140 MPa mínimo para a tensão de cisalhamento. A diluição apresenta uma correlação com a tensão de cisalhamento.
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