A disponibilidade de vários exames e procedimentos médicos, sintomas subjetivos resistentes ao tratamento, um desejo da classe médica de descartar todas as causas médicas potenciais e a falta de informação sobre a Síndrome de Munchausen por procuração (MSBP) são algumas das razões para um diagnóstico tardio. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a importância da informação dos profissionais da saúde sobre a MSBP. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada, através da base de dados PUBMED. Foi utilizado o protocolo PRISMA para realização desta revisão. Resultados: Dos 117 artigos encontrados, 8 foram selecionados para o artigo. Discussão: Apesar de alguns estudos relatarem o aumento do conhecimento pelos profissionais da saúde sobre a MSBP, existe uma subestimação de casos. Conclusões: Um dos motivos para a subestimação é a falta de informação dos profissionais da área da saúde sobre essa síndrome.
Introdução: Glioblastoma Multiforme (GBM) é o tumor cerebral mais frequente em adultos e possui uma alta taxa de mortalidade. A média de sobrevida dos pacientes com esse tipo de câncer é de 12 meses. Além disso, ele costuma apresentar resistência aos tratamentos convencionais. Desse modo, estão sendo investigados tratamentos auxiliares para o GBM, incluindo o uso de cepas modificadas de vírus, dentre os quais estão o Vírus da Zika (ZIKV) e o Vírus do Sarampo (MV). Objetivos: Analisar duas terapias oncolíticas virais auxiliares no combate ao GBM. Métodos: Foi feita uma revisão sistemática sem metanálise, cujos artigos foram buscados nas bases de dados eletrônicas PubMed e SciELO. Os critérios de inclusão foram: artigos com o idioma em inglês e português, publicados entre 2013 e 2018, cujos estudos fossem do tipo ensaio clínico, com não humanos sendo a população em estudo. Foram encontrados 21 artigos, porém apenas 5 foram selecionados, pois cumpriam os critérios de inclusão. O protocolo utilizado foi o PRISMA. Resultados: Com a análise dos estudos, podemos observar que o GBM possui células iniciadoras de tumor (GSCs), que aumentam a malignidade tumoral e a resistência terapêutica, e em decorrência disso e por ter alta chance de recorrência, várias terapias estão sendo testadas para auxiliar no tratamento do GBM, incluindo a terapia oncolítica viral. Os mecanismos dessas terapias ainda não são bem conhecidos, mas observou-se que o ZIKV atuou induzindo a síntese de digoxina nas células tumorais, a qual inibe a bomba sódio-potássio e ativa a Caspase-3, que gera apoptose, liberando espécies reativas de oxigênio e ocasionando a morte celular, de forma a alterar a tradução do DNA, afetando a síntese proteica. Já o vírus do sarampo atuou produzindo um efeito citotóxico sobre as células do GBM, gerando uma inibição do crescimento do tumor. A partir da análise dos estudos, constatamos que os benefícios dessas terapias são o fato de possuírem seletividade pelas células tumorais e de aumentarem a sobrevida. Conclusão: Apesar de terem sido analisados vírus modificados de diferentes cepas, concluimos que mais estudos precisam ser realizados com o intuito de conhecer melhor os efeitos do uso desse tipo de terapia, podendo até ser estudada a combinação do ZIKV com o MV, pois percebemos que ambos os vírus atuam interferindo nas GSCs, porém em receptores diferentes. Isso somado à quimioterapia e à ressecção cirúrgia pode ter um efeito mais eficiente no combate ao GBM.
Introdução: O carcinoma hepatocelular (CHC) ou hepatocarcinoma representa cerca de 85% dos cânceres primários do fígado, sendo reconhecido por sua agressividade e elevadas taxas de mortalidade a partir do princípio dos sintomas. Estima-se uma sobrevida média inferior a um mês após o início das manifestações, caso não seja estabelecido um projeto terapêutico. Com base na baixa eficácia e restrição dos tratamentos disponíveis, novos estudos indicam que o desenvolvimento do CHC pode ser modulado pela microbiota intestinal, propondo uma nova perspectiva terapêutica a partir do uso de probióticos. Objetivo: Analisar a influência da microbiota e o uso de probióticos na hepatocarcinogênese. Método: Efetuou-se uma revisão sistemática sem metanálise a partir das bases de dados Scielo e PubMed com itens publicados no período de 2006 a 2015, em língua inglesa. Foram encontrados 16 artigos, dos quais apenas 3 foram escolhidos por seguirem os critérios definidos acima. Resultados: O eixo intestinofígado propicia vulnerabilidade hepática aos efeitos de altas concentrações de produtos tóxicos no sistema portal. Um estudo em modelo animal demonstrou que variações da microbiota enteral induz um aumento da produção de ácido desoxicólico (DCA) pelas bactérias patogênicas. Este metabólico é reconhecido pelas anomalias causadas ao DNA das células perissinusoidais do fígado, predispondo à liberação de produtos inflamatórios e progressão de tumores. Outro estudo para avaliar o uso de probióticos na redução da excreção urinária de aflatoxina-B1, elemento discernido como hepatocarcinogênico humano, evidenciou alterações significativas. Destaca-se a diminuição das taxas dessa toxina em 36% na semana 3 e 55% na semana 5 de tratamento (p=0,005) no grupo que fez uso de probióticos à base de Lactobacillus e Propionibacterium em detrimento do grupo placebo, constatando a possibilidade de bloqueio da absorção de aflatoxina a partir da administração de probióticos. Realizou-se uma pesquisa em pacientes submetidos à ressecção hepática para mensurar os efeitos pós-operatórios do uso de probióticos. O grupo em terapia probiótica apresentou apenas 3% de infecções pós-cirúrgicas versus 48% do grupo que recebeu somente fibras. Conclusão: As evidências apresentadas demonstram a influência da microbiota intestinal na hepatocarcinogênese, tornando a abordagem probiótica instrumento de prevenção ao desenvolvimento de CHC e infecções pósoperatórias em pacientes que realizaram ressecção hepática.
