A Educação do Campo prioriza o ensino de qualidade e defende o respeito às especificidades dos sujeitos e dos seus territórios. Sob essa perspectiva, a disciplina de Ciências apresenta desafios em sua prática, já que exige conhecimentos e ferramentas adequadas de intervenção, no intuito de avalizar significações sociais, políticas, econômicas e culturais. Em busca de atender às referidas expectativas, descrevemos o presente relato de experiência, desenvolvido a partir da temática “Quintais”, com ações que envolvem o ensino de Ciências (foco em Agroecologia) e que utilizam, como recurso pedagógico, a Facilitação Gráfica. Assim, destacamos uma proposta pedagógica motivadora e participativa, havendo grande satisfação por parte dos envolvidos, além de possibilitar reflexões sobre a produção de conhecimentos, que, por sua vez, visa superar a educação fragmentada e descontextualizada. Ainda, salientamos certas significações acerca do papel do docente, da importância da Agroecologia e da valorização do campo.
Ao refletir sobre alternativas metodológicas, torna-se importante contextualizar o Ensino de Ciências sob o viés na Educação do Campo, com a finalidade de promover a participação efetiva dos estudantes no processo de construção de conhecimentos. A Experimentação Problematizadora tem sido enfatizada pelo seu grande potencial pedagógico, auxiliando no processo de construção dos saberes, por intermédio de questionamentos, com o intuito de superar o ensino fragmentado. Nessa perspectiva, buscou-se identificar os principais desafios enfrentados pelos educadores de Ciências em utilizar a Experimentação Problematizadora enquanto metodologia ativa nas Escolas Comunitárias Rurais de Jaguaré - ES, que adotam o Regime de Alternância. Para tanto, participaram do presente estudo três professoras, representando as três escolas pesquisadas. A pesquisa possui caráter qualitativo, e para coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas e as informações obtidas foram gravadas e, posteriormente analisadas. Foi possível constatar que a Experimentação Problematizadora pode despertar o pensamento crítico dos estudantes, que por sua vez, se tornam protagonistas desse processo, contribuindo nas reflexões acerca das consequências da Ciência na Sociedade e nas possibilidades de enfrentamento dos problemas.
A ludicidade em ambiente escolar favorece o desenvolvimento de ações investigativas e criativas no processo de ensino e aprendizagem. Este artigo apresenta o jogo didático como estratégia pedagógica para o ensino de Ciências. O jogo de tabuleiro denominado: “Guardiões da Biodiversidade”, com direcionamento ao bioma da Mata Atlântica, foi confeccionado com recursos de baixo custo e de fácil acessibilidade. Selecionou-se, como público-alvo, a turma do 7º ano dos anos finais do Ensino Fundamental, realizando o estudo em uma escola pública urbana e regular da Zona da Mata Mineira (MG), em 2019. Trata-se, assim, de uma pesquisa de caráter qualitativo e as informações obtidas foram organizadas a partir da análise descritiva. Atesta-se que o jogo didático constitui uma alternativa viável para construção de conhecimentos no ensino de Ciências de forma interdisciplinar, ao estimular as relações de cooperação e socialização entre educador-educando e educandos-educandos.
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