Nota-se que os discentes que hoje ingressam em Instituições de Ensino Superior (IES) pertencem a uma geração com características diferentes das gerações anteriores. Geração que ficou muito mais exposta à tecnologia do que suas antecessoras, o que influenciou seu comportamento, atitude e preferências. Considerando este contexto, a presente pesquisa objetivou verificar quais as características do bom professor (ou professor exemplar) de acordo com a percepção dos discentes do curso de graduação em Ciências Contábeis. Estas características, utilizadas no questionário, foram fundamentadas em estudos anteriores, incluindo: conhecimento, didática, comportamento, entre outras. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário eletrônico e os alunos foram convidados via e-mail, sendo obtidas 108 respostas (26% da população). Os resultados da pesquisa indicam que, quando analisadas individualmente, as características mais valorizadas pelos estudantes são relacionadas com o domínio do conteúdo e a capacidade do professor de explicá-lo claramente. Ao realizar a análise fatorial, o resultado mostrou que o Relacionamento do professor com os alunos tem o maior peso na definição do bom professor (39%). Em segundo lugar, ficou o constructo de Planejamento/Conhecimento/Didática (11%). A variável Tecnologia apareceu como um terceiro fator na perspectiva dos alunos sobre o bom professor (6%). Dessa forma, os resultados indicam que características essenciais em um professor, como o Conhecimento e Didática, mantiveram-se com o tempo. Contudo, a nova geração preza por um bom relacionamento entre o professor e aluno, além de demonstrar interesse na utilização de tecnologia pelos professores.
<p>Com a adesão do Brasil às normas internacionais de contabilidade, o setor agropecuário passou a elaborar seus demonstrativos contábeis seguindo o pronunciamento técnico CPC 29 (IAS 41). O referido documento tem o objetivo de estabelecer o tratamento contábil e as respectivas divulgações relacionadas aos ativos biológicos e produtos agrícolas. Considerando esse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo inferir qual o nível de conformidade das empresas de capital aberto de acordo com o pronunciamento técnico CPC 29. A importância do tema justifica-se por se tratar de um assunto contemporâneo e pouco abordado na literatura brasileira, sendo de grande relevância à contabilidade das empresas agropecuárias expressarem seus valores o mais próximo da realidade do mercado, atendendo, assim, às exigências internacionais. A pesquisa é classificada como descritiva e, inicialmente, apurou-se com a Economática® todas as empresas da Bovespa que apresentaram saldo de ativos biológicos em dezembro de 2010 (n = 24). Os achados da pesquisa indicam que as empresas não estão evidenciando todas as informações exigidas pelo pronunciamento técnico; a média de conformidade das empresas foi de 57%. Para averiguar se havia relação entre as variáveis de representatividade do ativo biológico e conformidade, foi realizado o teste de correlação. Com isso, averiguou-se que, quanto maior a representatividade do ativo biológico, maior é o nível de conformidade da empresa. É essencial uma atitude mais eficiente por parte das empresas perante o tratamento contábil exigido pelo pronunciamento CPC 29, para que se possa obter um melhor nível de evidenciação de seus ativos biológicos.</p><p>Palavras-chave:<strong> </strong>Ativo biológico. Produto agrícola. CPC 29. Contabilidade.</p>
RESUMOO objetivo principal do presente artigo é o de explorar o uso de um teste que visa identificar os estilos de aprendizagem dos alunos do curso de graduação de Ciências Contábeis. Pretende, pois, responder as seguintes questões: qual o estilo de aprendizagem predominante na amostra pesquisada? Qual o estilo de aprendizagem menos presente? Há diferenças entre os estilos de aprendizagem de alunos de uma instituição pública e de uma instituição privada? O trabalho aplicou o modelo de David Kolb para investigar os Estilos de Aprendizagem dos alunos de Ciências Contábeis. Foram aplicados questionários em uma amostra dos alunos de duas instituições, sendo uma pública e uma privada, localizadas no estado do Paraná, durante três anos (n=402). Concluiu-se que, para os alunos desta amostra, o estilo de aprendizagem predominante é o estilo Convergente, sendo o estilo de aprendizagem menos presente o estilo Divergente. No total de turmas pesquisadas (12 turmas), uma turma apresentou como estilo de aprendizagem presente na maioria dos alunos o estilo Acomodador. Os resultados diferem, parcialmente, da pesquisa realizada por Paton et al (2004), no que diz respeito ao estilo de aprendizagem predominante. Embora o estilo de aprendizagem convergente tenha se apresentado como o mais presente, com 58% dos alunos da amostra pesquisada, estes resultados evidenciam a presença de outros estilos, em percentual de 42%. Dessa forma, pode-se concluir que não se deve adotar as mesmas técnicas de aprendizagem para todas as turmas e para todos os alunos, esperando-se obter o mesmo resultado, pois os estilos de aprendizagem dos alunos diferem entre si, apresentando características próprias, de acordo com o comportamento do indivíduo durante o processo de ensino-aprendizagem. Palavras
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