RESUMO O programa de vacinação do Brasil demonstra ser competente no combate a difteria, porém foram encontrados problemas no processo de descartes dos resíduos da vacinação, sendo preciso novas estratégias que busquem evitar riscos ambientais e a saúde da população. O artigo propõe avaliar a eficiência no combate à difteria a partir da vacinação e o seu processo de despejo no meio ambiente na cidade de Juazeiro do Norte-C E. Foi realizado um levantamento de dados da cobertura vacinal e a incidência de casos da doença pelo Sistema do Departamento de Informática do SUS. Nota-se que na cidade de Juazeiro do Norte-C E, o último caso notificado de difteria foi em 2003. Os anos seguintes não apresentaram nenhuma prevalência da doença o que gerou base para análise da cobertura vacinal na região. Houve um aumento da cobertura vacinal contra a difteria durante os anos após casos registrados da doença. Em 2003, a vacina aplicada ainda era DTP e sua cobertura foi bem reduzida comparada ao dos anos seguintes. Nos anos de 2013 a 2015 os tipos de vacina contra a difteria aumentaram, surgiu a união da DTP+Hib com a da hepatite formando a Pentavalente e a DTPa para gestantes. Em outros dados coletados do SIPNI, em Juazeiro do Norte nos anos 2009 a 2011, em uma população de 12.183 crianças entre 4 e 6 anos, apenas 3798 (31,17%) receberam o segundo reforço da DTP. Foi possível identificar as diferenças no uso de vacinas sem e com agulhas, demostrando as vantagens para o meio ambiente, pacientes e profissionais da adequação ao sistema cutâneo sem agulhas. Outra prática comum no p rocesso de descarte final das vacinas é a incineração dos materiais. Esse processo emite gases poluentes que prejudicam a saúde humana e o meio ambiente. A eficiência da vacinação diftérica reduziu o número de casos da doença na cidade de Juazeiro do Norte. A produção de vacinas em larga escala aumenta o lixo hospitalar contaminante que se descartado de maneira incorreta interfere no meio ambiente. Alternativas tecnológicas e científicas para o descarte adequado da vacina diftérica contribuem e contribuirão de maneira significativa para a preservação ambiental e saúde humana.
Objetivo: revisão de literatura sobre integração sensorial e o Método Padovan®, correlacionando-os a fim de demonstrar como o Método trabalha dentro desta abordagem de estimulação sensório-motora e, assim, analisar os benefícios dessa terapia. Fontes de dados: bases de dados: Medline, Scielo, Periódico CAPES e LILACS. Foram selecionados artigos publicados entre o período de 2010 a 2021 e incluídos 6 artigos publicados sobre o Método Padovan® fornecidos pelos próprios autores. Os descritores usados foram: Integração sensorial, neuroplasticidade, desenvolvimento infantil e terapia ocupacional com todas as combinações possíveis entre eles. Todos os artigos selecionados foram publicados na língua inglesa. Síntese dos dados: A busca forneceu 2631 estudos sobre integração sensorial. A partir destes, foram selecionados 347 artigos da Medline, 6 da Scielo, 926 do portal CAPES, 302 da LILACS, além dos 6 sobre o Método Padovan® cedidos pelos autores. Após critérios de inclusão e exclusão 34 artigos foram analisados na sua íntegra e, após cruzadas as informações sobre integração sensorial e a Terapia Padovan®, viu-se que a mesma tem em sua constituição os fundamentos da estimulação sensório-motora. Conclusão: Estímulos sensoriais externos são fundamentais para o desenvolvimento do Sistema Nervoso Central. Assim o Método Padovan®, pode ser utilizado como abordagem de terapia de Integração sensorial, tratando distúrbios do neurodesenvolvimento.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.