Resumo: O presente estudo analisa a participação política de mulheres na América Latina a partir da presença delas nos legislativos nacionais. São privilegiados fatores institucionais, destacadamente duas variáveis: existência ou não de cotas de gênero e formato de lista eleitoral (aberta ou fechada). Objetiva-se responder se a combinação de lista fechada e existência de cotas potencializa a eleição de mulheres nas câmaras baixas ou únicas de 14 países latino-americanos. São levantados dados históricos da presença de mulheres, os quais permitiram agrupar os casos em três conjuntos, posteriormente analisados de forma qualitativa. O estudo permitiu confirmar a hipótese do efeito cumulativo, tendo os países que apresentam as duas variáveis demonstrado os melhores resultados; ao mesmo tempo, questioná-la, em parte, ao identificar países como o Equador, o qual está entre os que possuem maior porcentagem e apresenta somente uma das variáveis.
In 2019, wildfires in the Amazon renewed international concern about Brazilian environmental policy, led by Jair Bolsonaro. As one of the biggest repositories of the world's biodiversity, the Amazon Rainforest has been a source of concern in global environmental governance. Given this salience, one would expect that domestic governance would be highly permeated by professionals with international circulation and that transnational ties would be a central target of Bolsonaro's populist nationalistic perspective. In this article, I seek to understand whether and how professionals involved in policymaking in the Brazilian Ministry of the Environment are connected to national and international organizations, by analyzing the networks of career paths of high-ranking staff in the Rousseff, Temer and Bolsonaro administrations. The data show a consistently low percentage of ties between professionals and international organizations. However, the types of international experience and knowledge that are deemed important shifted significantly under Bolsonaro.
Ad hoc coalitions (AHCs) are an indispensable but scantly conceptualized part of global governance. In recent years, several typologies and classifications of global governance arrangements have been provided, mostly differentiating them based on their organizational design features of degree of formality and membership composition. These do not capture AHCs and the role they play in global governance. In this article, we not only provide a conceptualization of AHCs, but also propose ways in which AHCs fit within the broader global governance architecture. We argue that what sets AHCs apart is not so much their (in)formality or membership, but rather their short-notice creation, their task-specific purpose and their temporarily circumscribed existence. We therefore define AHCs as autonomous arrangements with a task-specific mandate established at short notice for a limited time frame. We then develop a research agenda on the nature and future of AHCs, including their short- and long-term relationship with other multilateral arrangements in the global governance architecture. This is important, as we do yet not know how AHCs complement, compete and impact on international organizations and international crisis response.
O presente artigo analisa a presença brasileira na África, durante os dois mandatos do Presidente Lula da Silva (2003-2010). Parte-se do entendimento de que as aproximações anteriores entre esses dois lados do Oceano Atlântico eram difusas e sem continuidade, com momentos de maior ou menor aproximação, em relação aos contextos internos (governos) ou externos (configuração do sistema internacional). Já no século XXI, por um lado, tem se revalorizado o papel da África na política internacional ao mesmo passo que verifica-se uma nova forma de inserção brasileira nesse cenário; essa política brasileira busca atender tanto ao contexto de reemergência do continente africano no sistema internacional, quanto ao redirecionamento da política externa para uma ênfase de concertação e cooperação multilateral, especialmente nas relações Sul-Sul.No entanto, mesmo com uma retomada ampla dessas relações, não se pode caracterizar uma inflexão profunda nessa dinâmica a partir de 2003; o que se observa gradualmente é uma inserção do continente na estratégia multilateralista do governo Lula da Silva, amparada pela construção de uma política continental para a África. Marcada por uma continuidade amplificada e intensificada das políticas iniciadas no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, fortemente baseadas na aproximação governamental, essa política, atualmente, depende da postura do governo Dilma, para prosseguir com os resultados alcançados no governo anterior.
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