Cerca de 23 milhões de pessoas são portadoras de Insuficiência Cardíaca, havendo dois milhões de novos casos diagnosticados a cada ano no mundo, constituindo a primeira causa de internação hospitalar, em pacientes acima de 60 anos de idade no Brasil. Objetivo: Traçar um panorama epidemiológico de insuficiência cardíaca por macrorregião brasileira durante 10 anos. Métodos: realizado através de dados obtidos no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) - Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Morbidade Hospitalar, sobre o panorama epidemiológico da insuficiência cardíaca no período entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019. Resultados: Foi observado que as internações para tratamento de IC possuem predominância do caráter de urgência. No sistema de morbidade hospitalar, a faixa de idade prevalente, em adultos, foi entre 70 a 79 anos e, em crianças, os menores de 1 ano, com 13.374 casos. A taxa de mortalidade brasileira, nos 10 anos pesquisados, foi de 10,13. Conclusão: No Brasil, o número de internações por insuficiência cardíaca é elevado, assim como o de mortalidade. Por isso, é importante investir na prevenção primária das doenças cardiovasculares, assim como na secundária e terciária.
O câncer de pele é a neoplasia maligna de maior incidência no Brasil. É dividido em Melanoma e Não Melanoma.O câncer de pele acomete mais as populações de pele clara. Sendo o câncer de pele não melanoma o mais frequente, especificamente o carcinoma basocelular. O objetivo do presente estudo foi analisar a prevalência epidemiológica crítica e estatisticamente, com as informações existentes sobre os casos de câncer de pele em registro brasileiro. A metodologia utilizada foi a busca na base de dados do DATASUS pelo Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Morbidade Hospitalar, sobre o panorama epidemiológico do câncer de pele no período entre Janeiro de 2009 e Dezembro de 2019.O ano 2019 foi o ano de maior índice de câncer de pele.ARegião Sudeste foi a que se destacou, em diversas variáveis, como a região que apresentou o maior número de internações, óbitos e gastos com o câncer de pele no período analisado. Conclui-se que no Brasil, o número de internações por câncer de pele é elevado, assim como o de mortalidade. Por isso, é importante investir na promoção da saúde, prevenção da doença, na detecção precoce, na assistência aos pacientes e na vigilância pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O câncer de mama é a neoplasia maligna feminina mais incidente no Brasil, a qual tem como opção terapêutica a mastectomia. Assim como o diagnóstico, o tratamento da neoplasia desencadeia distúrbios físicos e emocionais nas pacientes, o que poderia ser minimizado pela reconstrução mamária, podendo ser feita com implante de próteses. O objetivo do estudo foi analisar a epidemiologia nacional nos últimos 10 anos das mamoplastias reconstrutivas pós-mastectomia com implante de próteses. Para tal fez-se uma coleta de dados do DATASUS, de janeiro de 2009 a dezembro de 2019, analisando número de internações, distribuição geográfica, número de óbitos, tempo médio de internação, caráter de atendimento, complexidade, valores total e médio de internação. No período analisado, houve 15.775 procedimentos, sendo eles liderados pela região Sudeste (9.698), enquanto a região Norte apresentou o menor número de internações (280). A maioria apresentou caráter eletivo (85,12%), todos foram considerados de média complexidade, sendo obtidos resultados de 3 óbitos. A média de permanência hospitalar nacional foi de 2,0 dias e os valores total e médio foram, respectivamente R$ 14.176.879,60 e R$ 898,69. Desta forma, conclui-se que a região Sudeste apresenta o maior número de procedimentos e gastos, o que pode ser explicado pela sua concentração de especialistas e recursos. Ademais, é de suma importância destacar como a reconstrução mamária melhora a qualidade de vida das pacientes e, apesar disso, não é amplamente realizada no território brasileiro. Palavras-chave: Mastectomia; Mamoplastia; Epidemiologia; Implantes de Mama.
A pele reveste o corpo humano e torna-se sujeita a diferentes tipos de lesões, sendo que a grande maioria delas são provocadas por exposição solar contínua e progressiva. Os profissionais que exercem seu trabalho em ambiente externo, como os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), estão mais sujeitos aos danos ocasionados pela radiação ultravioleta (UV), principalmente aqueles que negligenciam os fatores protetores. Objetivo: conhecer os hábitos de exposição solar dos ACS que atuam nas 21 Unidades Básicas de Saúde do município de Vassouras, Rio de Janeiro. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, realizado no período entre agosto de 2020 e agosto de 2022, com a obtenção de informações através de questionários estruturados com 41 ACS. Resultados: 80% das ACS realizam visitas mais de 4 vezes na semana, com uma exposição média de mais 4 horas diárias, sendo que dessas foi superior a 50% os indivíduos que se expõem entre 10:00 hrs e 14:00 hrs. 71% dos pesquisados relatam já ter apresentado alguma história de queimadura solar durante a vida. Das ACS apenas 41% afirmam utilizar filtro solar com frequência, dessas 56% utilizam apenas no verão. 68% não usam outros mecanismos de fotoproteção além do filtro solar. Conclusão: Esses dados permitem orientar medidas coletivas para prevenção de lesões dermatológicas.
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