SummaryBackgroundThe mortality burden in children aged 5–14 years in the WHO European Region has not been comprehensively studied. We assessed the distribution and trends of the main causes of death among children aged 5–9 years and 10–14 years from 1990 to 2016, for 51 countries in the WHO European Region.MethodsWe used data from vital registration systems, cancer registries, and police records from 1980 to 2016 to estimate cause-specific mortality using the Cause of Death Ensemble model.FindingsFor children aged 5–9 years, all-cause mortality rates (per 100 000 population) were estimated to be 46·3 (95% uncertainty interval [UI] 45·1–47·5) in 1990 and 19·5 (18·1–20·9) in 2016, reflecting a 58·0% (54·7–61·1) decline. For children aged 10–14 years, all-cause mortality rates (per 100 000 population) were 37·9 (37·3–38·6) in 1990 and 20·1 (18·8–21·3) in 2016, reflecting a 47·1% (43·8–50·4) decline. In 2016, we estimated 10 740 deaths (95% UI 9970–11 542) in children aged 5–9 years and 10 279 deaths (9652–10 897) in those aged 10–14 years in the WHO European Region. Injuries (road injuries, drowning, and other injuries) caused 4163 deaths (3820–4540; 38·7% of total deaths) in children aged 5–9 years and 4468 deaths (4162–4812; 43·5% of total) in those aged 10–14 years in 2016. Neoplasms caused 2161 deaths (1872–2406; 20·1% of total deaths) in children aged 5–9 years and 1943 deaths (1749–2101; 18·9% of total deaths) in those aged 10–14 years in 2016. Notable differences existed in cause-specific mortality rates between the European subregions, from a two-times difference for leukaemia to a 20-times difference for lower respiratory infections between the Commonwealth of Independent States (CIS) and EU15 (the 15 member states that had joined the European Union before May, 2004).InterpretationMarked progress has been made in reducing the mortality burden in children aged 5–14 years over the past 26 years in the WHO European Region. More deaths could be prevented, especially in CIS countries, through intervention and prevention efforts focusing on the leading causes of death, which are road injuries, drowning, and lower respiratory infections. The findings of our study could be used as a baseline to assess the effect of implementation of programmes and policies on child mortality burden.FundingWHO and Bill & Melinda Gates Foundation.
Cancer mortality data for 1979-81 are presented for the state of Rio de Janeiro, Brazil. The population in 1980 was over 11 million, and more than 30,000 deaths (11% of the total) were certified as being due to cancer during the 3-year period. Death certification was fairly complete, and for two-thirds there was complementary medical evidence of the certified cause of death. Cancers of the stomach, lung and female breast accounted for one-third of all cancers, and cancers of the oesophagus and liver ranked 4th and 5th, respectively, among both sexes combined. Lung cancer mortality was higher in both sexes (ASR 27.9 in males, 6.1 in females) than elsewhere in Brazil. Mortality from liver cancer (ASR 5.9 in males, 4.5 in females) was more than 8 times higher than in the city of São Paulo. Cervix cancer mortality was only one-third of that of Fortaleza, a rural state. The results confirm large regional differences in the pattern of cancer mortality within Brazil.
