INTRODUÇÃO: A utilização de plantas na prevenção e no tratamento de doenças é prática milenar. O babaçu (Orbignya phalerata) é uma palmeira nativa do meio norte do Brasil, tendo sua maior concentração no Estdo do Maranhão. O pó do mesocarpo do coco babaçu é popularmente conhecido como amido e tem sido usado como alimento e como medicamento por apresentar atividade antiinflamatória, imunomoduladora, analgésica e antipirética. OBJETIVO: Avaliar o efeito do extrato aquoso do mesocarpo de Orbignya phalerata na cicatrização do estômago em ratos, sob aspectos morfológico e tensiométrico. MÉTODOS: Quarenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos foram submetidos à incisão longitudinal de 1cm no corpo gástrico e síntese em plano único com pontos separados de polipropilene 6-0. Após este procedimento comum, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos, Orbignya (GO) e Controle (GC), contendo 20 animais cada. No GO utilizou-se dose única intra-peritoneal de extrato aquoso da planta na dose de 50mg/kg e no GC, água destilada, 1ml/kg de peso. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos de 10, conforme o dia da morte dos animais, nos 3° e 7° dias do período pós-operatório. Após a morte, foi realizado o inventário da cavidade abdominal e procedeu-se a retirada do estômago, com posterior avaliação tensiométrica e análise miccccroscópica. Na análise comparativa entre os dois grupos utilizou parâmetros macroscópicos e microscópicos da cicatrização. RESULTADOS: Não foram detectados abscessos, fístulas ou hematomas em nenhum animal. Houve aderências abdominais nos animais dos 3° e 7° dias do período pós-operatório nos dois grupos. Houve deiscência da gastrorrafia em um rato do sub-grupo GO morto no 3º dia. A resistência à insuflação de ar atmosférico foi maior no GC de três dias (p=0,087). A análise dos parâmetros histológicos demonstrou diferença estatisticamente significativa apenas quanto à coaptação das bordas, favorecendo o sub-grupo GO de sete dias (p-0,000). CONCLUSÃO: O extrato aquoso do mesocarpo de Orbignya phalerata, na dose e via de acesso utilizadas, favoreceu a coaptação das bordas da gastrorrafia nos animais mortos no 7º dia do período pós-operatório.
Background Studies that describe metastases to the gastrointestinal (GI) tract are restricted to small case series. An increase in the frequency of this condition is expected, so it would be useful to better characterize the endoscopic aspects of metastasis to the GI tract. The aims of this study were to describe the frequency and endoscopic features of the lesions, and to analyze the survival rate after diagnosis of metastasis. Methods This was a retrospective, single-center, observational study, conducted between 2009 and 2017. Patients with metastasis to the GI tract were included. Results 95 patients were included. Melanoma (25.3 %), lung (15.8 %), and breast (14.7 %) were the most frequent primary tumors. The most common endoscopic presentation was a solitary, ulcerated lesion in the gastric body. Conventional biopsy was diagnostic in 98.9 % of the cases. The mean and median survival rates were 13.3 months (95 % confidence interval [CI] 8.2 – 18.3) and 4.7 months (95 %CI 3.7 – 5.6), respectively. Palliative treatment with chemo- and/or radiotherapy after the diagnosis of the metastasis was related to a higher survival rate. Conclusions Melanoma, lung, and breast cancer were the most common primary tumors to metastasize to the GI tract. The endoscopic features could not predict the primary site of the tumor. The finding of metastasis in the GI tract is related to the final stage of the cancer disease but patients who received palliative treatment with chemo- and/or radiotherapy after diagnosis of GI metastasis had higher survival rates.
