Este trabalho apresenta o relato de uma experiência da disciplina de estágio supervisionado, do curso de Licenciatura em Matemática, que foi realizado no segundo ano do Ensino Médio, em um colégio da rede estadual de educação. Para o desenvolvimento das atividades estudaram-se alguns trabalhos desenvolvidos por Wankel e Blessinger (2012), Dullius e Quartieri (2015) e Ibraihm (2016), para fundamentação teórica dessa pesquisa. Além disso, analisaram-se os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio a fim de compreender melhor esse nível de ensino. Assistiu-se previamente seis aulas na turma na qual foi realizado o estágio, para fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. O conteúdo trabalhado foi Trigonometria no Triângulo Retângulo, onde se relacionou o conteúdo com o cotidiano dos estudantes, utilizando o software matemático Geogebra para os alunos simularem diferentes relações trigonométricas de modo a enriquecerem o aprendizado. No final do trabalho foi realizada uma avaliação individual escrita, onde mais de 60% da turma obteve nota acima da média.
Resumo No presente artigo interessa-nos capturar nas experiências dos alunos quando desenvolvem atividades de Modelagem Matemática elementos que nos permitam descrever a Modelagem Matemática em termos semióticos a partir dessas experiências. Nossos resultados levam em conta uma pesquisa empírica em que atividades de Modelagem Matemática são desenvolvidas por alunos de um curso de Licenciatura em Matemática. A interpretação semiótica nos permite inferir que as ações dos alunos se assentam nas categorias de Peirce caracterizadas como primeiridade, secundidade e terceiridade, compreendendo as perspectivas fenomenológica e ontológica destas categorias. Neste sentido, modelar matematicamente uma situação atende às peculiaridades de um fenômeno capaz de produzir conhecimento na perspectiva peirceana, segundo a qual a identificação de um continuum das três categorias é o indício desta construção. É justamente neste sentido que a experiência emanada de terceiridade faz com que o objeto, neste caso a Modelagem Matemática, já não seja para o intérprete, o aluno, como a coisa que era, mas como a coisa que se tornou depois do processo de experimentação mediado pelos signos interpretantes. A interpretação semiótica das experiências dos alunos nos leva a uma descrição da Modelagem Matemática em termos semióticos a qual assegura que, para que os alunos que se apropriem da Modelagem Matemática devem ter experiências relativas à identificação do que é Modelagem Matemática (ser Modelagem Matemática) ao mesmo tempo em que desenvolvem atividades de Modelagem (fazer Modelagem Matemática), ou seja, são interdependentes na constituição do fenômeno Modelagem Matemática as perspectivas fenomenológica e ontológica das categorias peirceanas.
Resumo: Neste artigo investigamos o processo comunicacional estabelecido em um contexto cujo foco é ensinar e aprender o fazer modelagem matemática. Nossas reflexões se fundamentam em um quadro teórico, considerando elementos da semiótica peirceana, associados à análise interpretativa de três episódios relativos a aulas de uma disciplina de Modelagem Matemática, em um curso de Licenciatura em Matemática. Do ponto de vista semiótico, concluímos que o uso e a produção de signos intermedeiam a conjunção entre enunciador (professor) e objeto (fazer modelagem matemática), bem como entre signos interpretantes e intérpretes (alunos). Desta intermediação decorrem commens (indícios de aprendizagem), como consequência do processo comunicacional evocado no fazer modelagem matemática.
principalmente no ano de 2017, por meio da realização de um trabalho acadêmico, denominado produções textuais. A modelagem matemática é compreendida como uma alternativa pedagógica que aborda problemas não essencialmente matemáticos, por meio da Matemática. Pautados nessa concepção, a inserção das atividades é iniciada na disciplina de Seminários da Prática, que compõe a grade curricular do quinto semestre do curso. A intenção de utilizar a Modelagem Matemática nas aulas e, principalmente, nas produções textuais, consiste em desenvolver atividades que permitam que os estudantes utilizem diferentes linguagens matemáticas, organizem e representem os dados, bem como desenvolvam e interpretem modelos matemáticos que tenham potencial para descrever situações do cotidiano.
Tipo: Relato de Experiência Inovadora (EI) Categoria: Conteúdos e Habilidades Setor Educacional: EDUCAÇÃO SUPERIOR RESUMO Neste relato, temos por objetivo apresentar as práticas que desenvolvemos no curso de Licenciatura em Matemática, na modalidade EaD, que versam à inserção da Trajetória Hipotética de Aprendizagem (THA). No quinto semestre, essa temática é abordada na disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática, possibilitando reflexões sobre seus pressupostos teóricos e exemplificando sua realização. No sexto semestre, os estudos são aprofundados, por meio da disciplina Estágio Curricular Obrigatório III e, por fim, no último semestre, na disciplina de Projeto de Ensino, os estudantes sintetizam e aplicam seus conhecimentos na elaboração de uma THA em forma de artigo. Em suma, compreendemos que a THA é um processo que proporciona ao futuro professor, não somente refletir sobre o conteúdo matemático e a forma como irá abordá-lo em sala de aula, sendo necessário, também, levantar hipóteses a respeito das diferentes formas como os alunos lidarão com esse conteúdo durante o processo de aprendizagem.
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