Introdução: A sífilis congênita (SC) é uma doença evitável, que pode ser eliminada por meio da detecção eficaz no pré-natal e do tratamento adequado das mulheres grávidas infectadas. Entretanto, o número de casos de sífilis em gestantes e de SC cresceu exponencialmente nos últimos cinco anos. No ano de 2016, notificaram-se 37.436 casos de sífilis em gestantes e 20.474 casos de SC (50 casos / 100 mil nascidos vivos). Apesar da crescente detecção de casos de SC e do baixo custo do tratamento, o país não alcançou a meta proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar a SC. Objetivo: Este estudo visa analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis em gestantes e de SC notificados no estado do Rio de Janeiro (RJ) nos dois últimos anos para quais o Sistema de Vigilância Epidemiológica disponibiliza dados (2016 e 2017). Métodos: Estudo descritivo realizado com o uso de dados colhidos da base do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) para o Estado do RJ, Brasil, no biênio 2016‒2017, e do Boletim Epidemiológico, Secretaria de Vigilância em Saúde - Sífilis 2017. Entre as variáveis disponibilizadas, analisaram-se realização do pré-natal, diagnóstico de sífilis materna e tratamento materno. Discussão: Nos anos de 2016-2017, 6.361 casos de SC foram notificados pelo SINAN. De um total de 6.362 gestantes diagnosticadas com sífilis no período, 83,2% (5.292) tinham realizado pré-natal, 10,6% (676) não tinham realizado pré-natal e não havia informação sobre a realização da assistência pré-natal em 6,2% dos casos. O diagnóstico de sífilis ocorreu durante o pré-natal em 3.915 casos (61,6%), no momento do parto/curetagem em 1.783 pacientes (28%) e após o parto em 330 casos (5,2%). Em 12 (0,2%) mulheres, não houve diagnóstico de sífilis e em 321 casos o diagnóstico foi ignorado (5%). Dados de 2016 mostraram que 94,3% das 5.540 gestantes foram tratadas com pelo menos uma dose de penicilina benzatina independente da forma clínica, 0,7% foram tratadas com outro esquema, 2% não realizaram o tratamento e para 3% dos casos não consta o dado sobre o tratamento. Conclusão: Pode-se reduzir significativamente a incidência de SC com um conjunto relativamente simples de intervenções. Para isso, é preciso assegurar que todas as gestantes diagnosticadas, bem como seus parceiros e recém-natos, tenham acesso a serviços de saúde de qualidade e, consequentemente, sejam tratados de forma adequada. O preenchimento adequado das fichas de notificação compulsória e da caderneta de gestante pelos profissionais de saúde também é imprescindível. Como se pode observar, alguns dados se encontram omissos do sistema de vigilância epidemiológica. A disponibilidade dessas informações é importante para traçar novas estratégias, a fim de atingir a meta proposta pela OMS: eliminar a SC.
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como morte materna aquela que ocorre durante a gestação ou em um período de 42 dias após o seu término, independentemente da duração ou da localização, decorrente de qualquer causa relacionada com a gravidez ou de medidas em relação a ela, porém não de causas acidentais ou incidentais. O óbito materno direto é aquele relacionado à gestação, parto ou puerpério, e o indireto relaciona-se a doenças maternas preexistentes ou contraídas durante esse mesmo período. Em 2000, a Organização das Nações Unidas estabeleceu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), de acordo com os quais o Brasil atingiria 35 óbitos/100 mil nascidos vivos (NV) até 2015. O Ministério da Saúde estima que a Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi aproximadamente o dobro do objetivo (60/100 mil NV) em 2015. Redobrados esforços serão necessários para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de 30 óbitos/100 mil NV em 2030. Objetivo: Analisar a tendência da RMM no estado do Rio de Janeiro (RJ) no período de 2005 a 2016 e descrever os óbitos de gestantes e puérperas em 2016, de acordo com as variáveis sociodemográficas disponíveis. Métodos: Estudo descritivo realizado com base em dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do RJ, Brasil, 2005‒2016. A população alvo deste estudo consistiu nas mulheres residentes no estado do RJ que apresentaram mortalidade materna registrada no DATASUS. Entre as variáveis disponibilizadas pelo sistema de informação acessado, analisaram-se, além dos óbitos ocorridos no estado em 2005‒2016, as causas do óbito, escolaridade, idade e etnia. Resultados: A RMM no Estado do RJ se manteve estável ao longo do período estudado. No entanto, a mortalidade materna por causas diretas mostrou queda de 27%, passando de 52 óbitos/100 mil NV em 2005 para 38 óbitos/100.000 NV em 2016. Em contrapartida, as causas indiretas apresentaram aumento de 180% no mesmo período, variando de 10 a 28 óbitos/100.000 NV. No que tange às variáveis sociodemográficas, observa-se que em 2016 as maiores RMM no estado do RJ foram entre mulheres negras, de 40-49 anos, com escolaridade menor que quatro anos. Quanto à etiologia, a síndrome hipertensiva da gravidez foi a principal causa de morte materna, seguida de hemorragia obstétrica, aborto e infecção. Conclusão: A diminuição dos óbitos por causas diretas e o aumento daqueles por causas indiretas sugerem melhora na atenção durante o momento do parto. No entanto, ainda se perdem oportunidades na identificação de riscos durante a atenção pré-natal. Em 2009, por exemplo, houve aumento da RMM por causas indiretas, principalmente em consequência do surto de H1N1 no RJ, risco que poderia ter sido minimizado com atenção pré-natal de qualidade. Ações conjuntas são necessárias para contemplar cuidados tanto no período pré-natal quanto no momento do parto, a fim de atingir a meta estabelecida pelos ODS.
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