Este artigo tem por objetivo discutir regimes de visualidades reproduzidos em memes de internet, especialmente àqueles que trazem na sua constituição imagética a representação de Barbara Kely, artista amapaense que ganhou evidência na cidade de Macapá e passou a ser veiculada nesses artefatos digitais. A análise das imagens busca problematizar as relações que os memes de internet estabelecem na cultura visual midiatizada e seus desdobramentos discursivos. Contribuições teóricas de autores(as) como Mirzoeff (2016), Mitchell (2002), Shifman (2014), Bergson (2004) e Butler (2001) são utilizadas para construir um campo analítico que articula os conceitos de humor, diferença e heteronormatividade a partir da perspectiva da cultura visual.
Neste artigo abordamos as Pedagogias Culturais como possibilidades de materialização dos processos de aprendizagem que decorrem de concepções pós-críticas de currículo educativo. No texto, focamos a emergência do “meme” de internet, como um dispositivo capaz de acionar memórias e estimular a criação de narrativas abertas, que provocam outros olhares sobre o trânsito/fluxo entre imagens, cotidiano, pedagogias e currículo.
Neste artigo abordamos as Pedagogias Culturais como possibilidades de materialização dos processos de aprendizagem que decorrem de concepções pós-críticas de currículo educativo. No texto, focamos a emergência do "meme" de internet, como um dispositivo capaz de acionar memórias e estimular a criação de narrativas abertas, que provocam outros olhares sobre o trânsito/fluxo entre imagens, cotidiano, pedagogias e currículo.Palavras-chave: "Meme" de internet. Pedagogias culturais. Currículo.
ResumoEste artigo reflete sobre as imagens armazenadas nos telefones celulares de um grupo de estudantes do Ensino Fundamental e suas reverberações no contexto educativo, compreendendo a ação de armazenar tais imagens como mote difusor de processos de subjetivações. Utiliza a análise de discurso para considerar as regularidades e inconstâncias existentes nos modos que estudantes e professoras de Artes veem e são vistos pelas imagens. Discute sobre as formas que os colaboradores da pesquisa relacionam-se com as imagens, principalmente, no contexto escolar a partir de alguns princípios da Educação da Cultura Visual. Palavras-chave: Imagem, Processo de subjetivação, Ensino de Artes Visuais, Cultura Visual.
AbstractThis article reflects upon the images stored on the mobile phones of a group of elementary school students and their reverberations in the educational context, including the action of storing such images as a spreading motto of subjectivity processes. This paper uses discourse analysis to address the regularities and inconsistencies that exist within the ways students and Art teachers see and are seen through images. This work discusses the ways research participants relate to images especially through some principles of Visual Culture Education. Keywords: Image, Process of subjectivation, Visual Arts Teaching, Visual Culture.
IntroduçãoIniciada em 2011 e concluída 2013, no Programa de Mestrado em Artes Visuais (PPGAV-UFPB/UFPE), esta pesquisa foi desenvolvida por Clicia Coelho, na condição de mestranda, sob a orientação do prof. Dr. Erinaldo Alves do Nascimento, da UFPB (COELHO, 2013).Surgiu de uma experiência de docência em Artes e da necessidade de compreender algumas situações vivenciadas por professores e estudantes, no cotidiano, relativas à presença do telefone celular na escola e, principalmente, discutir as imagens armazenadas pelos estudantes em tais dispositivos.O objetivo da pesquisa foi conhecer como eram as narrativas visuais (fixas e móveis) e orais que um grupo de estudantes do 9º ano, de uma escola pública, em Macapá/AP-BR, armazenava e transportava diariamente, nos seus telefones celulares e como as professoras de Arte desta escola relacionavam-se com tais imagens.
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