80 (variação: 40-100). Os tumores primários foram: três neoplasias de pulmão, dois de rim, dois de esôfago, um de mama, um de pâncreas, um de laringe e um de útero. A apresentação clínica do sangramento foi: melena em nove (81%), hematoquezia em um (9%) e hematêmese em dois (18%) pacientes. Cinco pacientes (45%) apresentaram instabilidade hemodinâmica e nove (81%) receberam concentrado de hemácias. Ao exame endoscópico, quatro (36%) pacientes apresentavam sangramento em porejamento e os demais, coágulos ou hematina aderidos à lesão. Foi realizado tratamento endoscópico em três (27%) pacientes: dois com argônio e um com injeção de adrenalina com sucesso. Dois pacientes, que não realizaram tratamento endoscópico, foram encaminhados para ressecção cirúrgica da metástase, e um, para radioterapia hemostática. Dos cinco pacientes que não receberam tratamento hemostático, três apresentaram ressangramento em 30 dias. A sobrevida média dos pacientes a partir do primeiro episódio de hemorragia foi de: 259 dias (variação: 3 -1406 DP: 143) Conclusão: O sangramento por metástases no trato gastrointestinal é infrequente, porém com alta morbi-mortalidade. O tratamento hemostático endoscópico, quando possível, representa relevante estratégia. ABCDExpress 2017;1(2):733Codigo: 63843 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
Introdução: Ressecção endoscópica da mucosa sob imersão d'água (REMi) é considerada técnica segura e eficaz para o tratamento das lesões colorretais. Alguns autores defendem o exame prévio das lesões ecoendoscópico com miniprobe, marcação das bordas com plasma de argônio e o uso de cap na extremidade do colonoscópico. O melhor ajuste do eletrocautério também permanece controverso. Objetivos: avaliar a eficácia e segurança da REMi sem exame com miniprobe prévio, marcação feita com a ponta da alça e sem o uso de cap para remoção de lesões planas e sésseis colorretais. Método: estudo prospectivo com pacientes consecutivos submetidos à REMi. A técnica foi realizada com colonoscópio padrão sem o uso de cap. Nenhuma lesão foi examinada com ecoendoscópio. As bordas das lesões foram marcadas com ponta da alça. A insuflação era desligada e o ar luminal aspirado com subsequente infusão de água em temperatura ambiente. Não foi realizada injeção na submucosa ou caso fosse necessária, seria considerada falha terapêutica. Os ajustes do eletrocautério foram: ENDOCUT, DRYCUT ou AUTOCUT. O leito de ressecção era cuidadosamente examinado e clipes metálicos utilizados se houvesse sangramento. Resultados: Entre janeiro de 2016 e março de 2017, foram incluídos 52 pacientes com 62 lesões colorretais medindo entre 10 e 40 mm (média de 16 mm). A média de idade foi de 67 anos (53 -87), e 32 eram do sexo feminino (61,5%). O modo mais utilizado foi o ENDOCUT (61,5%), seguido pelo AUTOCUT (26,9%) e DRYCUT (11,5%). Todas as lesões, exceto uma (que necessitou de injeção submucosa complementar), foram removidas com sucesso com a técnica REMi. Dois pacientes (ambos utilizando o modo AUTOCUT) apresentaram sangramento imediato que foram tratados com clipes. Nenhum precisou transfusão sanguínea. Uma paciente apresentou dor abdominal, sem pneumoperitôneo, sendo considerada síndrome pós polipectomia. Não houve perfuração e nem sangramento tardio. Discussão: Este estudo corrobora os dados da literatura indicando níveis aceitáveis de sucesso técnico e baixa incidência de efeitos adversos da REMi. Os resultados com a versão mais simplificada da técnica foram semelhantes aos da REMi consagrada (com cap, marcação com argônio e miniprobe). Talvez, com a simplificação da técnica, a REMi possa se tornar mais difundida. Outros estudos comparando a técnica simplificada com a consagrada, os diferentes ajustes e, sobretudo a REMi com a mucosectomia com injeção submucosa são necessários. ABCDExpress 2017;1(2):580Codigo: 60813 Acesso está disponível em www.revistaabcd.com.br e www.sbad2017.com.br Acesso pelo
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