Objetivo: Revisar a literatura científica acerca do mecanismo de ação e possíveis aplicabilidades clínicas da Fibrina Rica em Plaquetas (FRP) na área da medicina. Revisão bibliográfica: A FRP é um concentrado plaquetário rico em fatores de crescimento, leucócitos e plaquetas. Esse produto tem como objetivo promover uma regeneração tecidual mais eficiente e de forma rápida. Para obtê-lo, usa-se sangue fresco e o centrifuga, reunindo os componentes mais ativos da amostra. Esses componentes, somados a neutrófilos e plaquetas, promovem a regeneração tecidual. Atualmente, a FRP é de caráter experimental na medicina, embora seja utilizado para fins odontológicos, melhorando a cicatrização nos procedimentos cirúrgicos. Nos estudos apresentados, os resultados têm sido positivos quanto ao seu uso em lesões de continuidade da pele e para fins estéticos. Considerações finais: Os estudos analisados demonstraram que a partir do seu rico arsenal de fatores de crescimento, a FRP tem apresentado resultados satisfatórios na cicatrização de diversas lesões e na redução do tempo de recuperação do paciente. Dessa forma, a FRP surge como uma nova abordagem para reparação tecidual.
Objetivo: Demonstrar o caso de uma paciente com Dermatose Acantolítica Papular, uma dermatopatia benigna, extremamente rara e complexa. Detalhamento do caso: Mulher, 31 anos, procura dermatologista queixando-se da presença de lesões, no tronco e costas, extremamente pruriginosas que apresentam piora importante com calor. Ao exame, apresenta lesões eritematopapulosas e crostas distribuídas em região infra mamária bilateral e lombar central, ausência de malignidade e sem demais alterações significantes em outras áreas. A biópsia evidenciou a presença de uma área focal de ortoceratose, hipergranulose e acantose com acantólise suprabasal; observando-se uma coluna de ortoceratose e presença de corpos redondos e grãos. Na derme, foi visualizado um leve infiltrado inflamatório linfocitário perivascular superficial com alguns eosinófilos. Considerações finais: Neste estudo, a patologia foi tardiamente diagnosticada causando anos de desconforto e piora da qualidade de vida da paciente. Apesar de se tratar de uma patologia benigna, está frequentemente associada a desordens malignas fazendo com que seja importante o rastreamento daquelas encontradas com maior frequência.
A esporotricose é uma micose cutânea, subcutânea ou sistêmica causada pela inoculação traumática do fungo saprofítico Sporothrix schenckii. A transmissão zoonótica, relacionada com mordeduras e arranhaduras de felinos infectados, tem sido demonstrada, principalmente no Estado do Rio de Janeiro (RJ). O objetivo deste estudo é descrever um caso de esporotricose em pré-escolar de três anos de idade, natural da cidade de Vassouras, RJ, desenvolvida após a arranhadura de felino doméstico. O paciente desenvolveu a forma linfocutânea em membro superior esquerdo, padrão não comumente descrito em pacientes pediátricos, nos quais predominam as formas cutâneas localizadas na face e tronco. O paciente foi tratado por meio da administração oral de itraconazol, especialmente manipulado em solução oral. Este estudo também enfatiza a necessidade de aumentar a capacidade dos profissionais no Estado do Rio de Janeiro em reconhecer este agravo, em especial no contexto do atendimento pediátrico.
A pele reveste o corpo humano e torna-se sujeita a diferentes tipos de lesões, sendo que a grande maioria delas são provocadas por exposição solar contínua e progressiva. Os profissionais que exercem seu trabalho em ambiente externo, como os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), estão mais sujeitos aos danos ocasionados pela radiação ultravioleta (UV), principalmente aqueles que negligenciam os fatores protetores. Objetivo: conhecer os hábitos de exposição solar dos ACS que atuam nas 21 Unidades Básicas de Saúde do município de Vassouras, Rio de Janeiro. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, realizado no período entre agosto de 2020 e agosto de 2022, com a obtenção de informações através de questionários estruturados com 41 ACS. Resultados: 80% das ACS realizam visitas mais de 4 vezes na semana, com uma exposição média de mais 4 horas diárias, sendo que dessas foi superior a 50% os indivíduos que se expõem entre 10:00 hrs e 14:00 hrs. 71% dos pesquisados relatam já ter apresentado alguma história de queimadura solar durante a vida. Das ACS apenas 41% afirmam utilizar filtro solar com frequência, dessas 56% utilizam apenas no verão. 68% não usam outros mecanismos de fotoproteção além do filtro solar. Conclusão: Esses dados permitem orientar medidas coletivas para prevenção de lesões dermatológicas.
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